Capítulo Quatro-Talvez ter um lobo na sala de estar não seja tão ruim-PARTE DOIS

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Will

Chegamos rapidamente na mansão das místicas- digo metamorfos - Que em minha percepção não era nada mal, só tinha um monte de gente em um local pequeno. Colocar um clã de vampiros e um clã de metamorfos juntos era quase como colocar New York dentro de Geneva. Eu só queria ver como isso ia ficar.

Todos os vampiros estavam juntos em grupo cada um de mãos dadas com seu parceiro naquele lugar desconhecido minha família parecia arisca, tomando cuidado com qualquer movimento fora do comum. Assim que apertei o interfone e aquele famoso "bipe" suou o silencio medonho e estupidamente tranquilo se instalou, e ficamos atentos à resposta que seria dada. Mas um som estranho e completamente irritante nos pegou de surpresa fazendo alguns posicionar a estaca bem próxima ao peito, em uma posição de ataque.

-AHHHHH LELEKKKK LEK LEK LEK GIRANDO, GIRANDO PRO LADO. GIRANDO, GIRANDO PRO OUTRO. AHHHHH LELEKKKK LEK LEK LEK - Mas o que ?! - Marcus tira essa porcaria de música. - uma voz grave finalmente saiu do outro lado da linha. - quem é ? - falou um cara parecendo mastigar alguma coisa.

- Will Jones.

-Will, quem? - como assim ele não sabe quem eu sou!

-Will Jones-repeti- Mestre do clã de vampiros RCC. Pedro me espera.

- AHH tá. Você é o cara chato companheiro da Nick. - pude ouvir algumas risadinhas vindas do meu lado esquerdo e logo lancei meu olhar enfurecido para Mark e sua turma - Falando nela, ela veio com você? -  continuou Bob.

- Como você está Bob? Ainda continua comendo escondido os brigadeiro da Clara? - respondeu Nicoleta por mim.

-Estou muito bem, brigadeirinho. - brigadeirinho ? - E sim, estou comendo eles neste momento. Passa aqui na segurança que eu trafico alguns para você.

-Fechado. Estamos um pouco cansados, será que pode abrir o portão?- ela fala toda animadinha e eu só quero saber o que é brigadeiro e o porquê desses "Bob" a chamar de brigadeirinho. Eles são íntimos? Oh meu Drácula, estou ficando paranóico.

- Claro brigadeirinho. Vampiros dentes de alho todos para dentro.

- Vou tentar não levar a sua brincadeirinha para o lado pessoal.

-Leve Will chato. – ele simplesmente soltou antes de acionar o botão que abre o portão. Sinceramente para o bem dele é melhor eu ficar longe da sala de segurança.

Assim que entramos um metaformo vestindo terno e gravata nos acompanha para dentro. Até agora não vi nenhuma falha na segurança, ponto para eles.

- Enquanto os outros aguardam as camareiras virem para acomoda-los nos seus devidos quartos. Senhor Will Jones e Senhora Nicoleta queira me acompanhar. – com um aceno de cabeça em concordância, enlaço minhas mãos junto com as de Nick em um hábito instantâneo e frequente e logo sigo o tal cara.

Em um elevador chique e bem planejado somos levados para cima, aonde eu creio que seja a sala do líder dos metaformos.

- Will, você vai gostar do Victor. Ele é bem legal.

- Espero que ele não seja igual ao Bob. – respondo me lembrando das gracinhas daquele segurança e dando um leve beijo nos cabelos de Nick.

- Sigam-me. – pela primeira vez o cara que não sei o nome se manifesta. Saímos do elevador e entramos em um corretor com carpetes azuis turquesa no chão e um enorme escudo dos metamorfos na parede brilhante de cor salmão. Somos guiados para a terceira porta do corredor, onde logo que entramos vejo um metamorfo em boa forma para sua idade um pouco mais avançada. Eu não tentaria, ou melhor, ousaria um mano a mano com ele.

-Seja bem vindo a minha humilde residência Sr. Jones. - e lançando um olhar carinhoso a Nick – É muito bom revê-la Nicoleta.

-Obrigado, Senhor por deixar meu clã se hospedar em sua casa.

-Estamos aqui para ajudar uns aos outros e sempre terei uma divida com Nicoleta pelo que ela fez por meu clã. Mas tudo na vida tem regras, você com seus centos e tantos anos deve saber mais do que eu.

-Sim, compreendo que tudo fica melhor com elas.

-Bom, aqui estão às regras da minha casa. 1° nada de atividades vampíricas como, por exemplo, beber sangue em alas principais e publicas. Não sei como é em seu país, mas aqui no Brasil os brasileiros não curtem essa parada de beber sangue.

-Nós não vamos beber sangue, só se for um caso muito extremo. No dia a dia beberemos suco de beterraba.

- Tudo bem. 2° não tolero brigas dentro da minha casa. Então controle seus vampiros. Caso descumprirem essas duas regras estão fora. Está de acordo?

- Completamente.

-Bom. Espero que possamos conversar sobre a CVVB. E todo o lance com seu agente que foi capturado. Quero ajudar no que puder para resgata-lo.

- Obrigado, hoje a tarde seria uma boa?

- Por mim tudo bem. Agora vejo que querem descansar um pouco. Logo vai amanhecer e sei como sentem sobre o sol. Alfred vai acompanha-los até os aposentos que separei para vocês.

-Tenha um bom dia e obrigado novamente por nos abrigar.

-Estamos aqui para isso, filho. - concordo e sigo novamente o tal cara que agora sei que se chama Alfred.

Ele entra novamente no elevador e aperta o número dois, o andar a onde nossa pequena suíte fica.

-Alfred, você sabe onde o Pedro está? – pergunta Nick com um pequeno franzido em sua testa. Acho que ela teve o mesmo pensamento que o meu, estou estranhando o fato da mística que toma anabolizante não ter nos encontrado.

-Ele teve que dar uma pequena saída, mas logo irá dar as caras por ai. – fala sem nenhuma emoção.

  - Ah sim. – responde do mesmo tom de voz de Alfred.

-Chegamos terceira porta a direita. – diz ele me entregando a chave e praticamente empurrando eu e Nicoleta do elevador.

- Acho as pessoas desse lugar completamente estranhas. – me pronuncio logo que entramos no cômodo limpo e enorme. Não era nada comparado com que eu tinha em mente. Pensei que ia simplesmente nos dar colchonetes para que jogássemos no chão e dormíssemos um em cima do outro. Mais um ponto para eles.

- Eles são legais. Você só precisa conhecê-los melhor. – ela enlaça sua mão envolta do meu pescoço e fica na ponta dos pés para me roubar um beijo longo e gostoso.

- Vou falar com Adrian e já volto. – Nick me solta e antes de desaparecer completamente pela porta que acabamos de passar me lança um beijo.

Nunca vou me acostumar com isso. Vou até o banheiro e tomo o mais belo banho de todos. Parece que tirei todas as impurezas do meu corpo e me sinto mais livre. Envolvo a toalha em minha cintura e vou até a sala.

Antes mesmo de passar pela soleira da porta do banheiro, sei que tem algo errado. Alguém está na sala, mas não é a Nick.

-Quem está ai? – Tento o tom mais ameaçador possível e recebo um rosnado alto em troca. Um rosnado? Adentro na sala de estar pouco iluminada e com cheiro de cachorro molhado, primeiramente vejo aqueles olhos marrons penetrantes e aquela boca cheia de dentes afiados e "Argh!" ele está babando. Santa beterraba, por que tem um lobo feroz na sala de estar?!  

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Calma, eu sei que vocês querem me matar. Eu estou um tempo sem postar e deixei vocês na mão. Em minha defesa estive passando por alguns problemas e não consegui escrever. Essa semana irei postar um bônus e mais um capítulo. Beijos pessoal. Não esqueçam de cometar e dar estrelinhas...

The vamps - Blood at Dawn (POSTAGENS PARADAS TEMPORARIAMENTE)Onde histórias criam vida. Descubra agora