Não, a grande verdade é que não sei e não entendo de verdade o real motivo de estar aqui em frente ao Sr. Quinn e dos seus inúmeros gatos de porcelana, enquanto existe uma variedade de outros lugares que eu poderia estar como na escada de incêndio lendo a carta de envelope azul índigo - segundo as letras que dessa vez estavam grafadas também do lado de fora da carta - mas, não exponho este pensando e sim o que sei que ele quer ouvir.
– Por minha mãe não está lidando muito bem com a minha escolha de me mudar para Seattle – digo e o Sr. Quinn balança a cabeça.
– E você entende a raiz da preocupação dela?
Suspiro.
Isso é um saco, quando conversei com o meu "pai"acreditei que aquele assunto havia morrido e que Aubrey – a minha querida mãe –, iria respeitar a minha decisão mesmo que no fundo todos soubessem que ela não aceita de fato essa mudança, porém, tive decepções de ambos os lados, o que me faz enfrenta essa realidade ao invés de qualquer outra que poderia está enfrentando.
– Você tem consciência que vai ter que falar sobre esse assunto não é, Jake?
Foda-se, não estarei indo de verdade conversar com a droga desse um psicólogo quando deveria está discutindo esse assunto com a pessoa que está fazendo tudo isso virar essa confusão.
– Vamos começar pelo começo – Sr. Quinn faz um pausa – Por que Seattle?
"Por que não Seattle?" – tenho vontade de questionar, mas o que sai da minha boca é algo totalmente diferente e libertador.
– O nosso tempo acabou – constato olhando para o relógio em cima da mesa, no momento que me agacho para pegar a minha mochila –, tenha uma maravilhosa boa tarde Sr. Quinn.
[...]
"Por que sinto que você está sozinho, mesmo quando você está andando com alguém?
Sinceramente espero está errada sobre isso Jake, e que essa sensação não passe apenas disso uma sensação sem cabimento, porque isto está ficando forte e agora sempre que fecho os olhos à lembrança que me invade de você, tem haver com você estando no meio da multidão, sendo mais um deles, mas, ainda assim não pertencendo aquele lugar que antes era seu.
E cada vez isto está se tornando mais visível e o pensamento de que na sua própria história você se tornou um mero figurante, ficou mais real.
Diga-me que estou errada, Jake. Diga que você não usa agora a multidão para se camuflar. E que não se isolou aos poucos por querer o esquecimento.
Imploro a você que fale que sou uma doida que não sabe o que está escrevendo, porque caso isso aconteça irei ter esperanças, esperanças de um futuro para você.
Mas se eu tiver certa, é isso tiver acontecido, uma parte minha vai morrer Jake, porque realmente o menino que eu sempre amei pode está morrendo, e levando com ele um futuro que poderia ser nosso, e tudo por minha culpa.
É, você sabe que tudo isto é minha culpa porque desde a primeira carta você sabe quem eu sou, então por mim Jake, lute, sorria, viva. Tente porque não quero o fardo de achar que te fiz desistir da vida, não me atribua esse peso Jake."
– Com amor, a.
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Oi, a quanto tempo não venho um aqui falar com vocês né?
Sim, eu sei que eu sumi, e que ainda não dei um desfecho para essa história, mas vou dar.
Então, tenham fé em mim.
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