Capítulo 24

981 83 7
                                    


MALYA

Eu sabia que aquele assassino de aluguel não iria fazer o seu trabalho corretamente! _ Aquela mulher loira falsificada mostra a faca reluzente em meu rosto.

Concordo com você! Quem quer fazer mal a alguma pessoa tem que fazer com as próprias mãos. _ Rio em deboche e pela cara da Kátia não deve ter gostado muito não.

Quero ver esse deboche depois de eu arrancar todos os seus dedos vagabunda! _ Enfia a faca na minha perna me fazendo urrar de dor.

Cuspo meu sangue na sua cara e lhe dou uma cabeçada, minha mente roda e a única coisa que eu penso e na Alicia.

Forço as amarras sentindo o pulsar do ferimento no redor da faca que ainda está alojada em minha coxa, suspiro algumas vezes para me acalmar e com um puxão arranco o objeto dali.

Tento ficar concentrada na situação do que na ardência do ferimento que sangra bastante, olho pra mulher caída na minha frente.

Pego seu corpo com um pouco de dificuldade e coloco na cadeira o amarrando do mesmo jeito que fez comigo mas as suas mãos amarro pra trás.

Dou um tapa forte no seu rosto que a faz acordar de imediato desnorteada, balanço a cabeça sorrindo e vou em direção de uma mesa que estava cheio de objetos de tortura.

O que pensa que vai fazer sua vagabunda. _ Gargalho pegando um alicate enferrujado.

Eu acho que a única vagabunda aqui é você! Sabe? Não sei o que vocês tem contra a Alicia, nunca vi em toda minha vida o ódio que tem por ela.

Pego uma cadeira sentando na sua frente e a mulher gargalha como se eu tivesse contado uma piada, com tudo corto um dos seus dedos com o alicate.

Não estou achando nenhuma graça! _ Corto o outro dedo escutando ela implorar pra parar.

Eu matei a mãe verdadeira dela. _ Olho pro seu rosto coberto por lágrimas.

Então Alicia não e sua filha mesmo. _ Me encosto na cadeira esperando ela continuar falar.

Não, ela é filha de um traficante e assassino bem famoso da Itália. Fui contrata por ele para ser a futura babá da família mas nunca gostei de crianças e ainda mais de uma garota que tem doença! _ Dou um soco em sua face com um ódio incontrolável controlando meu corpo.

Ele descobriu que foi você que matou sua mulher? _ Digo e um sorriso debochado planta em seu rosto.

Sabe, e pra ser sincera quero que você me mata ao invés dele. _ Agora e a minha vez de gargalhar da sua cara.

Coitada de você, sabe que não deveria ter me falado isso né? _ Ela me encara sem entender mas depois arregala os olhos.

Você não faria isso? _ Sorrio de lado e seu rosto transforma em medo puro.

Me conte mais sobre esse traficante. _ Cruzo os braços escutando os barulhos de tiro do lado de fora.

MINHA NENÉM!Onde histórias criam vida. Descubra agora