Capitulo Seis - Suco de beterraba e sua pele são a combinação perfeita

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Os olhos de Will se tornam vermelhos como o sangue que corre nas veias daquele ser que está a sua frente. Suas presas antes escondidas por algum poder sobrenatural são abaixadas em um movimento único e rápido. O coração do atual lobo começou a bater mais rápido e sua respiração manteou-se ofegante, aquilo era uma verdadeira música para os ouvidos predatórios de Will.

O sobrenatural estava apreensivo, era para ser só uma brincadeira. Mas acho que o tiro saiu pela culatra. O vampiro está na sua frente irradiando todos os seus poderes. Cada vez mais nervoso nem conseguia mais se transformar, mas o choque maior foi que por um descuido sua língua rosou um pouco em seu canino maior e mais afiado com que estava acostumado. Com um só encostar sua língua foi rasgada em um corte fino e quase invisível, mas era de um vampiro que estávamos falando e o sangue misturado a sua baba nojenta de cão sarnento caiu sobre o chão da sala. Ele estava ferrado.

Will passou a língua pelos lábios, estava com sede. A viajem foi longa e ele havia se esquecido de se alimentar antes do banho. O cheiro de sangue invadiu o seu nariz e seu último senso de controle desapareceu. Avançou devagar ou não tão devagar assim. O lobo parecia acuado e nem se mexia algo estava errado. Faltava somente alguns passos.

 Sabe a voz de sua mãe em sua cabeça, aquela que quando você está preste a fazer algo de ruim e te para, Will estava a ouvindo, não sua mãe e sim sua consciência e ela dizia " Pare, segure-se. Você não é esse mostro. " Ele queria escutar, mas com uma criança que come o doce antes do almoço mesmo quando sua mãe diz não, ele não para.

A veia pulsante estava próxima de seus dentes. O pelo quente e macio se misturava com sua pele fria e branca, ele só pensava em sangue. Como um bom amante ouviu de longe um clique de saltos, os saltos de Nick sua amada. Ele precisava parar. A pele se rompeu.

Seu coração batia acelerado, ele iria morrer. Queria poder se lembrar de alertar a outros idiotas como ele para nunca- jamais – enfrentar um vampiro. Podia sentir a respiração forte e pesada de Will em meu pescoço e seus caninos afiados próximos a suas veias. Sabe aqueles minutos que se aproximam da morte, aqueles segundos mais extensos que parecem horas, a pele foi rasgada a dor foi letal. O Sangue escorreu por todo o pelo macio e branco do lobo. Mas a morte não veio.

- Vá! – Will berrou, sentindo dor enquanto tentava se controlar e esconder suas presas.

- Will, o que há?– a voz de Nicoleta ecoou pela sala silenciosa. E quando ela viu a cena – o lobo branco ensanguentado e seu companheiro tentando esconder suas presas- levou sua mão a boca, completamente assustada. Ela correu em direção ao pobre lobo e acariciou seu pelo.

- O que você fez?–sussurrou ainda tentando verificar o machucado do animal a sua frente.

-Não fiz nada, mas quase. Leve-o até o Adrian, foi só um corte. Logo ficara melhor. – Ele então desapareceu pela porta do quarto.

- O que você na cabeça?! Atiçar um vampiro com fome não é uma coisa que alguém sensato faz. Pedro o que faço com você?! – Em resposta o metamorfo só uivou como um pequeno cão de estimação.

- Pode por favor se transformar novamente – E como se fosse possível, ele lhe lançou um sorriso malicioso e até um pouco assustador.

- Ah sim! Esqueci que ficaria pelado. – Ela corou- Vou te lavar até Adrian. Abriu a porta e caminhou pelo corredor nem um pouco preocupada com o metamorfo ensanguentado ao seu lado e sim com a mente de seu amado.

MARK

O fato de ter que dormir junto com todo mundo, não estava nem um pouco me alegrando. Sou um cara um pouco chato, e curto ter meu próprio espaço. E quando estou assistindo minha TV não gosto que ninguém venha me atrapalhar. Mas veja só nem tudo é como queremos.

The vamps - Blood at Dawn (POSTAGENS PARADAS TEMPORARIAMENTE)Onde histórias criam vida. Descubra agora