You said, remember that night?
Remember that night?
Oh, I was doing fine
You said, remember that night?
Remember that night?
(...)
OUÇAM A MSC E LEIAM A TRADUÇÃO PRA ENTENDEREM CARALEO
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Era noite, e Vance estava na casa de Bruce. Ambos estavam no quarto do asiático, de pé, enquanto Hopper respirava profundamente, reunindo toda a coragem necessária para que ele fizesse o que tinha ido fazer ali.
- Eu estou te deixando agora. - Falou firmemente, mantendo seu olhar fixo em Bruce por vários segundos. Segundos inundados por um completo e pesado silêncio. Silêncio esse que, para Yamada, representava o inferno na terra.
Bruce não sabia o que dizer. O que ele poderia fazer? Obrigar o garoto a permanecer? Implorar de joelhos no chão para que ele não o deixasse?
Não. Ele não podia fazer absolutamente nada para impedir, só aceitar. Por mais doloroso e triste que fosse, era a única opção para ele nesse momento.
Ele sabia que esse momento chegaria, vinha se preparando há algum tempo, mas quando finalmente chegou, tudo foi por água abaixo, afinal, não existe uma forma real de se preparar para algo assim, é impossível. Ele foi burro o suficiente para achar que conseguiria lidar com isso de forma simples. Não era possível, doía muito mais.
- Fala alguma coisa, por favor... - Vance fala quase que num sussurro.
Era como se ele quisesse que Yamada tentasse, de alguma forma, impedir isso de acontecer. Parecia que esse pedido ia além do que simplesmente Bruce dizer algo, era como se ele estivesse pedindo para Yamada lutar.
Mas não aconteceu. Bruce não conseguia, estava fraco demais para tentar impedir qualquer coisa. Para ele não funcionaria, não adiantaria de nada. Vance parecia decidido a acabar com qualquer coisa entre eles, e parecia inútil ir contra. Seria desgastante, mais doloroso e humilhante. Ele não tinha forças o suficiente.
Após mais alguns segundos de silêncio, Vance respira fundo novamente, antes de ir em direção à porta, levando sua mão até a maçaneta e a girando, parando por alguns segundos, virando seu corpo para olhar para o de cabelos pretos que se encontrava de pé, parado, olhando para o chão.
- Adeus, Bruce. - Vance finalmente fala.
Isso faz com que Yamada erga seu olhar, levando-o até o loiro. Era um olhar carregado de confusão, medo, tristeza e mágoa. Vance inspira profundamente antes de finalmente abrir a porta e sair do quarto onde estava, antes de finalmente deixar a casa do seu ex-namorado, deixando Yamada ali, acompanhado por suas incertezas e dúvidas.
Involuntariamente, o corpo de Yamada cede e ele acaba caindo no cama. Ele sentia suas pernas extremamente fracas e trêmulas, já não era capaz de sustentar o peso de seu corpo, não nesse momento. Não apenas as suas pernas não tinham forças, mas seu corpo inteiro estava fraco. Sentiu sua visão ficar turva e embaçada, já não conseguia enxergar perfeitamente. Isso estava acontecendo por conta das lágrimas que começaram a surgir em seus olhos, fazendo com que tudo em sua frente ficasse difícil de se ver. Elas começaram a sair de seus olhos, descendo de forma involuntária e rápida, passando por sua bochecha até pingarem em sua roupa. Não se deu ao trabalho de tentar seca-las, afinal, do que adiantaria? Continuariam caindo aumentando gradativamente a intensidade, ficando ainda mais difícil de conter, então para que ele faria isso se seria inútil?
Não conseguia pensar em nada, nem se dava ao trabalho de tentar, a única coisa que ele conseguia e podia fazer naquele momento era chorar. Chorar desesperadamente, chorar com toda a sua alma, colocando todos os seus sentimentos para fora. Quanto mais o tempo passava, mais intenso e doloroso ficava. Ele estava desesperado, estava machucado, estava com raiva, magoado, arrependido. Sentiu vontade de gritar, mas sua voz simplesmente não saía. Era como se ele estivesse mudo, nenhum som era emitido. Ele se sentiu frustado por não conseguiria extravasar dessa forma, fazendo com que as lágrimas caíssem de forma mais bruta e intensa. Sentia seu coração pulsar de forma descontrolada, sentia o ar se fazendo escasso, sentia sua cabeça doer, sentia o seu coração doer.
