Capítulo 2

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❖ A alma de um Ferreiro ❖

  Andando juntamente ao arqueiro, parecendo receptivo questionou:

(Luiz)
–E então, o que os trouxeram à Altísea? 

  Sem esboçar muita simpatia o jovem Drow respondeu sem desviar o olhar do caminho que seguia à frente:

(?)
–Acho que ficou claro que procuro espadas novas..

(Luiz)
– Ér.. você tem razão– Meio sem jeito, continuou dirigindo palavra ao arqueiro que parecia mais receptivo.– E o que exatamente procuram naquele lugar, por acaso são como aqueles  suicidas que tentam domar os basiliscos?

 Hesitando por um momento, o arqueiro ajeitou a gola de seu manto e respondeu prontamente:

(Skiz)
-Vim de longe atrás das lendas daquele lugar. – Olhando rapidamente o brasão da guilda em seu peito continuou. – Mas pelo que ouvi, parece que não é tão fácil assim encontrar pessoas para ir até lá não é?

(Luiz)
—Heh, as pessoas aqui estão meio medrosas ultimamente. Acham que estão mais seguras dentro dos muros da cidade.

Olhando o Drow seguindo em silêncio alguns passos à frente tentou puxar assunto novamente.

(Luiz)
–E quanto à você?

(?)
–…, Eu apenas preciso de lâminas tão boas quanto aquelas que você me fez perder agora à pouco, não quero gastar mais tempo aqui do que for absolutamente necessário.

(Luiz)
–Sobre isso.. Não precisa se preocupar.– Com um meio sorriso confiante Luiz conclui:– À propósito, quem você acha quem fez aquelas que estava prestes à comprar?

(?)
–….

(Luiz)
-Arator é um dos velhos amigos a quem confio algumas de minhas peças para venda. Tem lá seus defeitos mas aquele velho conseguiria até mesmo vender uma espada azul à um Orc.

(Skiz)

-Então, além de militar você é um ferreiro.. 

(Luiz)
-De mão cheia ainda! – Disse com um sorriso orgulhoso.

Após uma sequência de becos parando em frente à uma casa pequena de aparência modesta, Luiz abriu a porta e, com um sorriso de orgulho disse:

- Bem-vindos à serralheria do Luiz.

Adentrando à modesta serralheria inevitavelmente os olhares dos recém chegados corriam por todo o espaço observável. O térreo da casa, em sua maioria era composto por madeira bruta talhada e concreto, com detalhes em ferro fundido e o piso   em pedra polida, com a fornalha e diversos caixotes recheados de minérios diversos e outros materiais ao fundo e o balcão próximo à janela enjaulada.

Tudo limpo e organizado em seu devido lugar.

  Colocando as novas aquisições sobre a bancada de forja, ajeitando as lâminas que foram feitas pela manhã agora já frias e endurecidas no caixote puxava assunto procurando algo.

(Luiz)
-Não sei bem se posso dizer que gosto dessa nova vida. Tudo é tão monótono, a boa e velha emoção que só uma boa luta trazia era indescritível…   Ahah! Aqui está você..

puxando da grande caixa de ferramentas uma velha katana preta aparentemente gasta que descansava em meio à algumas outras lâminas. Medindo seu punho enquanto batia a poeira de cima do fio.

- Tome. Não deve ter visto muitas como essa depois que "subiu" aqui para cima, mas com certeza deve saber manusear uma dessas melhor que eu Heh..

Oferecendo o punho da espada ao Drow, a posicionou em sua frente acima da bancada.

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