Sinopse

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A noite caíra lentamente sobre o bairro trouxa assim como silêncio, mais que logo foi quebrado na rua Alfeneiros com a conversa entre um senhor de cabelos e barba longas prateada e vestes e roxas, ao seu lado uma senhora alta de coque e vestes verdes e negras.

--- É o melhor para eles.- exclamou o senhor, este que se chamava Alvo Dumbledore. --- Os tios poderão lhes explicar tudo quando forem mais velhos, envia-lhes uma carta.

--- Uma carta?.- repetiu a senhora, chamada Minerva Mcgonagall com a voz fraca. --- Francamente Dumbledore, você acha que pode explicar tudo por uma carta? Essas pessoas jamais vão entende-los. A menina poderia ficar com...

--- Ela não tem mais uma mãe, e nem seu pai tem condições de cuidar da pequena.- interrompeu o professor com tristeza no olhar, enquando a mulher soltou um suspiro triste.

--- Eles vão ser famosos, uma lenda. Eu não me surpreenderia se o dia de hoje ficasse conhecido no futuro como o dia de Harry Potter. Vão escrever livros sobre eles. Todas as crianças no nosso mundo vão conhecer o nome deles!.- exclamou a professora.

--- Exatamente.- disse Dumbledore, olhando muito sério por cima dos óculos de meia-lua. --- Isto seria o
bastante para virar a cabeça de qualquer criança. Famoso antes mesmo de saber andar e falar! Famoso por alguma coisa que ele nem vai se lembrar! Você não vê que eles estarão muito melhor se crescerem longe de tudo isso até que tenha capacidade de compreender?.- indagou Dumbledore à amiga.

--- É, é, você está certo, é claro.- disse ela após uns segundos de silêncio, engoliu em seco e concordou. --- Mas como é que eles vão chegar aqui, Dumbledore?.- perguntou ela olhou
para a capa dele de repente como se lhe ocorresse que talvez escondesse as crianças ali.

--- Hagrid vai trazê-lo.- respondeu ele simplesmente.

--- Você acha que é sensato confiar a Hagrid uma tarefa importante como esta?.- perguntou Minerva com preocupação, não tinha nada contra o homem mais ainda haviam perigos a solta.

--- Eu confiaria a Hagrid minha vida.- respondeu Dumbledore, entendendo seu comentário de outra forma.

--- Não estou dizendo que ele não tenha o coração no lugar.- concedeu a professora Mcgonagall. --- Mas você não pode fingir que ele é cuidadoso. Que tem uma tendência a... que foi isso?.- perguntou ela ao ouvir um barulho incômodo.

Um ronco discreto quebrara o silêncio da rua, foi aumentando cada vez mais enquanto eles olhavam para cima e para baixo da rua à procura de um sinal de farol de carro; o ronco se transformou num trovão quando os dois olharam para o céu, e uma enorme motocicleta caiu do ar e parou na rua diante deles.

Se a motocicleta era enorme, não era nada comparada ao homem que a montava de lado.
Ele era quase duas vezes mais alto do que um homem normal e pelo menos cinco vezes mais largo, parecia simplesmente grande demais para existir e tão selvagem e emaranhados de barba e cabelos negros longos e grossos escondiam a maior parte do seu rosto, as mãos tinham o tamanho de uma lata de lixo e os pés calçados com botas de couro pareciam filhotes de golfinhos.
Em seus braços imensos e musculosos ele segurava um embrulho de cobertores, e entre ele e o guidão da moto havia uma cesta pequena amarrada com outro embrulho.

- Hagrid! - exclamou Dumbledore enquando de aproximava assim como a professora.

  Willow Evans // Fred Weasley Onde histórias criam vida. Descubra agora