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YU-NA ESPERAVA IMPACIENTEMENTE que Su-Hyeok e Cheong-San voltassem em segurança para a sala, a demora da dupla a deixava angustiada e com um mau pressentimento. Ela sabia da capacidade de ambos e sabia também que a demora significava algo ruim. O silêncio permanecia no cômodo, até Nam-Ra o quebrar.
- Em alguns países, acham mais triste adultos morrerem do que crianças. Em outros, acham mais triste as crianças. Qual seria o caso do nosso país?
- Que história é essa? - Dae-Su questionou confuso, não só por ele, mas por todos ali presentes.
- Quando um jovem morre, a esperança morre junto. Quando um mais velho morre, você perde a sabedoria. - Joon-Yeong explicou inquieto. - Esperança ou sabedoria? Qual dos dois é mais importante?
- Estão sobrevoando aqui desde ontem, se quisessem nos salvar já teriam. - Yu-na cortará a explicação do colega, observando atentamente ao helicóptero sobrevoando os arredores do colégio.
- E mesmo se vierem, não vamos ser os primeiros a serem salvos. Não somos importantes o suficiente pra' isso. - Nam-Ra completou, parecendo decepcionada.
Antes que a conversa pudesse continuar, um par de pés apareceu andando na beirada da janela, mostrando ser Su-Hyeok chegando ao local, porém, ele estava sozinho. Yu-na se levantou da cadeira em que estava sentada, sentindo um peso saindo de seus ombros, mas logo voltando ao notar o Lee sozinho.
- Cadê o celular? - a de moletom rosa pareceu não notar a falta de Cheong-San.
On-Jo caminhou rapidamente até a janela, procurando algum sinal do melhor amigo.
