MINHA NENÉM!

Capítulo 18

ALICIA

— Graças a Deus que estamos indo embora. _ Suspiro segurando a mão do meu namorado.

— Sim baby, tomara que os policiais consigam achar eles! _ Encosto minha cabeça no seu ombro.

Kátia e Daniel que são os meus "pais" fugiram depois da tentativa de assassinato contra nossas vidas e agora todos os policiais e o FBI estão tentando achar os mesmos.

Malya contou tudo e depois uma ligação anônima também disse várias coisas junto com os meus ex colegas de escola.

Recebi também uma ligação da educação de ensino e o meu ano no sistema está como formada e que vou ter um futuro brilhante.

Pulei de alegria só que não já que estou com a perna engessada mas imaginei que estava pulando e tudo isso eu tenho que agradecer a Deus por ter colocado um homem tão maravilhoso no meu caminho!

Agora só quero me recuperar e conseguir um emprego, não quero mais ficar dependendo de Noah mesmo ele tendo muito dinheiro como diz.

Gatinho comentou de um primo que ele não lembrava muito mas sabia que o cara era detetive ou assassino não tinha entendido bem, disse pro Noah se ele tivesse seu número ligar.

— Ele vai nos encontrar na nossa casa, e recebi uma mensagem da Malya querendo ver você. _ Sorrio.

— Diz pra ir lá em casa também. _ Suspiro. – Acho que ela não tem ninguém, senti isso quando abracei ela. _ Parece estranho mas o jeito de  Malya pareceu que precisava de carinho e afeto.

Uma enfermeira me ajuda a sentar na cadeira de rodas, por ironia do destina eu e Noah estamos com o mesmo lado da perna quebrada.

— Vocês não vão ficar muito tempo com o gesso, como fizemos o raio-x constatou que as suas pernas já estão no lugar. Só quero mas uma semana pra retirar, tudo bem? _ Eu digo que sim.

— E o meu braço doutor?

— Vou ver no dia da perna, ai melhora tudo junto pra não precisar mais voltar aqui. _ Noah solta um risinho e fomos conduzido pra ambulância que o médico insistiu em levar pra nossa casa.

Chegamos e a única coisa que eu queria era ver a luz do sol mas vou ter que me contentar com essa escuridão estranha que nem sei se vou me acostumar.

— Dois incapacitados é foda! _ Gargalhamos.

— Talvez devemos contratar alguém. _ Penso.

A campainha toca e eu me deito no sofá enquanto Noah vai abrir com o apoiador eu acho, ele deve estar uma gracinha usando isso mas pena que não posso ver.

— Espero não estar interrompendo nada. _ Uma voz rouca paira na sala e se parece um pouco com a do Noah.

— Olá Miguel, obrigado por vir e me desculpe por não ter mantido contato depois que o tio morreu. _ Escuto algum barulho de soco, acho que estão se cumprimentando.

— Tranquilo Noah, deis que meu pai morreu estou trabalhando bastante pra suprir a falta que o mesmo me faz. _ Ele parece triste. – Mas enfim, quem é a mulher no sofá? _ Escuto seus passos se aproximarem.