[CONCLUÍDA]
Jay sabia que podia passar dias assistindo ao filme "Enrolados" com o namorado que nunca se enjoaria, até porquê, Jungwon é seu sonho. Jungwon ama "Enrolados" como nunca amou qualquer outro filme, qualquer fala, qualquer música, estava n...
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— Abre os olhos. — o maior disse.
Jungwon abriu os olhos e tomou o papel da mão de Jay, com um sorriso enorme.
"Querido cunhado.
Convido você e seu namorado para comparecerem a minha exposição no quinta feira gostaria que estivessem presentes neste dia tão importante para mim. Irei amar compartilhar ele com vocês.
Com amor - Hyunjin."
Havia se passado uma semana desde que Jungwon precisou ir para o hospital pela sua falta de ar repentina, desde então, Jay tem evitado tirar ele de casa e pensava mais em cronogramas remotos.
As únicas vezes que o Yang saía, era para dar uma olhava na cerejeira ou quando ajudou o Park a descarregar o carro depois dele ter feito compras.
Agora ele finalmente saíria de casa.
— Eu pensei muito, Wonie. Eu quero muito que a gente vá, mas confesso que ainda tenho medo de acontecer aquilo de novo. — se demonstrou inseguro.
O coreano foi até ele e segurou suas mãos, dando beijinhos nelas, depois o abraçou apertado, que logo foi retribuído.
— Jayjay. — o menor começou. — Eu já disse, que se acontecer algo comigo, relacionado a minha doença, a culpa não é sua. Nunca vai ser culpa sua, tá? Você cuida de mim, melhor que meu próprio pai cuidaria. E você está dando o seu melhor para me deixar feliz. Você é incrível.
O Park deixou uma lágrima escorrer, mas logo a enxugou, antes que o abraço fosse desfeito e Jungwon visse.
— Eu sei que quer se manter forte o tempo todo, amorzinho. Mas eu sei também, que toda noite você chora, com medo de me perder.
— Como que?
— Nem sempre estou dormindo. — ele separou o abraço e acariciou o rostinho dele. — Não precisa esconder seu medo, hyung.
Jungwon segurou a mão dele novamente, desta vez, a guiou até o próprio coração, fazendo a mão grande de Jay tocar seu peito.
— Eu também tenho medo, amor. Muito medo. — foi sincero. — Mas eu quero que não se culpe por tudo que acontece comigo.
O Yang segurou o rosto do namorado e depositou um selinho apaixonado em seus lábios, mas insatisfeito, o Park tomou seus lábios para um beijo de verdade, sendo retribuído naquele exato segundo.
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O coreano se olhava no espelho com um biquinho nos lábios, tentando achar um moletom ideal para ir a exposição do cunhado.
Jungwon sempre gostou de artes, admirava grandes artistas, principalmente os clássicos. Quando descobriu que seu cunhado pintava, logo despertou uma curiosidade infinita para descobrir as obras dele. Agora estaria revelando isso.
