Cap71

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Maiara

Sai do carro como um robô, coloquei a mão na na cabeça e senti sangue, o motorista no carro desceu morrendo de ódio, pelo menos ela estava intacto.

- caralho que isso - o cara falou olhando pra o carro, mãe voltou com a arma na mão.

- desculpa, mas ... - o cara interrompeu ela.

- mas, você tá com uma arma na mão, que isso?

- desculpa - ela falou e guardou a arma - olha por favor aparece na delegacia manhã - ela parecia com pressa, olhou pra mim e se assustou – Maiara tá tudo bem?- falou e foi até mim.

- tá.

- eu vou fazer queixa de você - o cara falou segurando a mão dela.

- tá beleza, mas Maiara vamos.

- tá maluca olha o estado do meu carro.

- maluco é você cara, vou chamar meu advogado pra cuidar isso, aparece na delegacia eu sou delegada e estarei ali.

- desculpa delegada.

- tá, meu advogado vai tratar disso - ela falou e parou um táxi- vamos Maiara - não sei porque mas ela estava com muita presa.

.....

Marília

Depois de muito tempo ele parou.

- chegamos - falou rindo ele saiu do carro e abriu a porta pra mim - olha se a Maiara não falou como eu sou melhor não tentar conhecer - senti medo da forma como ele falo, ele segurou meu braço e me tirou do carro - sem gracinha, não estou com vontade de quebra a cara de criança minada - sai do carro quase chorando - não sai correndo que eu te pego e de tou uma bela sura que nunca teu pai de deu, te coloco no caminho, igual eu fazia com a Maiara - senti uma volta de de bater nele, como um pai pode bater na própria filha e o próximo poderia ser eu.

- oque a Almira viu em você.

- pergunta pra ela - ele me puxou para dentro da casa, era uma casa normal, tinha uns seguranças na porta, fomos pra um quarto - só quero que tu mãe leva um belo sustos depois a gente troca.

- ela ama a Almira .

-mas ama você mas que ela.

- idiota- na hora ele de deu um tapa na cara e que tapa, tanto que cai no chão.

- eu não gosto de brincadeiras - falou e se abaixou segurou meu cabelo e me levantou - quer experimentar meu sinto? Fala quer? - falou puxando cada vez mais.

- não me deixa - falei chorando.

Maiara

Chegamos na delegacia e mãe chamou todos os policiais pra sala dela e mandou eu ir pra enfermaria da delegacia, o médico vez um curativo e não era nada de mais, voltei e fiquei esperando ela perto da sala dela.

Eu tinha ligado pra minha mãe, ela mandou e eu obedecer sem perguntar porque, ela estava com muita raiva e com pressa.

- Maiara da tudo bem? - mãe falou chegando.

- sim

- e isso na tua cabeça- falou arrumando meu cabelo.

- a mãe bateu com o carro.

- como?cade ela?

- na sala, não dá ouvindo a bronca que ela da dando dos caras, mãe a gente estava correndo atrás de um cara.

- E a Marília ?

- a gente não pegou ela.

- não? caralho - ela falou e passou a mão na cabeça.

- mãe tá tudo bem?

- tá meu amor - os policiais saíram da sala da mãe - fica aqui - ela falou e entro, me aproximei da porta e acabei vendo e ouvindo oque eu não queria.

- vai tudo ficar bem amor - mãe falou abraçando a Ruth .

- ela é minha única filha, aquele filho da mãe não podia ter feito isso - ela falou chorando.

- eu sei que tu vai trazer ela de volta.

- tenho medo que o Jorge machuca ela.

Foi aí que eu acordei e vi oque estava acontecendo, sai da delegacia sem saber onde eu iria só queria ficar sozinha.

Meu pai vai bater nela, vai fazer ela sofrer, ele vai machucar ela.

Não quero isso eu sei bem doque ele é capaz

A filha da minha madrasta (Maiara e Marília) maililaOnde histórias criam vida. Descubra agora