The great war

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𝖱𝗂𝖼𝗁𝖺𝗋𝗅𝗂𝗌𝗈𝗇

BRASIL - 5 DE JULHO DE 2026

Estávamos finalmente em casa. O aeroporto cheio de gente, o país parou e não pararam de gritar nossos nomes, mas não estava tão feliz ali, queria minha família. Charlie estava doente e eu queria ter ido com eles, porém Son disse que não era necessário.

- Está tudo resolvido. A festa vai ser privada, sem celular, mas cuidado pra não fazer merda ta ANTONY? - Ney falou

- Isso foi alguma indireta? - ele perguntou.

- Foi direta mesmo, continue tendo por favor essa fama de 30 esposas. - me intrometi na conversa.

- Você é um idiota. - ele me respondeu. - E só para deixar claro, estou solteiro e posso ficar com quem quiser.

Eu ia responder mas meu celular tocou. "Meu marido" aparecia na tela, sai dali enquanto atendia a ligação rápido. Pelo oque conversamos, tudo estava bem. Voltei para aqueles idiotas.

- Ela ta bem? - Vini perguntou.

- Sim, os remédios estão fazendo efeito. - parecia que um peso estava sendo tirado das minhas costas.

- Acho Son uma pessoa tão legal e corajosa. - Antony começou a falar. - Porque tem que ter coragem pra casar com você.

- Você é um fã incubado. Sinto muito avisar, mas eu e Sonny não aceitamos uma terceira pessoa na nossa cama.

- Então você pode sair dela, por favor. - Antony respondeu e saiu correndo.

- Amo essa família. - Paquetá começou a falar. - Tem de tudo: O pai de família - Apontou pra si mesmo. - Tem sonegador de pensão, né Militão? Tem crente, tem solteiro que parece tá casado (Tem uma fofoca rolando entre o Vini e uma modelo, parece que estão juntos), têm capitão, tem ex- cabaré, tem gente que não sabe cantar o próprio hino, tem casado com 30 pessoas, tem gente que vaza número alheio...

- Você não é o pai de família, a Duda é. - todos riram.

- CHEGA. VÃO SE ARRUMAR PARA FESTA. - o Ney gtita

- NÃO PRECISA GRITAR. - falamos em uníssono.

Cada um foi pro seu quarto, depois de me arrumar sair. Pessoal lá embaixo parecia muito animado. Se fosse há 4 anos atrás, eu estaria tão animado quanto, mas agora queria Sonny e nossa filha. Mandei uma mensagem, ele respondeu com uma foto com a legenda "Volta logo, estamos com saudades", Charlie ta deitada no seu peito, enquanto eles assistem algo.

- Oi. - uma mulher me cumprimentou.

- Oi. - realmente não estava com humor pra festa ou seres humanos em si.

- Parabéns pelo titulo. - ela sorriu se aproximando.

- Valeu. - disse-me afastado.

- Você é lindo, sabia?

- Sim, meu marido também acha. - disse saindo.

Só oque faltava, foi pro lado do Vini e achei interessante o fato dele negar para todos que está namorando mas Júlia está bem aqui na minha frente.

- Juh, como você tá? - abracei forte.

- Bem, Charlie e Son não vieram né?

- Infelizmente não. Acho engraçado como a vida funciona, desde que me casei todos só querem saber do meu marido .

- É claro, Son é a pessoa mais adorável que existe. - Vini abraçou por trás e concordou.

- A gente te atura para ficar perto dele, Richie. Sinto muito te contar dessa maneira. - caímos na gargalhada. Fiquei tempo ali de vela, até a Duda se juntar a nós.

- Ele é mais criança que nossos filhos, espero agora ter uma menina. - ela se assustou com oque falou. - Não conte pra ele.

- Não vamos, Paquetá pai de menina. - abracei. - Agora ele vai sofrer com as piadinhas.

A noite foi correndo bem. Naquela altura, Antony e Paquetá apareceram, e aquele grupo contava histórias sobre tudo e relembrando vários momentos bons, inclusive meu casamento que o Antony deu um discurso de como ensinar o Soony a pedir socorro.

- Você é um verdadeiro babaca. - parecia que nada poderia dar errado, mas deu quando aquele ser surgiu e me abraçou por trás. Qualquer pessoa que viesse de um ângulo diferente do de frente pra mim, acharia que estávamos nos beijando e pela minha desgraça foi exatamente em outro ângulo que as fotos foram tiradas mas naquele momento eu não fazia ideia.

- ME SOLTA. - gritei e sai do aperto. - TA MALUCA FILHA?

- Era só uma brincadeira e abraço. - ela sorriu confiante. - Seu marido é tão ciumento que não deixa te abraçar alguém?

- Não, eu não gosto que me toquem mesmo. - todos em volta pareciam bravos, porque o clima agradável se foi.

- PUTA QUE PARIU ESTRAGOU A NOITE POR MOTIVOS NENHUM. - surpreendendo todos, Pedro gritou, e a menina saiu sem graça. - De nada amigos.

- Ele tá bêbado? - um sorriso iluminou o seu rosto de uma forma inacreditável. - Vem Pedrinho vamos conversar de pai pra filho.

Depois disso, o clima voltou ao normal, mas pra mim a festa tinha acabado. Voltei para meu quarto, estava tão cansado que apaguei.

- ACORDA CARALHO - acordei assustado, que porra é essa? - RICHARLISON ACORDA PORRAAAAAA.

- QUE FOI INFERNO? - abri a porta com porta com vontade de matar quem estivesse do outro lado.

- SEU NOME TA NOS ASSUNTOS MAIS COMENTADOS NO TWITTER. - Vini parecia desesperado. Não entendia o motivo, meu nome estava lá desde do final da copa. - Você não entendendo.

Ele me mostrou o celular. DESGRAÇA

QUE PORRA É ESSA?

{Quebra de tempo}

Acabei de pousar em Londres, Son não atende minhas ligações, o twitter inteira está comentando minha "infidelidade", não aguentava mais receber mensagens de ódio ou mensagens de pessoas perguntando oque aconteceu e se eu tinha feito aquilo mesmo.

A única pessoa que eu queria falar no momento, era a única que parecia não querer saber de mim. Mas está tudo bem, vou chegar contar para ele a verdade, todos estão de prova que eu não fiz nada e vão falar com ele também. Assim que pisei em casa, sabia que nada sairia do jeito que eu planejei.

- Suas malas estão prontas para você levar embora. - foi a única coisa que ele falou.

- A gente precisa conversar. - tentei me aproximar e ele se afastou. - Amor...

- NÃO ME CHAMA ASSIM. - ele gritou, Son nunca grita. - OQUE EU FIZ PARA VOCÊ? POR QUE EU NÃO FOI SUFICIENTE?

Meu doce marido, minha pessoa preferida do mundo, estava quebrada por culpa de uma mentira. Ele não me deixava chegar perto, ele começou a chorar e eu vi um soldado caindo naquele chão gelado, olhou para mim com honra e verdade mas também quebrado e triste, então eu mandei tudo a merda porque essa foi a noite em que quase o perdi, eu realmente pensei que havia o perdido.

- Eu não trai você, aquela foto foi tirada do ângulo errado, qualquer um pode afirmar isso. - me aproximei e ajoelhei o segurando nos meus braços. - Por favor, acredite em mim.

- Eu não consigo. - aquilo me quebrou, ele não acreditava. - Por favor, vai embora

- Eu vou, mas eu juro pela vida da nossa filha, que eu vou voltar e vou te provar que eu não fiz nada

Eu me levantei e sai, mas meu coração ficou ali porque não importa oque aconteça ele sempre será o dono do meu coração. E eu vou lutar nessa grande guerra para o ter de volta.

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Hey, espero que tenham gostado. Vou começar a escrever a nova fic hoje ainda.
Até a próxima.

The Great War - 2sonOnde histórias criam vida. Descubra agora