Aquela Mensagem • Mirandy

Capítulo Sessenta e Cinco: Você Aceitaria Sair Comigo?

Agora sim uma atualização digna! Boa noite, meus filhotes, CHEGUEI! Demorei, né? Eu sei que sim! Sentiram minha falta? Não? Aff, senti tanta falta de vocês!

Porém, estou de volta e espero muito que vocês gostem! Tô muito ansiosa para o que vem!

Obrigada pelas 30 mil leituras e quase 700 seguidores aqui! Para quem me segue lá no Twitter, obrigada também, tô muito feliz com isso!

Boa leitura, meus amores.

Comentem muito e não esqueçam de votar, por favor!

Erros? Perdoem a autora que está com enxaqueca... Mentira, foi o vinho mesmo. BEIJOOOOS.

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Joguinhos não são bons quando afastam mais do que aproximam. Tudo se torna mais interessante quando deixa um ar de querer mais e não somente de mostrar e não existir. Há quem goste das indecisões do outro e há quem não suporte. Andrea estava no segundo time.

Miranda Priestly era uma mulher de caráter duvidoso. Tudo nela era uma incógnita absurda e Andrea queria ser paciente o suficiente para permanecer naquele labirinto onde o fim tinha a resposta. Como uma luz no fim do túnel. E era tudo uma questão de querer saber e entender sobre a mulher de cabelos nevados. Andy tinha certeza de que o buraco era mais fundo, por inúmeras razões. Elas sendo positivas ou não.

Miranda e Andrea eram o oposto convivendo juntos. E isso significa que ainda estariam para saber mais sobre elas mesmas, juntas. Enquanto Priestly era aquela que 'não quer falar sobre o assunto', Andrea era a que 'um diálogo certo e concreto é a base de tudo', e normalmente as coisas não funcionam tão bem assim quando o começo é assim. E é aí que a regra dos três meses se inicia.

Depois de contar para Emily que encontrou Ana, Andy aproveitou a semana normalmente sem sequer agir como se Miranda existisse em todos os momentos que cruzou com ela pelos corredores. Ao contrário do que Miranda esperava, Andrea estava cada vez mais radiante e feliz consigo mesma. Uma detenção não serviu de absolutamente nada. Sachs achou maravilhoso tudo aquilo, na verdade, e fez questão de deixar o trabalho impecável para Miranda perceber que precisava de muito mais para tirá-la completamente do eixo.

Mas estar no controle de si mesma não significava que ela tinha esquecido.

Adentrando a grande floricultura, Andy caminhou até os fundos onde ficava a casa da mãe que tanto amava para pegar uma encomenda de flores belas e completamente anônimas. Charles estava lá, sentado, atendendo alguns clientes e Andrea se despediu rapidamente alegando não ter tempo para estar com ele para jogar conversa fora.

Tentou equilibrar os livros e as rosas nas mãos enquanto cumprimentava as poucas pessoas, apenas por educação, claro. Deixou as rosas com a moça e partiu, decidida a procurar Miranda. Um dos guardas deu as coordenadas assim que ela chegou no campus e logo caminhava pelos corredores do bloco A. Miranda estava sozinha sentada na cadeira em frente à mesa da coordenadora Laura - que provavelmente estava em algum lugar bem distante dali -, e isso era magnífico. Estava nos planos de Andrea que Miranda estivesse completamente sozinha.