Cap39

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Estávamos um restaurante bem lindo, mas a comida demorando demais e a conversa não favorecia era totalmente sem graça, e eu estava viajando nem meus pensamentos, como será que tá lá em casa, melhor que aí deve estar com certeza, só me resta esperar o problema é que eu não tenho paciência, mas isso tá dando pra analisar minha drasta sim só drasta mesmo porque madrasta leva o terno mãe.

Ela é muito metida, cara deve estar fedendo o dinheiro do meu pai, muito diferente da minha mãe mas nada contra cada perua do seu jeito, ela é o pai conversavam, Manuel olhava pra alguma parte do restaurante e eu observa-vá as pessoas que entravam, vi dois casais entrando duas meninas e dois meninos , segui eles com os olhos até os mesmos se sentar em uma mesa pra quatro pessoas, eles estavam parecendo felizes e cheios de amor e carinho, eu logo foi imaginando eu a Maiara e mais um casar de gay o Manuel não porque ele não vai com minha cara o Davi tá muito longe.

- pra onde você tá olhando Marília - meu pai falou e eu continuei vendo pra eles e pensando do casal que ia estar com a gente, meu pai olhou pra onde eu estava olhando e começou a treta - eu vou falar com o dono desse lugar - ele falou já se levantando da cadeira, Manuel se levantou e pegou na mão dele.

- senhor se fazer isso vai ser chamado de preconceituoso.

- é vou ficar olhando essa pouca vergonha.

- é o senhor não pode fazer nada - meu pai revidou os olhos e eles voltaram a sentar.

- amor vamos para outro lugar, aqui está mal frequentado- que vontade de mandar ela por caralho.

- já pedimos a comida mãe e não é elegante sai do nada.

- eles estão aí e agente aqui que mal tem - falo olhando por meu pai.

- que mal? É assim que fica quando vocês saíram? Por isso que você acha tudo normal?.

- não igual a gente é diferente só mulheres.

- por isso esse mundo está desse jeito - minha drasta sempre dando sua opinião desnecessária - nem consigo olhar pra isso gente maluca.

- então para de olhar - sem noção - é muito fácil e eles elas são bem lindos

- Marília olha o jeito que você fala com a Luísa.

- pai olha o jeito que você fala das pessoas você é muito homofóbico.

- se comporta Marília ou..

- ou o que pai, cara para com isso - meu sangue tá começando a ferver.

- para com isso você mocinha quando chegarmos em casa você vai se ver comigo.

- idiota - falei bem baixo, era pra ser só pra mim.

- oque ?

- em casa pai - pra me salvar a comida chegou, meu pai já estava com a ponta da orelha bem avermelhada e isso era sinal de raiva, porém não tou com medo quero minha casa, quero a Maiara tá rolando uma deprê, o silêncio mandava e eu observa- o Manuel ele trocava olhares com um rapaz que aparentemente uns 16 anos, Manuel parecia tem uns 15.

- com licença vou eu toalete- falou se levantando, um minuto depois o rapaz se levantou e foi em direção ou Wc,

Não é ser ma mas imagina se o meu pai foce ali, melhor parar de imaginar.

À comida da minha mãe era bem mais deliciosa, que falta, eu não parava de olhar pros casais.

- pra de olhar pra garota - Luísa falou achando que podia falar comigo.

- eu olho pra onde eu bem entender.

- Marília - vocês já perceberam que onde eu chego sempre tem treta e a vida, talvez um dia isso muda ou não enfim adolescência,

- pai tua namoradinha quer até né proibir de ver.

- para a quela pouca vergonha, ela tá te fazendo um favor.

- pai acho que você precisa aceitar as pessoas como elas são, ninguém nasce pra ser julgado pelos outros.

- sem mas uma palavra até chegarmos em casa, não admito o seu comportamento.

- então me leva pra minha mãe- falo cursando meus braços.

- já falei pra você se calar - isso aí foi rude, acho que se a gente estava em casa ele estaria gritando comigo provavelmente - esquece a aquela mulher eu vou te colocar no caminho- essa mulher tá virando a cabeça do meu pai, melhor ficar calada uma vez na vida, lógico que não vou escolher morar com eles...

....

Chegamos em casa e eu subi logo pro meu quarto, liguei pra mãe e ela não atendeu... tomei um banho e o cara nem deu tempo pra eu me deitar e veio gritando comigo, eu sonhei com a Almira gritando comigo não ele.

- Marília você está de castigo - gritou entrando ser bater.

- falta educação em, talvez eu aprendi com você.

- só vais sair desse quarto pra comer

- não me importo comer aqui, assim fico longe da Luísa

- não mete ela nisto eu não tou gostando do seu comportamento.

- queria que eu continuasse sento uma garota homofobia, só porque o casamento dos meus pais acabaram porque minha mãe ficou com uma mulher? Sabe a males que vêm por bem e isso foi ótimo- gritei pra ele

- não grita - como a pessoa fala pra não gritar gritando mais alto?

- então me deixa, ou então supera minha mãe, se não consegue né porque quando a pessoa tenta mostrar que tá bem é porque não tá- pai voltou pra parede e deu um soco no mesmo.

Provavelmente eu falei demais, vou ficar pensando antes de falar, as palavras machucam mas a raiva acaba com meu sub-consciente.

- eu vou ficar bem e a gente vai volta pra nossa casa - de jeito nem um cara já falei tenho planos.

- desculpa pai, mas não me tira daqui.

- estás de castigo e acorda bem sedo amanhã porque o caminho e longo - ele falou e sai fechado a porta.

A filha da minha madrasta (Maiara e Marília) maililaOnde histórias criam vida. Descubra agora