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Convenci Dinah a assumir o parlamento e nesse momento estamos atracando na Inglaterra.

Foram minutos ao sermos anunciados ao chegar ao castelo e Taylor aparecer esbaforida.

- Finalmente retornaram, como responsável interina na sua ausência abri correspondências que pareciam importantes.

- Tudo bem.- Lawrence disse mas ela não pareceu ficar mais calma.

- Lo, chegaram muitas cartas de ameaça, há alguém furioso.- falou e eu ergui as sobrancelhas.

- Como? Deixe-me ver!- ele disse nervoso.

- Não eram para você.- ela disse me olhando.- "Karla me tomaste o filho, meu único, maldita seja sua descendente e que tudo o que amares apodreça." Isso era o que havia escrito em uma. "Bastarda profana sua paga em ouro não me bastara, quero o que tens e que de mim tirou.".- continuou a dizer e me senti ficar pálida.- "Aqui acabará sua descendência asseguro-te chagas multiplicas às que me causas-te."- falou por fim.

- Isso não...- Disse sem reação

- Todas possuem essa conotação.- Taylor concluiu

- Porque não avisaste antes Taylor?

- Para mandar cartas em tão grande número o remetente deve estar aqui, os imaginei seguros na Espanha.- Taylor disse.

- Guardas!- Lawrence gritou vermelho.- A partir de agora a todo o tempo quero ao menos 20 de vocês á guarda dos herdeiros.- ordenou severo.- Louis, Harry, Niall, Liam e Zayn vamos.- falou deixando os homens confusos e partiu nervoso.

- Karla...

- Mostre-me as cartas por favor.- falei a Taylor que assentiu.

Caminhamos até a biblioteca e a mesma trouxe uma caixa com diversas cartas.

- Não há nome ou brasão.- Falei observando uma a uma.

- Tem algo que ajude nessa.- falou me estendendo uma carta onde dizia que entreguei o homem a morte.

- Talvez alguém que tenha morrido ao ir há guerra.- eu disse suspirando e cocei a sobrancelha.

- Talvez, mas pelo amargor parece que enviou realmente o rapaz para morrer por algum motivo mesquinho.

- Jamais o fiz e meu exército é voluntariado para expedições fora da Espanha.- disse e a vi assentir.

- Busque em sua memória...

- Me faça um favor, escreva para Dinah e que me envíe o livro dos mortos.- disse e a mesma franziu.

- Você tem um livro desses para que?

- Para que suas famílias recebam uma bonificação, muitos cuidavam de suas mães sendo seu único sustento esse livro garante o não desamparo as viúvas ou órfãs.

- Esse ódio me diz ser um homem a escrever.- falou e eu suspirei.

- Se for o nome do falecido não estará marcado a menos que tenha deixado filhos para trás.- falei e suspirei.- De todo modo não custa ver, também quero saber do mensageiro e do guarda dos portões, quem entregou essas cartas senão o remetente deve saber algo.- Falei e logo chamei por uma criada que sem demora foi fazer o que lhe pedi.

- Está com medo?- Taylor perguntou e eu suspirei.

- Não é de bom tom perguntar a monarca seus temores.- falei seria.- mas como mãe sim, obviamente não terei sequer uma noite de paz até o responsável ser pego.

- Jamais achei que a dinâmica entre você e meu irmão iria funcionar assim, sem títulos, apenas é estranho a forma com que se tratam como iguais...

- Somos iguais.- falei e ela assentiu

The Girl kingOnde histórias criam vida. Descubra agora