Capítulo XIX

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— Sou o atual guardião do labirinto

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— Sou o atual guardião do labirinto. Posso me dividir em quantos for necessário meu filho. Explicou sorrindo.

Aléxandros ficou ouvindo o agora revelado guardião, falando uma língua estranha, mas de algum modo ele o conseguia entender, eles então foram até a grande porta.

Aléxandros notou algo estranho, estava falando a antiga língua egípcia.

— Por quê estou falando assim?

Suas roupas se tornavam as do guardião e as do guardião se transformavam nas roupas de Aléxandros, toda aquela transformação mostrava algo, o guardião lhe explicou com tranquilidade.

— Essa seria a sua missão meu filho, isso deveria ser o seu sonho, já estou aqui a milhares de séculos, é hora de viver uma vida mortal e voltar ao pó ou ficar aqui e viver eternamente ao nosso lado. Agora você deve escolher, ser o novo guardião da porta de ouro do labirinto ou ser apenas um simples mortal. O que vai ser? Você aceita sua missão?

— Eu não sei o que devo escolher. Disse com sinceridade qundo o homem lhe sorriu e fez um gesto com as mãos lhe mostrando os dois caminhos que deveria escolher.

— Eu também tive medo das minhas escolhas. Alguns séculos atrás em meu caminho uma bela de olhos cor de mel surgiu, essa era a sua mãe a sacerdotisa de um templo celta. Eu me apaixonei perdidamente, queria que ela viesse para cá. Mas ela tinha deveres com o seu clã, diante da mudança do mundo e da perseguição de outra religião seu povo foi destruído e muita coisa foi praticamente apagada da história da humanidade. Contou o guardião.

— Por que não fez algo por ela? Indagou o homem que parecia não ter sentimentos.

— Como guardião do labirinto não posso me intrometer nos assuntos do mundo. Aqui os deuses descansam e aguardam seu renascimento. A humanidade sempre anseia por novos deuses, as vezes mais outras vezes, apenas um é necessário para eles seguirem em frente. Mas na verdade, são sempre os mesmo deuses, apenas mudam de nome dependendo da época que renascem.

— Por favor, não mude de assunto. Por que me abandonou a sorte?

— Eu não te abandonei, eu nem sabia de sua existência primeiramente. Sua mãe escondeu o seu nascimento. Ela tinha receio que eu o trouxesse para viver aqui. E ela tinha razão sobre isso. Se eu tivesse descoberto a sua existência anteriormente, já estaria aqui a muito tempo.

— Eu não entendo, mas como...

— Um guardião só pode sair daqui por um ano a cada século. Nos auxiliamos os deuses com dados, algumas informações importantes sobre a evolução do mundo exterior. Foi assim que conheci, Verônika! Quanto a você apenas uma vez a cada século eu pude sentir a sua presença, mas não tinha permissão para sair, então o deixei vir até mim. Revelou o homem.

Prisioneiro do Tempo - Série Intensos por Natureza - Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora