Impossível não te querer

EM BUSCA DO TESOURO PERDIDO.

Na manhã seguinte, todos se levantaram e tomaram café da manhã como de costume.
- Tem uma coisa que está me preocupando.....como vou fazer,para subir com o tesouro?! Disse Gabriel.
- É verdade, temos que bolar um plano para trazê-lo até nós,sem que você afunde com ele. Concluiu Atena.
- Vou pensar em alguma coisa! Disse kiko.
Pensaram.... pensaram......
- Já sei! Disse Gabriel.
- Então nos diga! Falou Atena.
- Vamos pegar um cipó gigante e forte o suficiente, vocês o seguram, eu desço,encontro o tesouro,e o amarro, então,dou um sinal puxando o cipó duas vezes,e vocês puxam para cima. Falou o rapaz.
- Excelente idéia! Exclamou todos.
Pois como eu já disse, havia vários homens com eles, assim como com Torá.
E assim foi feito.
Gabriel desceu com o cipó no lago da cachoeira,e conforme ia descendo, percebeu que, novamente conseguia respirar,por mais louco que pudesse ser, não havia explicação para isso,ao menos para ele.
Na descida, ele podia observar o quanto aquele lugar era cheio de vida!
Peixes, vários outros animais marinhos,e quando ele foi abrir a boca para elogiar um peixe, percebeu que era salgada a água.
Então percebeu que aquele, com certeza,era um braço do mar.
Chegou exatamente nos lugares descritos por kiko, quando leu os escritos da pedra .
E quando abriu a fechadura, não podia acreditar no que via!
- Ohhhhhhh! Disse ele, boquiaberto.
Era um baú de tamanho médio, todo em ouro, que brilhava como o sol, todo trabalhado com curvas, desenhos de uma realeza de algum lugar, todo cravejado de pedras preciosas.
Tinha duas alças em formato de asas, uma de cada lado.
Realmente,era lindo demais por fora.
-Imagina por dentro, como deve conter coisas lindas! Falou consigo o rapaz.
Então, Gabriel amarrou o cipó entre as duas alças,e deu o sinal,puxando duas vezes,como haviam combinado.
E o baú, começou a subir!
Gabriel ia abaixo dele, ajudando a empurrar para cima.
E admirando a beleza que havia, também no fundo do baú.
Tinha muita coisa escrita, tudo com pedrinhas de brilhante,mas ele não sabia traduzir, só admirar.
Ao chegar na gruta, todos puxaram o baú para fora d'água,e Gabriel saiu atrás, todo satisfeito e orgulhoso com o feito de todo o grupo.
- A união faz a força! Disse ele sorrindo.
- É isso mesmo! Respondeu todos ao mesmo tempo.
- Vamos! Por favor,me ajudem a abrir o baú.  Disse Gabriel.
- Bora, disseram os demais. Ajudando o jovem no que fosse preciso.
- Não! Acho melhor, abrir o baú, quando todos estiverem juntos, nosso grupo e o grupo do meu pai. Disse Atena.
- Concordo meu amor, então, vamos levá-lo até o ponto de encontro combinado, afinal, já deu três dias hoje, como prometemos nos encontrar. Falou o rapaz.
- kiko " fechou a cara". Lógico que ele estava ansioso pra pegar o seu antídoto,mas seguiu em silêncio.
Do outro lado da caverna, Torá também preparava o seu grupo,para o reencontro,mas todos estavam muito cansados pela procura inútil ao tesouro, pois não encontraram nada, só cansaço,e Zoe havia torcido o tornozelo, quando caminhava no escuro da caverna.
Mas ela estava bem,foi só o susto mesmo.
No dia marcado,os dois grupos se juntaram no local combinado, dentro da gruta.
- Nossa que saudades! Foram dizendo, enquanto corriam para o abraço.
- Infelizmente não conseguimos encontrar o tesouro.... Disse cabisbaixo Torá a Gabriel.
Mas felizmente, nós conseguimos meu futuro sogro! Falou o rapaz, abraçando Torá, com o carinho de um bom filho.
- Sério, e  onde estava o tesouro Biel? Perguntou Zoe.
- Muito escondido minha futura sogra! E contou toda a história, até que bateu a mão sobre o baú e disse.
- Eis aqui! Trouxemos para abri-lo na presença de todos. Afinal, todos nós estávamos procurando por ele, principalmente o kiko, coitadinho. Respondeu Gabriel a zoe.
- Que maravilha! Disse zoe.
- Vamos voltar pra vila,e lá o abriremos! Disse torá. E assim foi feito.
Colocaram o baú numa espécie de maçã que fizeram,e iam revesando as pessoas que o levava.
Caminharam,e caminharam muito,mas já podiam avistar a muralha da vila.
Algum tempo depois chegaram ao portão de entrada da vila.
- Abram os portões! Abram! Falou Torá.
E adentraram a vila, sendo recebidos como verdadeiros heróis.
Colocaram o tesouro sobre a mesa, todos agradeceram a Deus numa linda oração.
Kiko estava ansioso para abrir o tesouro, porém devido ao cansaço de todos,tomaram um banho, jantaram,e todos foram dormir,para o grande dia, que seria a abertura do baú.