Capítulo cinco - Aos olhos do prisioneiro

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Algum lugar próximo ao sul, Brasil.

-Me tirem daqui já. Eu não aguento mais ficar aqui, vocês já ouviram falar de detetizadora ?! - O agente já estava a dois benditos dias trancado em uma cela absurdamente pequena, suja e infestada por ratos. Ele sentia nojo, e podia jurar que um dos pequenos roedores tinha se juntado a ele na cama noite anterior.

- Calado garoto, você que ir para a sala de dor novamente ? - Carter engoliu em seco.Na sala de dor, eles o colocaram deitado sobre uma maca completamente exposto ao sol. Suas queimaduras de segundo e terceiro grau ainda estavam a mostra e doiam muito.- foi o que eu achei. Então seu muleque sangue ruim fique quieto! Sua voz está torturando os meus tímpanos.

-Posso pelo menos obter suco, estou desidratando. - o homem alto, vampiro guarda do local deu uma boa risada. O garoto não podia estar falando sério, as batatas fritas daquele fast-food só pudiam ter queimado seus miolos.

-Garoto, para mim pouco me importa se você está se desidratando ou não. Eu quero que você morra. Sera que sua pequena mente não captou a mensagem, você não está de férias. Você foi capturado com refém. - Isso era meio óbvio se pensar nas suas condições no momento - Carter debochava em pensamento.

-Eu sei, mas esperava que me tratassem pelo menos com alguma decência. Nos filmes os prisioneiros até ganham comida, água e um banheiro particular. Me desculpe se esperava um pouco mais de meus sequestradores.

-Faz me rir sangue ruim, olha só que eu tenho que aguentar. Isso é uma tortura! Porra! Não se faz mais reféns como antigamente. - o homem logo se virou e encarou a parede de concreto cinza. - E eu achando que o trabalho com porcos foi ruim, olhe para esse cara. Não para de falar nenhum minuto. Será que os superiores me arranjariam uma fita isolante se eu pedisse ?! - pensava - Quando a minha tortura vai acabar ?- perguntou a um dos guardas que também vigiava o prisioneiro.

-Em breve, muito em breve. A isca já foi mordida, a qualquer momento eles viram até nós. - o guarda sorriu e com uma gargalhada um tanto medonha, levou seu dedo até o pescoço o deslizando devagarinho por sua garganta, o movimento era tão devagar que Carter chegou a se arrepiar. Alguém ia morrer, e como um de seus raptores levemente proferiu seria em breve, muito em breve.

The vamps - Blood at Dawn (POSTAGENS PARADAS TEMPORARIAMENTE)Onde histórias criam vida. Descubra agora