◌⤍capitulo 9

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— Eu quero fazer isso antes que seja tarde

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— Eu quero fazer isso antes que seja tarde... — Jungwon murmurou.

Estava sentado no colo de Jay, dois dias depois da exposição.

Eles haviam tido uma pequena discussão pois haviam se beijado e ido um pouco mais longe, quando perceberam, Jungwon estava sobre o colo de Jay, esperando por mais.

Mas ainda inseguro com a doença de seu namorado, o maior o afastou, então começaram uma pequena discussão.

— Eu não vou me perdoar se eu te machucar — tentou manter o contato visual.

— Eu sei, Jay — o menor resmungou. — Mas eu quero isso. Eu amo você. E quero sentir isso antes que eu não possa mais...

— Não fala assim.

— Mas é verdade!

Eles ficaram em silêncio. Jungwon sabia que Jay havia descoberto sua lista desde o dia que foram para o karaokê. Para ele havia ficado bem óbvio.

— Jay, por favor — falou baixinho, segurando o rosto do namorado.

— Wonie...

— Eu prometo que vou dizer se você estiver me machucando, prometo dizer se sentir algo incomum. Mas eu não quero que deixe de demonstrar seu amor por mim neste ato por medo. — falou sério.

— É isso mesmo o que você quer?

— Acho que sou eu que tenho que te perguntar isso Jongseongie...

— É tudo o que eu mais quero, meu amor. — acariciou a cintura do namorado que ainda estava em seu colo. — Eu só não quero que você se sinta pressionado a fazer isso comigo só porque está doente e quer aproveitar o máximo comigo.

— Acontece que também é o que eu mais quero.

— Vou tentar não te deixar tão cansado.

Dito isso, nem esperou algo vindo do Yang, apenas o puxou para um beijo lento e apaixonado. Se permitiu a passear com suas mãos pela pele de Jungwon por de baixo do moletom do mesmo, arrancando um arfar abafado do outro.

Os dois nunca haviam feito algo assim. Durante os beijos, se perdiam na hora de tirar suas roupas, a vergonha talvez também fizesse parte disso.

Quando estavam totalmente nus, Jay deitou o namorado na cama com o maior cuidado do mundo, distribuindo beijos desde o maxilar até entre os mamilos dele, fazendo o baixinho gemer seu nome num tom baixo e trêmulo.

O coreano estava em um misto de sensações e as preliminares do maior só fazia com que ele se sentisse cada vez mais sedento por ele, o deixando completamente louco.

Tentando ser rápido, o americano pegou uma camisinha que deixava na gaveta da mesa de cabeceira, ansiando por esse momento, rasgou a embalagem, tirando o objeto lá de dentro, logo encapando seu pênis. Também pegou uma embalagem de lubrificante, tudo pelo bem estar de seu amado.

Passou um pouco do conteúdo nas mãos, pedindo para que Jungwon se deitasse de bruços, após ter seu pedido atendido, passou entre as nádegas dele.

Virou o Yang novamente. Usando uma mão para se apoiar na cama, levou a outra ao encontro da mão do namorado, cruzando seus dedos com os dele. Deu um último selinho e se aproximou do ouvido do mesmo.

— Por favor, me avise se eu te machucar... — falou inseguro e a mão livre de Jungwon traçou um caminho do abdômen de Jay até seu rosto, fazendo o maior olhar para si.

— Você não vai. — falou e abriu um sorriso fraco. — Eu confio em você.

Se sentindo mais seguro, Jongseong se ajeitou entre as pernas do menor, adentrando no mesmo com cuidado, olhando para o rosto do namorado, tendo certeza de que ele não estava fazendo nenhuma expressão de dor.

No dia seguinte, Jungwon estava tomando banho, já que não tinha tomado na noite anterior depois de finalmente ter feito amor com Jay. Acabaram ficando cansados, mesmo que o maior tivesse ido com o maior cuidado possível.

Acabou se irritando ao sem querer molhar o cabelo e perceber que grande parte dele estava caindo, dessa vez, partes maiores. O Yang estava até começando a usar toucas ou bonés para sair de casa, com medo de que notassem algumas falhas em seu couro cabeludo.

O cabelo dele até que havia resistido bem, já que ele sempre teve uma saúde ótima e sempre cuidou muito bem da aparência.

Sua irritação, acabou chamando a atenção do namorado, que estava o vigiando na porta do cômodo.

— Amor... — Jay tentou conversar mas Jungwon o interrompeu, entregam um objeto em suas mãos.

— Apenas faça.

Jongseong olhou suas mãos e viu ali uma máquina elétrica de cortar cabelo, então soltou um suspiro, apenas assentindo. Tomou um banho rápido, se vestindo e pegou o objeto novamente.

O coreano se sentou num banquinho, de frente para o espelho, fechando os olhos com força. Quando sentiu que Jay passou o objeto - já ligado - pelos seus fios, sentiu lágrimas transbordarem em seus olhos.

Abriu atentamente as pálpebras e se encarou no espelho, vendo que grande parte de seu cabelo já havia sido removida. Enxugou o rosto com a toalha e voltou a olhar seu reflexo e tomou o susto, deixando mais lágrimas caírem.

— Não vou deixar você passar por isso sozinho. — o Park sussurrou enquanto passava a máquina por todo o seu cabelo também.

Após concluir o trabalho, ele puxou o menor para um abraço apertado, acariciando sua nuca. Enquanto isso, Jungwon chorava litros no ombro do maior.

— Jungwon... — chamou o menor com calma, segurando seu rostinho. — Você é meu sonho.

— E-e você é o meu — gaguejou, tentando secar as lágrimas que só escorriam pelo seu rosto, deitando a cabeça no peitoral do mais velho.

Passou alguns segundos em que eles ficaram assim até Jay parar de ouvir o chorinho vindo de Jungwon, pensando que ele havia parado de chorar.

— Won... — perguntou ao perceber que o menor não estava mais fazendo barulho de choro ou se mexendo. — Ei... Não brinque comigo! Vamos acorde.

Por mais que o americano o chacoalhasse, passasse água gelada no rosto, nada funcionava, seu menino estava desacordado.

Segurou o menor no colo, ainda sem receber respostas. Em desespero, Jongseong não pensou duas vezes em correr para o estacionamento, preocupando até mesmo o recepcionista do condomínio com tanta pressa.

— Você não pode me deixar... — falava aflito, colocando seu pequeno deitado no banco de trás. As lágrimas quentes já estavam escorrendo pelo seu rosto, ele estava uma pilha de desespero.

Se sentou no banco do motorista e ligou o carro, dirigindo até o hospital, olhando de cinco em cinco segundos no retrovisor no meio do carro, verificando se seu pequeno estava bem.

Meu sonho | JaywonOnde histórias criam vida. Descubra agora