◌⤍capitulo 10

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— ALGUÉM ME AJUDA! — ele gritou desesperado após entrar com o namorado em seu colo pelas portas do hospital

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— ALGUÉM ME AJUDA! — ele gritou desesperado após entrar com o namorado em seu colo pelas portas do hospital.

A recepcionista que estava por perto, já havia os reconhecido e ligou para o médico que estava acompanhando o tratamento do Yang de perto, enquanto isso, dois enfermeiros se aproximaram correndo com uma maca, para que Jay colocasse seu menino deitado ali.

Quando fez isso, os dois começaram a levá-lo para uma sala e outros dois apareceram, se aproximando de Jongseong, impedindo ele que fosse atrás.

— Me deixem passar! — reclamou, tentando tirar os dois de seu caminho.

— Senhor, por favor! — um deles segurou seu ombro esquerdo. — Você não pode entrar. Sinto muito, mesmo!

— Eu acalmo ele, Hoon... — o outro murmurou. — Vê se consegue um copo de água com açúcar.

Sunghoon assentiu e se afastou dos dois. O outro enfermeiro que até então era desconhecido acompanhou o Park até a sala de espera, fazendo ele se sentar na cadeira.

— Vamos lá... — soltou um suspiro. — O que o paciente é seu?

— Namorado. — respondeu segurando os próprios joelhos, tentando controlar sua tremedeira.

— E o que ele tem?

— Câncer no pulmão...

— Você também tem algo parecido? — falou, se referindo ao ver que Jay estava usando uma touca, mas claramente dava para ver que não tinha cabelo nenhum por baixo dela.

— Não! Eu só não queria que ele passasse por isso sozinho...

— Pelo o que eu vejo ele tem sorte de ter você. — tentou o confortar e sorriu. — Ele vai ficar bem, o médico responsável por ele já está vindo, na velocidade da luz, prometo.

Como se houvesse magia, o doutor que estava acompanhando o câncer de perto, havia corrido pelo corredor, indo até a sala em que levaram Jungwon.

— Aqui. — Sunghoon apareceu com um copo em mãos.

— Meu nome é Jake, e este é o Sunghoon. — apresentou calmo, enquanto o outro entregava o copo para Jongseong.

O Park bebeu o conteúdo em um gole e encarou os dois enfermeiros novamente.

— Park Jongseong. — respondeu.

Ele tentou olhar nos corredores, procurando alguma notícia do seu pequeno, mas nada, por enquanto, nada.

— Jay — cerca de uma hora depois, o médico apareceu.

— Me diz que ele está bem!

— Jungwon é forte. — sorriu e isso causou um alívio enorme no peito do Park. — Mas eu preciso que dê agora em diante ele siga o tratamento internado aqui.

— Algum outro problema?

— Não. Pelo contrário. O tumor está diminuindo, como planejamos. Mas para evitar que acabe crescendo novamente, vamos acompanhar de perto. Jungwon ira fazer uma última quimioterapia semana que vem e na sexta-feira, pode anotar na agenda, cirurgia.

— Vão finalmente remover o tumor? — abriu um sorriso esperançoso.

— Se tudo estiver correndo bem!

A notícia era ótima.

— Posso ver ele?

— Melhor não. Ele está descansando agora, demos o remédio da quimioterapia e ele está cansado, é natural agora estar mais cansado, até porque, finalmente o corpo dele está lutando para diminuir o tumor. — o médico o alertou. — Você pode ir para casa e trazer tudo o que ele precisar, sim?

— Obrigado por cuidar dele...

— É meu trabalho. — sorriu.

Jongseong sorriu de volta e foi até o estacionamento do hospital, vendo algumas pessoas o olharem torto, então ele viu que sem querer ocupou duas vagas no local.

Soltou um suspiro e entrou no carro, começando a dirigir para casa. Quando chegou, pegou uma mochila e colocou o celular, o notebook e algumas distrações para Jungwon se entreter no hospital.

Se sentou no banco do carro novamente e pensou, pensou no que está a acontecendo, em tudo que estava vivendo, e sorriu para si mesmo.

Cerca de duas horas depois, ele retornou ao hospital e não imaginou ouvir atrás da porta um Jungwon completamente emburrado com os enfermeiros.

— Ele já está vindo, a gente jura! — Jake resmungou.

— Vocês me disseram isso a meia hora atrás! Quero o meu Jay! — falou cruzando os braços.

Ao ouvir os gritos do mais novo, acabou rindo baixo e abriu a porta, ouvindo alguns sussurros de alívio vindo dos enfermeiros.

— Jayjay! — o Yang gritou feliz.

— Oi, meu amor — abraçou ele, sendo retribuído. — Você me assustou...

— Desculpa... — ele fez um leve biquinho. — Eu disse que não faria de novo, mas não consegui...

— Tá tudo bem, você não precisa ser forte o tempo todo... — acariciou o rostinho do namorado.

Os enfermeiros saíram para deixá-los sozinhos. Jay se sentou na poltrona ao lado da cama hospitalar e colocou a mochila em seu colo.

— Trouxe o notebook, vamos assistir alguma coisa? — perguntou.

— Enrolados... — pediu sorrindo fraquinho.

O maior sorriu e se aproximou mais, colocando no notebook do lado do pequeno e começaram a assistir pela milésima vez o filme favorito deles e o que os juntou.

Esse foi curtinho mas é porque no próximo vai ter algo especial :(

Meu sonho | JaywonOnde histórias criam vida. Descubra agora