Instrutora de matemática

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Pov Arizona.

Eu não sei onde eu estava com cabeça quando eu decidi que eu seria ajudante de professor para conseguir uma grana extra.

Mas de uma coisa eu tinha certeza, não estava no lugar certo.

Para quem não sabe a minha faculdade faz integração com um colégio de ensino médio, e eu estava no 5 período da faculdade, minha mãe havia perdido o emprego, na verdade ela nunca conseguiu ficar em um emprego fixo já que tinha que correr comigo para hospitais por conta de um erro genético na minha gestação, ou seja, ela deixou o emprego dos sonhos por minha causa e hoje ela faz o que pode, mas  somente meu pai estava trabalhando, então não tinha mais como eles mandarem dinheiro para mim e foi ai que minha querida amiga Teodora Altman teve a idéia de eu ser ajudando de uma das melhores professoras alí, Miranda Bailey.

Miranda dava aula de matemática, uma das matérias mais temidas pelos estudantes, mas não para mim, eu sinceramente tinha uma grande facilidade nela.

Naquele dia Miranda daria aula na 2B, uma turma agitada e um tanto inteligente, então seria uma aula bem tranquila.

Pelo menos era o que eu pensava.

Meu coração doía em ver o desespero deles em tentar aprender a matéria, em alguns eu ainda via a vontade de tentar, mas em outros eu via que estavam querendo desistir.

No final daquele mesmo dia Miranda havia selecionado alguns alunos para eu poder ajudar na matéria, alunos que estavam com mais dificuldade e eu ganhei mais um extra por isso.

Comecei por Leah, logo depois foi uma menina muito enjoada chamada Penélope e por último naquele dia eu fui a casa de Ária Torres.

Ária era muito inteligente e eu sinceramente não entendia o porque dela estar naquele meio, já que a mesma tinha uma grande facilidade em aprender matemática.

Eu marquei com a latina de ir a casa da mesma umas 16h, quase no fim da tarde, eu iria, explicaria detalhadamente e calmamente a matéria e passaria uns exercícios de fixação para a mesma.

Até que foi fácil achar a casa dos Torres, era a maior do condomínio, e eu sabia da fama luxuosa deles.

Ao entrar a mesma me ofereceu um lanche e eu neguei, a única coisa que eu queria era ir embora para descansar.

- Temos mais ou menos 1h até meus pais chegarem e perdemos essa paz que está presente.- ela disse dando uma risada.- Ou seja, bem pouco tempo.

Acenei com a cabeça e andei até onde ficaríamos, seu quarto era bem grande, maior até do que o meu e o quarto do meu irmão juntos, eu sinceramente não queria imaginar o resto.

Sentamos a mesa e comecei a explicar tudo a ela com calma e desde o início, e a cada palavra que eu soltava eu via seu rosto suavizar em relação a matéria.

"Ela estava entendendo e logo eu poderei ir pra casa descansar." Pensei.

Mas o que eu não esperava estava acontecendo, eu senti a mesma levar a mão até a minha coxa e dar uma leve apertada.

-.. o que você acha que está fazendo?- perguntei tentando manter a voz firme.

- Eu soube de você, Robbins..- ela disse em tom sacana.- E tenho um súbito interesse em você..

- Eu sou quase 7 anos mais velha que você, Aria..

- Idai?- ela perguntou levantando a minha blusa.- Eu não ligo pra idade.

Ela tentou me beijar diversas vezes, mas eu sempre pedia para a mesma parar, eu não poderia, na verdade, eu não queria.

- Que porra esta acontecendo aqui?

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