ALICIASinto uma mão acariciar meu rosto mas não é a do meu namorado, e uma mão mais macia. Suspiro me espreguiçando e abro os olhos na esperança de minha visão voltar mas não acontece.
— Oi Alicia. _ E Malya, sua voz acaba me deixando preocupada já que parecia triste e perdida.
— Oi lya o que aconteceu? _ Sento acho que depressa na cama por que minha cabeça dói do nada.
— Você está bem Lici? _ Sorrio com o apelido novo e diferente.
— Estou sim, só uma dorzinha do nada na cabeça mas isso não é importante agora. _ Me sento endireitando minha postura e procuro suas mãos para segurar. – Agora me conte o por que da sua voz triste?
— Lembra do carinha que te contei? _ Levanto uma sombrancelha.
— O que poupou sua morte? _ Ela sussurra um 'isso' baixinho.
Fica um silêncio esquisito e só escuto um choro baixo, a puxo pra um abraço. Ficamos assim por um tempo até ela melhorar.
— Ele está lá embaixo e foi tão escroto comigo só por que iria sentar do lado dele no sofá. _ Fico horrorizada.
— Espera, o cara que foi contratado pra matar você esta lá embaixo junto com o Noah? _ Coloco a mão na boca e só agora lembro do seu primo.
Será que é ele?
— Não fique assim Lya talvez ele tenha problemas ou sei lá, não estou defendendo o jeito que ele te tratou longe de mim. Mas só tenta escuta-lo depois.
Que bosta de conselho é esse Alicia?
Para sub. É a única coisa que veio na cabeça, não sou boa pra dar conselhos.
— Mas isso não justifica sua maneira de ter sido grosso mas tudo bem, sei que não é muito boa nisso. _ Acaricio seu rosto.
— Não fique pensando nisso, que tão assistirmos um filme? _ Sei que não consigo enxergar mas só escutar já está de bom também.
— Tudo bem. _ Diz meio achando graça.
Ela arruma o travesseiro nas minhas costas e sinto o colchão afundar do meu lado, puxo seu braço e Malya deita a cabeça no meu colo.
— Me conte um pouco de você. _ Digo e a mesma suspira.
— Não tem muito o que dizer. Faz um tempo que não converso com os meus pais e nem faço questão, nos afastamos por causa de quando abri a minha loja eles queriam metade dela quando a mesma começou a dar lucro.
— Nossa, mas eles te ajudaram com alguma coisa? Tipo deu dinheiro pra te ajudar? _ Acaricio seus cabelos grandes.
— Esse que é o problema, eles só queriam o dinheiro que iria entrar mas nunca me ajudaram em nada! Ai quando decidi me afastar fui criticada pela família inteira que não sabia nem metade do ocorrido! _ Ela quase grita me dando um susto. – Me desculpe. _ Sussurra e começamos a rir que nem duas doida.
— Do que as duas bonitas estão rindo? _ Escuto a voz que tanto amo.
— Puta que pariu Noah você é pesado!_ Fecho a cara ao escutar a voz do Miguel.
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MINHA NENÉM!
RomanceAlicia Fernandes de 18 anos e uma menina doce e inocente já que a mesma tem infantilismo. Seus pais são dois imprestáveis que não a amam, e a maltratam todos os dias. Sendo um pouco acima do peso e do seu jeitinho de menininha seus pais sempre falam...