Adúltero.

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Wanda sobressaltou na cama, se assustando ao olhar pelas persianas da janela e notar que já era de noite.

Hela só podia ter colocado algo em seu suco para que dormisse a tarde toda e acordasse aquele horário.

Pegou o celular entre os lençóis vermelhos da cama, tomando um segundo susto ao ver que já era mais de meia-noite.

Queria muito acreditar que estava apenas descansando e que não fora dopada pela mulher.

Levantou da cama, tirando as roupas do almoço, fazendo o mesmo com os acessórios, trocando tudo por um pijama da Hello Kitty.

Por trás de todas aquelas "trevas" da garota, ela era apenas uma adolescente que gostava de coisas consideradas fofas e em especial da Hello Kitty.

Deixando aqueles pensamentos de lado sobre sua mãe, Wanda saiu do quarto e encontrou tudo como esperava: escuro.

Caminhou cegamente até a cozinha, apoiando as mãos na parede e estranhando a luz fraca que vinha do cômodo.

Se colocou nas pontas dos pés e seguiu em silêncio, tentando não causar nenhum ruído, ficando surpresa ao ver Natasha de costas e pensativa bebendo um copo de água.

Os olhos da traquina desceram pelas costas nuas da mulher que só vestia uma lingerie preta, tentando não imaginar o motivo dela estar assim

Coragem a dela de comer sua mãe.

Guerreira.

Pensamentos assim rondavam sua cabeça, rindo baixo e acabando por chamar atenção da mulher que se virou assustada, vendo a garota ali.

Natasha poderia ter reparado em tudo mas seus olhos pousaram nas vestes da garota. Estava totalmente diferente do que havia visto hoje mais cedo no almoço.

O pijama da Hello Kitty caia perfeitamente no corpo da mais baixa. A pele leitosa à mostra, tão diferente de algumas horas atrás, a blusa que parecia o dobro do tamanho dela mas que a deixava adorável, a parte de baixo que quase não cobria suas coxas grossas.

Natasha engoliu a seco quando notou que estava observando demais aquela parte em específico do corpo da enteada.

— O que está fazendo aqui? — Natasha perguntou, voltando a beber água pois curiosamente sua boca ficou seca.

— Que eu saiba essa é minha casa? Eu que pergunto, o que uma mulher tão... Bonita está fazendo na minha cozinha? — O sorrisinho ladino dançava nos lábios delicados e macios da rebelde, se aproximando cada vez mais de Natasha que ficava em alerta.

Aquela garota era um perigo.

— Perdão, eu vim beber um copo de água mas já estou subindo para o quarto da sua mãe. — Riu nervosa.

— Céus, eu não entendo. O que você viu nela? - Decidiu perguntar o que estava presa há tempos na garganta, se sentindo aliviada. — Ela tem o dobro da sua idade, não que eu me importe com isso mas você me entendeu, você é muita areia pro caminhãozinho quebrado dela aguentar.

Lançou, deixando Natasha estática.

— Eu... Bom, eu... — Começou, limpando a garganta e deixando o copo vazio encima da pia. — Sua mãe é uma mulher maneira, gosto da companhia dela.

Mentiu.

Wanda viu nos olhos dela que ela estava mentindo.

— Então você precisa de terapia. Não sabe o quanto essa mulher é má. — Decidiu deixar a outra com essa pulga atrás da orelha, se aproximando mais. — Estranho eu ter dormido a tarde toda, não acha?

— Você estava dormindo? Sua mãe disse que tinha ido para a casa de uma amiga. — Natasha franziu o cenho, trincando o maxilar e aquilo foi uma visão fodidamente gostosa que Wanda agradeceu aos céus por poder vislumbrar nesse momento.

— Acho que ela não é sincera com você, Tasha.

Tasha, aquilo saindo da boca da mais baixa deixava Natasha louca.

As mãos de Wanda pousaram no abdômen da ruiva, se permitindo tocar a pele macia e firme da mulher, não vendo nenhuma relutância da parte dela.

— Você é tão linda, não sei se é sorte dela ou azar seu. — Revirou os olhos claros em desdém, sentindo as mãos de Natasha caírem sobre o quadril pequeno mas volumoso, ofegando com o aperto no local.

Ela tinha uma pegada tão quente, um simples gesto amoleceu Wanda.

— Notei que você anda me provocando bastante, pirralha... O que ganha com isso? — Disse baixo e bem próximo da orelha de Wanda, descendo o rosto até o pescoço, aspirando o aroma delicioso de sua pele.

— Eu ganho sua atenção, Tasha! — Respondeu sincera, sendo levada pelos toques de Natasha, deixando um gemido manso escapar ao ter o traseiro apertado com gana.

— Cacete, garota. Você é uma delícia, aquela hora do almoço que usou esse pézinho de vagabunda pra me atiçar me deixou louca, tive que pensar em muitas coisas ruins para não ficar dura e ter que resolver isso de um jeito que eu não gosto. — Estava falando de sua mãe, Wanda teve quase certeza.

Natasha finalmente havia caído na armadilha de Wanda e agora não tinha volta, só aquelas palavras já mostravam o adúltero que era e desejava ardentemente a filha de sua noiva.

— Ela não dá conta, né? Eu vejo, você parece nada satisfeita com esse noivado. — Atreveu-se a dizer, recebendo como resposta um aperto forte no traseiro que arrancou da mais baixa um gemido que fora rapidamente contido pela mão livre da mulher.

— Não se esqueça que sua mãe está dormindo no andar de cima, pirralha. — Ralhou baixo, destampando aos poucos a boquinha bonita dela, deslizando o polegar pelo lábio superior, pressionando o dígito no inferior também, percorrendo todo aquele local vermelhinho e volumoso.

Natasha estava desejando a filha de sua noiva, isso era tão errado e sujo, era tão perigoso mas, era tão gostoso.

— Me beija, Natasha. — Pediu manhosa, deixando beijinhos no polegar da mulher, ousando passar a língua úmida e quentinha na pele dela, deixando-a ofegante.

Aquilo foi o estopim para que ela tomasse os lábios da enteada, iniciando um ósculo desesperado que foi muito bem retribuído por Wanda que sorriu vitoriosa em meio ao beijo.

O beijo de Natasha era quente, ela sabia usar a língua e o beijo parecia se encaixar tão perfeitamente, como se suas bocas tivessem sido feitas para estarem juntas.

As mãos firmes da mulher subiram novamente para a cinturinha da garota, apertando e marcando a pele leitosa por baixo da camisa enorme, arranhando o local de forma desejosa.

Wanda se deixava levar pelas ações da mulher, doando-se para ela enquanto sentia o sabor forte de menta da sua boca, decidindo que aquele era seu novo sabor favorito.

Romperam o beijo quando por descuido a mulher bateu o cotovelo no copo de vidro, derrubando no chão e fazendo um barulho estrondoso.

Foi questão de segundos para que passos fossem ouvidos, deixando ambas sem reações.

Era Hela.

Adultério - Wantasha (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora