As ações de um ômega

398 45 3
                                    

Lee Minho

Meu primeiro encontro com Jisung foi tenso, eu me sentia com medo de que ele me rejeitasse. Sempre sonhei em encontrar meu companheiro e nunca me importei com sua aparecia ou personalidade, eu só queria poder amá-lo e ser amado de volta.
Felix me disse que eu deveria ter calma com Jisung, que o ômega não era um submisso e que por ser um lúpus podia assusta-lo, mas por meu companheiro eu sempre estaria disposto a qualquer coisa.

Durante três meses eu levei Jisung para encontros, sempre escolhermos alguma coisa diferente e divertida, aos poucos eu e ele íamos conhecendo-nos e confesso que a cada dia se tornava mais difícil ficar perto do ômega, por que eu sentia uma necessidade imensa de tocá-lo ou de beijá-lo, meu lobo arranhava através da superfície e meu autocontrole parecia cada vez mais frágil.

***

Era sábado e eu tinha combinado com Jisung de jantarmos na minha casa e fazermos uma seção pipoca. Eu estaria sozinho já que Jeong In tinha ido para praia com seus namorados, o que me deixava com um misto de ciúme e orgulho do irmão que eu criei.

Para o jantar eu havia preparado uma macarrona com muito queijo, Jisung me contou que era péssimo na cozinha, então fiquei feliz em poder cozinhar os pratos favoritos do meu ômega. Deixei tudo pronto e fui tomar um banho, logo após vesti uma bermuda de moletom preta e uma camiseta branca, já que íamos ficar em casa, achei melhor usar algo caseiro.

Estava alimentando meus gatos quando Jisung chegou, ele estava lindo vestindo uma blusa de moletom cinza bem larga e uma calça jeans preta. Seus cabelos estavam bagunçados de um jeito que o deixava adorável.

_Você está lindo sabia.

Eu disse sem consegui me conter, Jisung sempre ficava envergonhado quando eu o elogiava, então sempre o fazia, amava ver suas bochechas coradas e seu sorriso pequeno.

_Minho hyung o que fez para o jantar? Estou morrendo de fome.

_Então meu esquilinho está com fome, pois bem, eu fiz uma bela macarronada com bastante queijo, do jeitinho que você gosta.

_Não me chame de esquilinho, gatinho.

_Então quer dizer que você pode me chamar de gatinho, mas eu não posso te chamar de esquilinho. Isso é muito injusto, venha aqui que eu vou te mostrar que tenho todo direito de te chamar de esquilo.

Eu avancei contra Jisung e comecei a fazer cosegas em sua barriga, com o ato ele começou a rir descontroladamente, minhas ações nos levaram a cair no sofá. O momento de descontração foi interrompido assim que eu parei de lhe fazer cócegas e passei a olha-lo.

Jisung estava praticamente deitado no sofá e meu corpo sobre o dele. Seu sorriso morreu e nossos olhos se conectaram, de repente desviei o olhar para sua boca, pequena, cheinha e delicada e foi inevitável não me inclinar e beijá-lo.
O beijo não passou de um toque suave e rápido, tomei consciência de minhas ações e me afastei de Jisung.

_Me desculpe Sungie, eu não devia ter ultrapassado os limites.

Jisung me olhava com seus olhinhos brilhantes, seus lábios entreabertos pareciam tão tentadores, mas eu tinha que me contralar, só não contava que o ômega se levantaria do sofá, me empurraria contra minha estante e me beijaria de um jeito afoito. Recuperado do choque eu me entreguei ao momento.

Beijar Jisung era simplesmente maravilhoso, seus lábios sendo dominados pelos meus, minhas mãos podendo finalmente segurar em sua cintura fina e perfeita que se encaixava perfeitamente em minhas mãos. Foi difícil se separar do ômega, meu alfa queria muito mais que beijá-lo, então lutando contra todas as minhas forças eu me afastei, mas antes deixei um selinho em seus lábios e um na ponta do seu nariz.

_Parece que meu ômega queria muito me beijar.

_Me desculpe Minho, eu não sei o que deu em mim, eu...

_Ei Jisung! Fique calmo.Foi eu que te beijei primeiro meu amor, não precisava se desculpar.

Eu abracei o ômega, podia sentir que ele estava assustado com suas ações. Não queria ter ultrapassado a linha, mas foi inevitável.

_Sungie que tal irmos jantar? Em meu pequeno ômega.

_Eu não sou seu pequeno ômega.

_Ah você é sim, meu esquilinho travesso.

Depois do pequeno momento de tensão finalmente podemos rir, o que deixou o clima mais leve, então nos dois nos separamos e fomos para a cozinha. Após um jantar regado a brincadeiras nos acomodamos no sofá e ficamos vendo doramas.

Entre Alfas e ÔmegasOnde histórias criam vida. Descubra agora