Cap 1

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A dias que meus pais só brigam e a culpa é toda da minha mãe eu estou morrendo de ódio dela.

- Ruth como você teve coragem, a gente era uma família- meu pai gritava eles estavam discutindo na sala e eu estava sentada na escada ouvindo tudo.

- desculpa eu me apaixonei, não estava em meus planos- ela tinha traído meu pai.

- você é uma filha da puta, onde já se viu mulher se apaixonando por mulher.

- cada ser humano tem o direito de se apaixonar por quem pretender.

- por uma mulher? mãe e a nossa família?- desci as escadas gritando e ficando do lado do meu pai - eu te odeio sai daqui, vai morar com essa mulher.

- filha ..- a interrompe.

- não me chama de filha...

Dois meses depois

Estou num avião indo morar com minha mãe, mudando de escola cidade deixando amigos meu pai, estou chorando, quero minha casa meu quarto, ñ posso ficar com meu pai ele viaja muito e eu ñ poço ficar sozinha, pois tenho só 15 anos de idade, o avião tá pousando, não falo com minha mãe deste de que brigamos, não tenho interesse nem um em conhecer a namorada dela mas vou ter que conhecer e conviver com ela.

Eu já estava apanhando minhas malas e minha mãe me esperando, sai e ela me abraçou mas eu não retribui, colocamos as malas no seu carro e fomos pra "nossa casa".

Chegando lá a gente tirou as malas do carro eu não tinha falando nada a viagem inteira.

Entramos, a casa era bem grande e linda.

- não vai falar nada, eu sei que isso é novo pra você mas essa é nossa casa agora - falou ela.

- minha casa? Não vejo minhas coisas, isso não é novo pra mim, pois eu sei que você está namorando uma mulher e que traiu meu pai com ela.

- sua sim, e eu amo a Almira e para com esse preconceito- ela falou bem firme ,colocando a mão no meu ombro.

- tira essa mão de mim, vai colocar na tua namoradinha, porque tudo não volta como era?- no mesmo instante uma mulher linda aparentemente com os 37anos desceu a escada ficando do lado da mãe.

- desculpa mas eu amo tua mãe é ela me ama - falou ela olhando pra mim.

- é eu odeio vocês - gritei

-Marília , não grita e eu quero respeito.

- respeito, isso de vocês é uma pouca vergonha- gritei segurando o choro, minha mãe segurou meu braço.

- deixa ela amor - falou a namoradinha.

- não preciso de você pra me defender e isso tudo é sua culpa.

- tá tudo bem - alguém fala atras de mim me viro e era uma menina até que era linda cabelos ruivos longos, olhos castanhos escuro , bem chamativos ela ficou do lado da Ruth

- Maiara ela é minha filha, Marília essa é a filha da Almira - falou minha mãe tentando se acalmar, já tinha deixando meu braço.

- pra piorar aqui também tem uma pirralha- falei revirando os olhos- alguém me fala onde é meu quarto.

- eu te mostro - a menina falou, fui atrás dela subimos a escada e paramos uma porta ela a abriu é entrou, entrei logo atrás, deu pra perceber que eu ia dormir sozinha pelo meus algo bom - esse é seu quando Marília .

- me chamo Marília se esse é meu quarto então sai pirralha - falei gritando, sendo mais rude possível

- desculpa, e eu não sou piranha temos a mesma idade.

- eu não perguntei isso pra você agora sai.

- pensei que fosses como a mãe você é bruta, pareces viver em meio de animais - falou com uma voz muito doce que tava até sono.

- não chama a Ruth de mãe e o único animal aqui é você é sai daqui garota - falei pegando no seu braço e a jogando pra fora do quarto, me deitei na cama e pude chorar só quero minha vida de volta.

A filha da minha madrasta (Maiara e Marília) maililaOnde histórias criam vida. Descubra agora