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Sentia-me implacável mas não era agradável essa sensação.

O povo se reuniu, e eu impedi crianças de presenciarem o ato atroz que era uma execução ainda mais uma pela guilhotina, como o acusado havia preferido, Jean havia crescido em meus arredores sendo poucos anos mais velho, era o único plebeu por quem fui cortejada, o mesmo era culto e querido entre minha côrte alguns o consideravam um nobre ja que sua família possuia título que foi dado pelo coroa após anos de um bom serviço prestado nos estabulos ao meu avô, mas crescemos e quando percebi seus atos libidinoso me afastei, minha recusa magoou seu ego masculino, principalmente quando me deitei com minha dama Cecília, a qual outrora descobri que Jean desejava desposar.

Por ser culto foi eleito pelo povo junto com outros seis homens para reger a Espanha após meu matrimônio.

Estava séria ao lado de Lawrence que passava-me segurança para realizar tal ato.

Enquanto Gustavo falava alto para todos ouvirem.

- Este homem foi condenado por cometer um crime contra a Coroa, o mesmo na ausência de nossos monarcas sentou-se no trono real em sátira, por atos cometidos também contra o povo o mesmo será executado pela guilhotina.- disse sério e olhou para o homem que estava ali.- Que Deus tenha piedade da sua alma!- falou por fim e se retirou do tablado.

O capataz me olhou.

- Você é uma vadia pederasta Karla, espero que queime no inferno.- O homem gritou e cuspiu logo após.

Assenti ao capataz que soltou a lâmina fazendo a cabeça e sangue cairem no balde ali colocado.

Senti a mão de Lawrence elevar a minha e um singelo beijo ser depositado em meus dedos em um ato de ternura.

- Traga os outros.- falei a Gustavo que rápidamente deu sinal ao guardas que recolheram Jean e arrastaram os outros seis homens para o tablado.

O povo não demorou a começar a lançar vegetais podre e até estrume parando apenas quando Gustavo tomou a frente.

- Esses homens estão sob acusação de cumplicidade e conspiração, além de corrupção, a rainha em sua imensa benevolência os concedeu um julgamento por aqueles que os colocaram aqui, prisão, exílio ou morte o povo ira decidir.- disse gramaticalmente.- que se manifestem os que acham que estes merecem morte pelos atos cometidos contra a coroa e o povo.- Gustavo disse e o povo inflamou lembrando de suas crianças ou fome.- Aos que consideram o exilio ou prisão o melhor se manifestem.- somente as famílias se manifestaram.

- Exílio é pouco, queremos a morte! - começaram a gritar fortemente e Gustavo me olhou e eu olhei Lawrence que se levantou por mim.

- Vocês foram julgados por seus semelhantes e a sentença foi dada, se despeçam, confessem e orem pois ao raiar de um novo dia a execução será realizada.- Lawrence disse alto e o povo comemorou.

E eu me levantei e me retirei do lugar subindo até meus aposentos, apenas ouvia passos atrás de mim e sabia de quem se tratava.

- Maria prepare um banho de ervas por favor.- disse a mulher recem recontratada e fui até a sacada do quarto que disponibilizava a vista do grande jardim.

- Fez o que precisava ser feito mas saiba que não precisa estar lá novamente amanhã.- A voz rouca e agora mais grave veio de minhas costas.

- As execuções dificilmente partiam diretamente de mim, na verdade essa é a primeira vez e não me sinto feliz com isso, acho que não sou tão perversa ou dura como dizem.- disse e senti braços me envolverem.

- A morte tem sabor amargo, mas não deixarei que a carregue nos ombros, Camz, aqueles homens defloraram meninas isso para mim que sou homem é terrível para você imagino que ainda mais.- falou e eu suspirei.- Não há perdão para quem peca contra os inocentes.- falou serio e beijou meu ombro.

The Girl kingOnde histórias criam vida. Descubra agora