Cap 2 - Trabalho novo? Vamos lá!

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Eu tinha pego minhas coisas e saí cedo de casa para ir no endereço que o garoto que usa uma presilha havia me dado no dia anterior.

Eu esperava que fosse a casa dele, não havia nada lá, bem, eu consegui sentir um pouco do cheiro da névoa, mas eu não conseguia realmente vê-la agora e seu cheiro não era mais tão sufocante como antes.

Fiquei esperando e esperando, parecia que horas já haviam se passado e nada daquele garoto.

As vezes parece tão irreal que me pergunto se foi apenas um sonho estranho como a maioria das vezes, mas então eu pego o papel com endereço:

Tudo aquilo foi real, isso é a prova viva daquele acontecimento

De repente alguém toca no meu ombro

- Ei. Uma voz masculina familiar me chama

Acho que pulei de susto

- Ah, você...onde a gente tá indo mesmo? Franzi o rosto enquanto pensava

- Agência Fantôme, você vai falar com meu chefe. Agora vem. O garoto seguiu em frente sem me esperar

- Hum. Seria mais fácil se eu tivesse trazido aquilo...o menino de presilha falou com si mesmo

- "Aquilo" o que? Perguntei

- Não é importante. Ele respondeu de uma forma quieta

- Acho que a névoa ainda tem um pouco de efeito sobre essas coisas em você, estranho. Mas o caminho é por aqui.

Nós andávamos e acabamos entrando num beco sem saída

- Não tem nada aqui. Olhei para ele com olhar de questionamento

- Foca o seu olhar, vê? Ele me pegou pelo ombro e me virou para um canto do beco

Fiz igual o menino havia me dito, foquei meu olhar no ponto que ele me mostrou, e então eu vi uma passagem, não era mais um beco sem saída, ou nunca foi um em primiro ligar...

Entramos na passagem seguindo o caminho em silêncio, deparei-me com uma porta.

O garoto bateu e alguém olhou através daqueles buracos que tem para você ver quem está do lado de fora

Logo, ouvi um barulho de alguém destrancando a porta, mas antes a pessoa soltou um xingamento por não achar a chave exata

- Kip, é sério que você ainda tem problema pra achar a chave da porta? O garoto riu com deboche

- Cala a boca se não eu largo você trancado pra fora. O garoto que presumi ser Kip respondeu friamente

O menino da presilha bufou

- Esse aí é o maluco que vê através da névoa? Kip me encarou com um olhar surpreso

- Pois é, onde tá o chefe? O outro perguntou

- Tá na sala dele esperando, só levar ele lá. Kip disse enquanto entrava na agência

Eu e garoto da presilha que ainda não descobri o nome entramos também e Kip trancou a porta novamente

O lugar parecia aconchegante, tinha um sofá onde uma garota e outro garoto conversavam, mais para o fundo tinham outras pessoas coversando.

A garota e o garoto de antes pararam a conversa assim que nos viram entrar, o garoto olhou para mim com surpresa e desapareceu...

A garota balançou a cabeça em desaprovação

- Ah, Eli...você tem que parar de desaparecer quando encontra alguém novo...a menina respirou fundo

Agência FantômeOnde histórias criam vida. Descubra agora