Verdade

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--- Eu mesmo os retirei da casa destruída, por ordem de Dumbledore

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--- Eu mesmo os retirei da casa destruída, por ordem de Dumbledore. Trouxe vocês para essa gente...

--- Um monte de baboseiras antigas.- disse Válter.

Willow estava focada em lembrar oque podia do pesadelo ou lembrança que tinha e nem deu atenção ao homem mal humorado.
Harry se assustou, quase esquecera que os Dursley estavam ali. Válter, sem dúvida, tinha recuperado a coragem. Olhava ameaçador para Hagrid e tinha os punhos fechados.

--- Agora, ouçam aqui, moleque e piralha.- vociferou. --- Aceito que vocês sejam meio estranhos, provavelmente nada que uma boa surra não pudesse ter curado, e quanto aos seus pais, bem, eles eram excêntricos, não há como negar, e o mundo está melhor sem eles, receberam o que mereciam por se meter com essa gente dada a bruxarias, foi o que previ, sempre soube que iam acabar mal.

Mas naquele instante, Hagrid ergueu-se de um salto do sofá e puxou um guarda-chuva cor-de-rosa e
arrebentado de dentro do casaco. Apontou-o como uma espada para tio Válter, e disse:
--- Estou lhe avisando, Dursley, estou lhe avisando, nem mais uma palavra...

Ameaçado de ser furado pela ponta de um guarda-chuva por um gigante barbudo, a coragem de Válter fraquejou outra vez; ele se achatou contra a parede e ficou em silêncio.

--- Assim está melhor.- disse Hagrid, arquejando e tornando a se sentar no sofá, que desta vez afundou de vez até o chão.

Willow agora formulada suas próprias perguntas.
Harry, nesse meio tempo, continuava a ter perguntas a fazer, centenas delas.

--- Mas o que aconteceu ao Vol... desculpe... quero dizer, Você-Sabe-Quem?.- perguntou Willow preocupada.

--- Boa pergunta, Willow. Desapareceu. Sumiu. Na mesma noite em que tentou matar você. O que faz você ainda mais famoso. É o maior mistério, entende... ele estava ficando cada dia mais poderoso, por que foi
embora? "Tem quem diga que ele morreu. Besteira, na minha opinião. Não sei se ainda tinha humanidade
suficiente para morrer. Tem quem diga que ainda está lá fora esperando, ou coisa parecida, mas não acredito. Gente que estava do lado dele voltou para o nosso. Uns pareciam que estavam saindo de uma espécie de transe. Acho que não teriam feito isso se ele fosse voltar. "A maioria de nós acha que ele ainda anda por aí, mas perdeu os poderes. Está fraco demais para continuar. Porque alguma coisa em você acabou com ele, Harry. Aconteceu alguma coisa, naquela noite, com que ele não estava contando, eu não sei o que foi, ninguém sabe, mas alguma coisa em você o aleijou, para valer."

Hagrid fitou Harry com calor e respeito iluminando seus olhos, mas Harry, em vez de se sentir contente
e orgulhoso, teve a certeza de que tinha havido um terrível engano. Bruxo? Ele? Como era possível?
Passara a vida dominado por Duda e infernizado pela tia Petúnia e pelo tio Válter; se era realmente um bruxo, por que eles não tinham se transformado em sapos toda vez que tentaram prendê-lo no armário? Se
uma vez derrotara o maior feiticeiro do mundo, como é que Duda sempre pudera chutá-lo para cá e para
lá como se fosse uma bola de futebol?.

--- Rúbeo.-. disse calmo. --- Acho que você deve ter cometido um engano. Acho que não posso ser um bruxo.

Para sua surpresa, Hagrid deu uma risadinha abafada.
--- Não é bruxo, hein? Nunca fez nada acontecer quando estava apavorado ou zangado?.

Harry olhou para o fogo. Pensando bem... cada coisa estranha que deixara os seus tios furiosos tinha
acontecido quando ele, Harry, estava perturbado ou com raiva... perseguido pela turma de Duda, pusera-se de repente fora do seu alcance... receoso de ir para a escola com aquele corte ridículo, conseguira fazer os cabelos crescerem de novo... e da última vez que Duda batera nele, não fora à forra sem perceber que estava fazendo isto? Não mandara uma cobra atacá-lo?
Harry olhou para Hagrid, sorrindo, e viu que ele ria abertamente para ele.

--- Viu?.- disse Hagrid. --- Harry Potter não é bruxo? Espere, você vai ser famoso em Hogwarts.

Mas Válter não ia ceder sem brigar.
--- Eu já não disse que eles não vão?.- sibilou. --- Ele vai para a escola secundária local e vai me agradecer por isso. Li aquelas cartas e dizem que ele precisa de um monte de lixo... livros de feitiços,varinhas mágicas e...

--- Se eles quiserem ir, um trouxão como você não vai poder impedir.- resmungou Hagrid, raivoso. ---
Impedir o filho de Lílian e Tiago Potter de ir para Hogwarts! Impedir a filha de Marigold Evans de ir para Hogwarts! Você enlouqueceu. Eles estão inscritos desde que nasceram. Vão frequentar a melhor escola de bruxos e bruxedos do mundo. Sete anos lá e eles nem vão se reconhecer. Vai estudar com garotos iguais a ele, para variar, e vai estudar com o maior mestre que Hogwarts já teve, Alvo Dumbled...

Enquando eles falavam a cabeça de Willow corria solta, repetindo o nome de sua mãe em sua cabeça várias vezes, ela era irmã de Petúnia. O lado bom é que era oficialmente prima de Harry, e em Hogwarts poderia descobrir mais sobre sua mãe... mais e seu pai?.

--- NÃO VOU PAGAR A NENHUM VELHO BIRUTA E PATETA PARA ENSINÁ-LOS A FAZER MÁGICAS! .- gritou tio Válter.

Mas ele finalmente fora longe demais. Hagrid agarrou o guarda-chuva e girou-o por cima da cabeça.
--- NUNCA.- trovejou. --- INSULTE... ALVO... DUMBLEDORE... NA... MINHA FRENTE!.- ele girou o guarda-chuva no ar baixando-o até apontar para Duda, houve um lampejo de luz violeta, o estalo de uma bombinha, um grito agudo e, no segundo seguinte, Duda estava dançando no mesmo lugar com as mãos apertando a barriga banhuda, guinchando de dor.

Quando Duda virou de costas, Willow e Harry viram um rabo de porco enroscado saindo de um buraco nas calças dele. Válter urrou. Puxando tia Petúnia e Duda para o quarto, lançou um último olhar aterrorizado a
Hagrid e bateu a porta ao sair.

Hagrid olhou para o guarda-chuva e coçou a barba.
--- Não devia ter perdido as estribeiras. - disse arrependido. --- Mas em todo o caso saiu errado. Queria transformá-lo em porco, mas acho que ele já parecia tanto com um que não pude fazer muita coisa.- e olhou de esguelha para as duas crianças, por baixo das sobrancelhas peludas.

--- Fico agradecido se não contar isso para ninguém em Hogwarts.- falou. --- Não, hum, tenho permissão para fazer mágicas, rigorosamente falando. Permitiram que eu fizesse alguma coisa para seguir você e entregar as cartas e coisas assim, uma das razões por que eu queria tanto este trabalho.

--- Por que você não pode fazer mágicas?.- perguntou Willow.

--- Ah, bom... eu estive em Hogwarts, mas... hum... fui expulso, para falar a verdade. No terceiro ano..Eles partiram a minha varinha ao meio e tudo o mais. Mas Dumbledore me deixou ficar como guarda-caça. Grande sujeito o Dumbledore.

--- Por que você foi expulso?.- perguntou Harry.

--- Já está ficando tarde e temos muito o que fazer amanhã.- disse Hagrid em voz alta. --- Temos que ir à cidade, comprar os seus livros e etcétera.-.- ele tirou o grosso casaco preto e atirou-o a Harry e Willow.

--- Podem ficar com ele. Não se assustem se ele se mexer um pouco, acho que ainda tenho uns ratos do
campo em um dos bolsos.

  Willow Evans // Fred Weasley Onde histórias criam vida. Descubra agora