capítulo 3

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                           *lo'ak on*
 
- chega! vc n vê, mas vc está me machucando, está machucando a nossa família jake, me cansei - escuto atrás da tenda minha mãe chorar, ela e meu pai estão brigando outra vez.

- neytiri, vc n pode passar a mão na cabeça deles todas as vezes, eles precisam aprender!- meu pai diz

- vc é maluco, eu sou mãe, eu amo meus filhos, eu cuido dos meus filhos, diferente de vc eu do amor!

- vc acha q eu gosto de brigar com eles? vc acha q eu sou assim de propósito? eu quero o melhor pra eles por isso eu quero q eles aprendam, eu n quero q meus filhos sejam uns inúteis como eu fui, eu não quero isso pra minha família - a voz dele estava tremula.

- família n é aparência jake, família é amor, vc prometeu q a gnt ia ser feliz, ver meus filhos chorarem não é felicidade, ou vc muda ou vc vai embora - um silêncio domina a tenda.

entro na tenda como se n tivesse escutado nada, meu pai estava chorando feito um bebe, eu queria muito virar as costas para ele naquele momento, mas....

- o senhor está bem? - pergunto

- n me chame de senhor filho, eu sou seu pai - ele olha nos meus olhos - me perdoa lo'ak, eu vejo vc - ele me abraça e eu retribuo.

vou até o quarto ver como minha mãe estava.

- mamãe? - a procuro e vejo na sua rede,
deito em seu peito como antigamente e faço carinho em seu rosto.

Neteyam, kiri e tuk chegam sem entender nada e meu pai conversa com eles, todos se reúnem e conversam serio, ainda conseguia ver o rosto da minha de tristeza, ela nem olhava nos olhos do meu pai, dps de tudo saio para ver reya, conto pra ele sobre o ocorrido e ela me dá uns conselhos.

                       *Neteyam on*
  
Que droga, o clima em casa está uma merda e mais uma vez é tudo culpa minha, se eu n tivesse feito todo aquele drama, meu pai n teria ficado tão bravo e brigado com a minha mãe.
Saio para a praia e sento na beira do mar, na areia molhada, começo a escutar passos.

- vc n vai parar de me perseguir nao? - pergunto sem olhar pra trás

- n posso deixar a oportunidade de te fazer companhia escapar - Aonung diz

- nem quando eu quero ficar sozinho?

- nao - ele responde - quer conversar?

- com vc? n obrigado! - dou ombros

- vc é chato msm em- ele senta do meu lado. - eu sei como é ser o irmão mais velho, sei como é ser o excluído e tbm sei como é ver os pais brigando.

- e oq eu faço? eu não aguento mais essa porra, eu tenho 22 dois anos e n tenho paz - digo

- seja vc msm porra, vive a merda da vida q vc tem pra viver, vc tem um mar pra explorar, tem irmãos pra cuidar, animais q precisam de vc - ele me consola - um cara q tá louco pra foder vc - ele sorri malicioso

- nem começa, eu já falei q não rola - me afasto dele. - é sério Aonung, sai dessa!!!

- calma bebê azul, é só brincadeira, e pode ficar tranquilo q eu n mordo, só se vc pedir - ele se aproxima cada vez mais q eu me afasto, mostro as minhas presas pra ele. - está bravinho? vai fzr oq, me bater?

- por favor Aonung, me deixe em paz porra!

- tudo bem, é isso msm q vc quer? - ele pergunta convicente.

- sim - suspiro.

ele me da as costas e sai andando, eu n sei se ele está falando a verdade ou nao, Aonung é um ótimo amigo, mas eu n sei se é isso q eu quero, eu tenho certeza q ele vai voltar a me perturbar como sempre.

UMA NOVA CHANCE PFVR!!Onde histórias criam vida. Descubra agora