The Odissey

Capítulo 8

Caminhando atentamente parando ao final do corredor pontava sua cabeça colando-a rente à parede pronto à espiar o que lhe aguardava após fazer a curva no corredor seguinte. O corredor seguia por cerca de mais 20 metros contando com quatro portas ao longo de sua extensão seguido de um lance de escadas. Virando-se para trás acenando para o jovem de manto esverdeado mais atrás indagou em tom baixo:

(Guarda)
-Está vazio, pode vir!

Chegando perto do guarda murmurou em tom baixo:

(Skiz)
-O que você viu?

(Guarda)
-A sala de armas fica na segunda porta à direita, mas o corredor está vazio.. Mas tem algo está errado, normalmente patrulhas guardam o lugar.

Fazendo o lugar estremecer, um alto estrondo fazia cair a poeira pelos degraus da escada assim como alguns pontos no teto descendo pelas fissuras geradas pelo próprio tremor. Observando as rachaduras parado por um segundo observando a estrutura das paredes o arqueiro imaginava apático sobre o que poderia estar gerando aquelas rachaduras no concreto sólido.

(Skiz)
-O que está acontecendo aqui?

Apoiando-se na parede por conta do tremor o guarda respondeu prontamente:

(Guarda)
-Não tenho idéia, mas quero estar longe daqui antes de descobrir. Cumpri minha parte, seus pertences estão naquela sala. Agora eu..

Interrompendo-o guarda no meio da frase, colocando a mão sob seu ombro ao passar por ele adentrando o corredor despediu-se:

(Skiz)
-Agradeço por me trazer em segurança até aqui, pode ir, daqui irei sozinho..

Correndo de volta para o fundo do corredor o guarda se foi.

Atento à escadaria logo à frente onde podia ouvir murmúrios de conversas

caminhou com cautela até a porta indicada pelo guarda, adentrou-a sem maiores dificuldades.

Olhando em volta o lugar contava com Barris e caixotes repletos de espadas e lanças assim como bestas e alguns conjuntos da armadura padrão dos guardas civis. Olhando tudo aquilo um plano logo lhe veio à mente.

Correndo desajeitado pelos corredores, o arqueiro lembrou-se o motivo de nunca antes ter vestido uma armadura. O metal que batia constantemente em suas articulações não lhe permitia ter total amplitude de seus movimentos. Talvez por esse motivo os guardas tiveram de optar pelo uso de bestas ao invés de Arcos longos. Um intenso tremor seguido de estrondo extremeceu novamente o lugar fazendo Skiz cambalear batendo de ombros na parede.

À medida que se norteava novamente podia ouvir o som de espadas brandindo alguns metros à frente. Chegando mais perto do som, virando o corredor de origem do som o corredor estava tomado de soldados banhados em sangue, no fundo uma silhueta sob a penumbra portando uma espada loga soltando a cabeça de um dos guardas decapitado no chão..

Aquela sede de sangue não lhe era estranha, mesmo sem ver seu rosto sabia de quem estava diante, porém.. antes que pudesse dizer uma palavra sequer. Saindo da penumbra rapidamente encurtando a distância entre ambos em um segundo o drow efetuou um corte vertical que jogou a armadura que falhou miseravelmente em sua tentativa de se esquivar contra a parede.

Erguendo a lâmina para enterra-la sob o vão do tórax os movimentos de Dritz pararam ao ouvir uma voz conhecida.

(Skiz)
-Sou EU! Espere, Sou EU!!!

(Dritz)
-Arqueiro?

Retirando o pé de cima do peito da armadura que se debatia no chão na tentativa de se levantar o drow continuou: