Capítulo 5

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Acontecimentos Paralelos
--- Parte 3 ---

[Cena de acontecimento simultâneo]
{Skiz}

    Fechando a porta da serralheria com um breve suspiro, parou um momento imóvel olhando para o céu negro deixando cair chuva sob seu rosto, limpando-o logo em seguida.. Afundando a mão em seu bolso, continuou a andar em meio à rua em direção à avenida principal. À medida que andava segurava com força o embrulho que havia recebido anteriormente pensando consigo mesmo:

"Péssima hora para morrer Thedas.. Estávamos tão perto.."

   Na avenida principal as hotelarias se faziam bem presentes com seus senhorios na entrada na tentativa de chamar clientes. Mas naquele momento nada parecia tão atraente quanto o velho arco-portal da entrada das tabernas.
   Uma a uma ao caminhar pela avenida cada vez que ouvia o doce som convidativo dos copos se batendo em brinde questionava-se o que tinha à perder, sendo lembrado novamente por suas convicções logo em seguida quase como se o sussurrar de uma voz falasse ao seu ouvido.

"–Não é necessário lamentações agora, é?
Basta seguir o planejamento, tudo voltará à ser como era antes.."

(Skiz)
-Hm…..

   Puxando a gola do capuz para cima ,seu semblante ficara mais sério caminhando pela lateral da avenida parando em frente à grande taberna OutGard.
  Puxando uma bugiganga similar à um relógio de bolso, conferiu o horário olhando para os ponteiros enquanto escutava as badaladas de um sino ao longe sinalizando às 23 horas.

(Skiz)
–Bem em cima da hora..

   O local exalava uma mistura de odor de álcool com cinzeiro. Sorrindo brevemente, devolvendo o "relógio" ao bolso no interior do manto caminhou devagar passando pelo arco-portal levemente deteriorado olhando ao redor identificando pouco mais de meia dúzia de pessoas no local. Indo até o balcão vazio exceto por seu anfitrião, o anão Alfair de OutGard o qual dava nome e fama à taverna.

   Sentando-se na banqueta gasta apoiando-se no balcão, o jovem retirou seu capuz dirigindo palavra à Alfair.

(Skiz)
–Que bela noite a de hoje não é mesmo?

  Levantando uma das sobrancelhas o anão encheu uma caneca de rum e apoiando-se no balcão respondeu dando uma boa olhada no arqueiro.

(Alfair)
–Certamente, é uma boa noite pra caçar.

Dando um meio sorriso o jovem retrucou de volta:

(Skiz)
–Por uma boa recompensa, todas as noites são.

   Sem tocar na bebida deixada no balcão, os olhos de alfair apontavam discretamente para as escadas que levavam ao segundo andar. Puxando de volta a caneca que oferecera ao jovem, dando duas batidas com sua base no balcão despejou fora seu líquido, coçando a testa voltou à limpar as canecas.
   Assentindo com a cabeça em reverência, levantando-se da banqueta rente ao balcão skiz subia as escadas murmurando consigo mesmo chegando ao andar superior:

(Skiz)
–Certo.. Segunda porta..

    A estalagem pacata se fazia quase totalmente em madeira exceto um ou outro detalhe em ferro, iluminado por velas o corretor contando com quatro portas seguia mais ao fundo terminando na escada que dava passagem ao andar de cima. Pondo-se frente à segunda porta do corredor desenhando em sua superfície a runa "Oclumência" a madeira da mesma mudou sua cor para um tom roxo escuro e  em seu vão, por baixo da mesma acendeu uma luz. Batendo duas vezes abriu-a logo em seguida.

   O cômodo ao qual adentrava à muito lhe era familiar, nada menos que o salão de caça da sede da SylverBow em Alkardia. Cerca de 20 à 30 vezes maior que o tamanho do cômodo original o qual deveria estar ali(quarto da taberna) o lugar contava com paredes espessas de tijolos de calcário granito e pilares incrementados com o brasão da guilda em seu centro onde abaixo descansava o quadro de missões da guilda perfeitamente arrumado com os panfletos separados por ordem de patente indo de "cobre " à "ouro negro" em quatro fileiras impecávelmente simétricas assim como todo o resto do lugar. Pelo horário avançado não havia ninguém no local além de seu guardião trajado em uma semi-armadura híbrida com manto alvo em suas costas descansando seu escudo e apoiando no chão seu martelo. A luz dos cristais fluorescentes  reluziam em suas escamas características chave de sua raça, Draconato Algius Zakery.

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