NOAHFinalmente tocou o sinal pro almoço e Alicia e a primeira a se retirar, parece que quer fugir de mim mas querida você não vai. Ela e minha só que não sabe ainda!
Quando estava saindo da sala Danilo começa a andar do meu lado perguntando o que eu tinha com a Alicia e blá blá blá.
— Dá pra parar cara. Eu gostei dela e quero tentar me aproximar da mesma só isso. _ Ele arregala os olhos com a minha fala.
Não estou com fome então me encosto no pilar que tem ali retirando um cigarro do meu bolso de trás da calça junto com o esqueiro, ligo puxando a fumaça que arde um pouco minha garganta e depois a solta, não sou muito fã de cigarro mas quando me dá vontade eu fumo.
— Cara eu acho melhor você ficar longe dela tanto pro seu bem e pro dela, ela e odiada pelos pais você não tem noção a mãe dela a trata como se ela não fosse ninguém e ameaçou todos os alunos que se chegassem perto dela seriam expulsos ou repetiriam de ano, por isso que ela e sozinha. _ Fico puto, agora eu quero matar aquela mulher.
Olho na sua direção lendo um livro alheia do mundo mas vejo que o pessoal a cumprimenta de cabeça não dá pra ver mas eu consegui perceber, vejo que todos aqui tem pena dela mas isso pode a deixar mal por que a pior coisa e ver a pessoa te olhar com pena.
Danilo continua falando e me repreendendo mas eu não presto atenção só fico olhando pra menina tímida que arruma seu óculos toda hora e sorri a cada página que passa.
Acho que ela senti que está sendo observada e seu olhar castanho sem vida se ilumina quando me vê a encarando suas bochechas ganham um ton vermelho que a deixa mais fofa e arruma novamente seu óculos.
Levo novamente meu cigarro aos lábios o sugando depois tiro segurando um pouco a fumaça novamente e depois a solto sem deixar de encarar seus olhos.
— Noah tem como para de comer a menina com o olhar, credo parece que você nem ouviu o que eu disse. _ Olho pra ele.
— Você não tá entendendo Danilo. Ela e minha e eu posso até matar os pais dela se for possível mas ela vai ser minha pra cuidar e respeitar então não, eu não ouvi nada do que você disse! _ Ele me olha de boca aberta.
— Mano você e doido. _ Viro pra garota que não parou de me olhar e cora mais quando lanço um sorriso de lado na sua direção.
Ela retribui com um sorriso envergonhado e arruma novamente seu óculos, o sinal toca e vejo ela se levantar mas ir pra um caminho diferente do da sala então a sigo sendo acompanhado pelo Danilo.
Vejo que e o corredor da diretoria merda será que ela vai ter problemas só por que se esbarrou comigo? Seria muita escrotice dessa mulher desumana. Passa um tempinho e não escuto nada mas quando eu chego um pouco mais perto da porta.
— Um cara lindo como aquele nunca irá querer uma pessoa doente que nem você. Um cara como ele só vai querer te comer já que e só isso que você pode proporcionar para um homem!
Fico chocado com o que escuto, depois escuto como se fosse um tapa e um soluço. A não eu vou acabar com isso agora! Quando eu ia entrar sinto alguém me segurar.
— Noah não! _ Diz Danilo, solto meu braço do seu aperto querendo socá-lo mas me contenho.
— EU NÃO MANDEI VOCÊ SE AGACHAR PARA PEGAR SUA VERME, AGORA SAIA DAQUI E SE EU OUVIR OU VER QUE VOCÊ ESTÁ PERTO DAQUELE GAROTO SUA VIDA ACABOU. ENTENDEU! _ Ouvimos aquela mulher escrota gritar.
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MINHA NENÉM!
RomanceAlicia Fernandes de 18 anos e uma menina doce e inocente já que a mesma tem infantilismo. Seus pais são dois imprestáveis que não a amam, e a maltratam todos os dias. Sendo um pouco acima do peso e do seu jeitinho de menininha seus pais sempre falam...