E hoje era então segunda-feira, acordei às nove, ainda não tinha muitos alimentos em casa, mas peguei em um mini pão e comi com manteiga, junto de um iogurte.
Depois do trabalho faria as compras para esta semana, eu sabia que morar sozinha seria difícil, mas mesmo assim, eu quis vir, eu quis enfrentar isto.
Enquanto comia, fiquei a pensar em como resolverei o problema da cama, eu nem sequer sei montar aquilo, mas não quero incomodar os vizinhos.
Suspiro, verifico serem dez horas, ainda era cedo, fui até ao meu quarto, fiz as minhas higienes matinais e vesti-me.
Quando são dez e meia, pego em todos os meus pertences e saí de casa, fui a pé até ao trabalho, era perto, eu trabalhava em um restaurante, a servir às mesas, era cansativo, mas até que tinha um bom horário e um bom ordenado.
Assim que chego ao meu local de trabalho, apresso-me a ir até aos balneários e vestir a farda de trabalho, guardando as minhas coisas no cacifo.
O meu horário começou e como ainda não tínhamos clientes, eu fui limpando as mesas, metendo as cadeiras para baixo e pondo os cardápios.
A minha colega ds trabalho, foi editar o quadro de giz que temos lá fora e mudou o prato do dia e o seu preço por cliente, já eu, limpei o balcão de serviço, as máquinas de café e ajeitei as garrafas de bebidas alcoólicas.
O meu patrão ficava a vigiar todos os cantos , centro, onde eu estava com mais uma colega, rua, onde se mantinha um funcionário e a cozinha, onde já se começava a fazer os pratos.
Já por volta das onze e meia, algumas pessoas foram chegando, dei conta dos primeiros clientes, anotando os seus pedidos, mas assim que se foi aumentando, a minha colega veio ajudar-me.
Era uma correria, atender os clientes, anotar os seus pedidos, levá-los aos cozinheiros, entregar os pedidos, receber o pagamento, depois, era vira o disco e toca o mesmo.
Pelo menos, eu conseguia dizer que me sustentava e não precisava mais de ajuda , a minha pausa foi feita lá no restaurante, onde apenas consegui parar para almoçar ás três da tarde.
Trocamos turnos às três e meia, então, nestas quatro horas que tinha disponíveis, iria às compras.
Fui ao mercado mais próximo e comprei o necessário para conseguir sobreviver pelo menos duas semanas.
Levei tudo sozinha para casa, uma mulher forte, é uma mulher forte.
Entrei em casa e organizei todos os alimentos nos seus devidos locais, armários, frigorífico, arca frigorífica, tudo.
Como ainda tinha duas horas disponíveis, fui ver um filme, que durou uma hora...
Assim que faltava meia hora para o meu expediente voltar a começar, saí de casa, fui novamente a pé, troquei de roupa.
O tempo a voar era incrível, eram sete da noite já, eu sairia às dez, quem fazia o fechamento às segundas , quartas e sextas, não era eu. Ao domingo , o estabelecimento estava fechado, então, era dia de descanso.
O meu horário de trabalho finalmente chegou ao fim, estava exausta e ainda tinha o problema da cama.
Fui para casa, onde jantei e depois fui tomar um banho, dias de trabalho e estava mesmo sem vontade de dormir novamente no chão...
Lavei a louça e seco as mãos, após esse ato, ouvi a campainha, quem seria às plenas onze da noite?
Abri a porta, me deparando com o vizinho bonito que tinha encontrado ontem no elevador.
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Vizinhos- Enhypen
Hayran KurguUm lugar só meu, um canto só meu, ao atingir a idade adulta, Mi-Suk decide então ganhar a sua independência e depois de a conseguir conquistar sozinha, ela muda-se para um apartamento, apenas seu. Ela só não esperava que além da sua tão esperada ind...