ALICIAEstou num lugar quentinho sentindo algo duro mas macio embaixo da minha cabeça e uma coisa na minha boca, sugo e percebo que é uma pepeta me assusto quando minha consciência começa a voltar pelos acontecimentos.
Abro os olhos e vejo tudo escuro mas tem um abajur aceso me permitindo ver um pouco do local onde estou, parece ser um quarto. Sugo mais a pepeta sentindo meu coraçãozinho pater rápido pelo nervosismo.
Olho pra cima e percebo um rosto familiar. Caralho e o cara bunito da escola minha mão esta no seu peito e a sua está apertando minha cintura como se estivesse tentando me proteger e eu me sinto segura em seus braços.
Por instinto coloco minha mão que estava no seu peito em sua bochecha esquerda fazendo carinho, dou uma risadinha abafada pela chupeta pois sua barba pinica a minha palma.
Desço minha mão pro seu cabelo grande e macio, eu nunca fui muito de ficar reparando em garotos já que Kátia sempre me colocava pra baixo falando que nenhum iria se interessar por mim então nunca quis beijar ou fazer outras coisas.
Mas com ele eu sinto que e diferente mesmo nunca tendo aproximação com um homem eu sei que ele nunca me machucaria, bom posso estar sendo precipitada mas é o que sinto.
— Que bom que acordou, estava começando a ficar preocupado. _ Dou um gritinho quando sua voz rouca pelo sono me assusta.
— Desculpa não queria ter te acordado. _ Retiro minha mão depressa mas ele a pega com a sua mão esquerda enorme e aconchega novamente no seu rosto onde ele esfrega como um gatinho.
Seu rosto com traços únicos e masculinos sua barba não tão grande mas nem pequena que moldura seu belo rosto e os seus olhos, ah seus olhos que me deixa hipnotizada de um belo verde nem tão claro mas nem tão escuro vou dizer que perfeito.
Ele me pega de surpresa quando me empurra no colchão macio muito diferente do meu, e sobe em cima fazendo eu colocar minhas duas mãos nos seus braços grandes e fortes e sugar mais a chupeta sem desviar do seu olhar.
— Você é tão fofa, não sei o porquê daquele mostro te tratar daquele jeito. _ Suspiro.
— E complicado gatinho. _ Digo abafado pela pepeta. Ele se surpreende com o apelido que lhe dei, gente ele e um amor e ao mesmo tempo sua forma doce me deixa encantada.
— Eu acho que não me apresentei, meu nome e Noah Cárter. _ Tiro a pepeta pra me apresentar também.
— Eu acho que você sabe quem sou mas, meu nome e Alicia Fernandes. _ Digo mas ele fica me olhando como se quisesse que continuasse falando mais. – Agora continua você.
— Eu tenho 20 anos e sou solitário já que meus pais faleceram num acidente. _ Vejo seu olhar mudar pra tristeza.
— Eu sinto muito gatinho. _ Sussurro sentindo sua dor e por um momento fico triste por não ter o amor dos meus pais. – Eu tenho 18 anos e... É... tenho infantilismo. _ Abaixo meu olhar esperando o que ele vai falar.
— Nunca mais abaixa seus olhos lindos e inocentes de mim! _ Diz bavo, olho prós seus olhos e eles estão um verde escuro que me deixa com medo.
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MINHA NENÉM!
RomanceAlicia Fernandes de 18 anos e uma menina doce e inocente já que a mesma tem infantilismo. Seus pais são dois imprestáveis que não a amam, e a maltratam todos os dias. Sendo um pouco acima do peso e do seu jeitinho de menininha seus pais sempre falam...