Vizinhos- Enhypen

🤍Capítulo 4🏢

Hoje era sábado, não havia descanso para mim, então, tratei de me arranjar assim que o alarme soou .

Tomei o pequeno almoço e escovei os dentes, hoje ficaria até praticamente á noite trabalhar, o que importa é que pelo menos, estarei amanhã a ter o dia livre , com cuidados para mim e um bom descanso.

Saí de casa, meti os fones e mais uma vez, como todos os dias, fui a caminhar para o trabalho.

Chegando lá, fui diretamente para a área dos balneários e cacifos, meti o avental e guardei os meus pertences, prendi também o cabelo.

Volto para a parte do restaurante, com a ajuda da minha colega, metemos as cadeiras no chão, limpamos bem as mesas e metemos a louça limpa.

Ao terminar, eu fui até lá fora, onde organizei a esplanada, logo, no quadro de giz preto, troco o prato do dia e meto o de hoje, assim como o seu valor.

Volto para dentro e esperamos clientes, aos sábados, ficava quase sempre cheio, seja jantares ou almoços, recebíamos bastantes reservas.

O cheirinho de comida também foi começando a sentir-se, agora , neste horário, eu ficaria no balcão, a servir cafés ou bebidas alcoólicas e claro, na caixa de pagamento.

Os clientes foram chegando e os meus dois colegas foram servindo às mesas, já que eu ainda não tinha nada para fazer, fui limpando a máquina de café e organizar os filtros, chávenas, açúcares...

E o dia decorreu bastante agitado, dar cafés, bebidas, receber o pagamento, dar troco e depois, pelo menos, a manhã foi assim.

Só consegui parar para comer às duas e meia da tarde, onde pudemos comer uma bela refeição feita pela cozinheira daqui, que é maravilhosa.

Tivemos ainda alguns clientes pela tarde, para beber café ou até encomendar garrafas de algo alcoólico , por volta das cinco e meia, começámos a organizar as mesas de reserva, normalmente eram as de centro ou perto da janela.
Dependendo também doque se tratava e doque o cliente pedia, mas era os melhores pratos, copos/taças e talheres, guardanapos tinham de estar em perfeitas condições, alguns até fazíamos a espécie de um origami, às vezes flores, velas, ou então, ambos.

No lanche, comi algumas bolachinhas e bebi um cafezinho tirado por mim, sem me querer gabar, mas já o fazendo, eu fazia cafés assim como tirava bebidas alcoólicas de um jeito muito bom.

O meu expediente chegou ao fim, fiquei às às onze e meia da noite a limpar, assim como outro colega meu, estava exausta e só queria estar em casa.

Mesmo o meu trabalho sendo perto , decidi apanhar um táxi por conta das horas. Chegando ao prédio, já pude ouvir uma música, aí não! Eu só queria descansar mal chegasse.

Subi o elevador e assim que cheguei ao meu andar, o som ficou ainda mais alto, não posso acreditar! Isto é ainda pior!

Entrei no meu apartamento a bufar! As paredes aqui até são bastante boas, então a música estava em um exagero enorme.

Fui para o meu quarto, que tinha uma porta com acesso para a casa de banho, onde tomei um banho quentinho e relaxante. Ainda ali, sequei o cabelo e vesti o pijama.

Meia noite e meia, já era tão tarde e a música não parava.

Deitei -me na cama, já com a luz apagada, tinha apenas a do abajur encima da minha mesa de cabeceira. Li durante um tempo para chamar mais o sono e quando estava quase a acontecer, a música ecoou novamente.

Bufei da raiva extrema que eu tive, levantei-me, calcei os chinelos e meti um robe .

Pego nas chaves de casa e saí , bati na porta de Heeseung, que era de lá onde se ouvia o som alto. Nunca pensei que ele estaria a incomodar assim.