Pós acidente de carro

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Pov Callie

A vida não tem sido fácil depois de tudo que eu passei naquele acidente.

Eu não culpo a Arizona, jamais faria isso, a mesma tem feito de tudo para eu me sentir bem, todo dia tem ido visitar a nossa filha, que está na UTI neonatal, mas o fato de eu depender dos outros até para tomar um banho, tem me irritado.

Mark tem sido o pior de todos, e sim, ele supera a Arizona, ele não deixa eu respirar fora da recomendações médicas.

Felizmente, tanto eu, tanto Sofia estamos nos recuperando bem e rápido, tirando o fato de eu ter dispensado "N" fisioterapeutas, eu estava indo tudo, tudo indicava que no meu casamento eu entraria andando e não de cadeira de rodas.

Com o tempo se passando, eu já conseguia caminhar pelo hospital, meus pontos já haviam cicatrizados e eu já estava sendo liberada para ir para casa.

Felizmente Sofia também havia sido liberada depois do teste da cadeirinha, coisa que foi comemorado como se fosse um Harper Avery.

Minha rotina em casa não era muito diferente, já que eu tinha dois médicos em casa me vigiando, três se eu fosse contar com a Cristina ligando a cada meia hora.

Eu e Arizona resolvemos adiar nosso casamento por alguns meses, até Sofia estar um pouco maior e poder ficar com o Mark sozinha. Depois de tudo que aconteceu, eu ainda tinha medo de deixá-la por muito tempo.

O tempo foi passando e cada vez a nossa princesa ia crescendo mais, Sofia era tão esperta, nem parecia aquele meio quilinho de pura força, como a loira dizia.

Eu voltei a trabalhar pouco tempo depois, eu estava bem, aguentava as cirurgias eletivas, então comecei devagar, até pelo menos pegar o ritmo novamente.

Resolvemos que nosso casamento seria algo mais íntimo, apenas amigos próximos e família, eu ainda não estava 100% para fazer algo grande. Mesmo que no final eu ache que foi até grande demais. Mas foi perfeito, do jeitinho que a gente queria, ou quase tudo.

Mas eu não quero pensar sobre agora.

Na verdade eu não queria pensar em nada, mas sempre vem algo na minha cabeça, e esse algo é a Arizona, e o fato de eu não conseguir transar com a gostosa da minha esposa.

Nós chegamos a viajar na nossa lua de mel, passamos o fim de semana fora, mas esse cicatriz enorme que pega do meu peito até meu abdômen não me deixa bem.

Nós chegamos a começar, as coisas esquentaram bem, mas na hora a loira quis me ver totalmente nua e foi aí que eu travei, eu não conseguia de jeito nenhum mostrar meu corpo a ela, na minha cabeça ela iria odiar ver aquela marca enorme alí e perderia todo o tesão que ela tinha em mim.

Seguimos o fim de semana apenas com muitos amassos e muito conchinha, mas eu sentia mal por não conseguir tal coisas.

Dias foram se passando e ela ainda tentou mais algumas vezes, mas nenhuma delas foi pra frente.

Eu via a maneira que a loira me olhava, como ela me media com os olhos, ela me comia sem ao menos me tocar.

Ver aquilo sempre me deixava com vontade, mas algo sempre me impedia.

Certa vez eu ouvi uma das enfermeiras comentando sobre a minha esposa, sobre como ela queria alguém que a olhasse como ela me olha, com desejo, tesão, luxúria.

Eu havia acabado de chegar de mais um dia de plantão, eram por volta de 16h, Sofia estava com o Mark no apartamento da frente e como eu sabia que a loira já havia chegado, eu resolvi chamar a mesma para tomarmos um banho juntas.

Tirei toda a minha roupa, ficando apenas de calcinha e sutiã, cheguei a porta devagar, já que a mesma poderia estar dormindo e me deparei com uma situação totalmente o contrário.

Minha esposa estava na cama, de pernas abertas com sua mão direita em sua intimidade. A esquerda se movimentava entre sua barriga e seios, enquanto a direita a masturbava.

Estava bom vê-la alí, mas eu sabia que era um momento dela e que tinha que deixá-la sozinha.

-Vai, Calliope! Isso..- ela gemeu meu nome, me fazendo travar.

Eu tive um mix de sentimentos no exato momento em que ouvi aquilo, minha vontade foi de ir embora, por pura tristeza em ver minha esposa se resolver sozinha, sabendo que eu poderia estar alí, mas também de tesão, por saber que mesmo não estando, eu a deixava do jeito que ela estava alí.

Acabei encostando na porta, o que fez a loira se assustar e me ver alí.

- Calliope.. eu.. não é isso que está pensando.- ela caguejou.

- Continua!- eu disse em um tom firme.- Estava uma delícia ver você desse jeito.

Meu olhar sobre seu corpo revelava o tesão que eu sentia a meses e que estava guardado.

Eu vi a mesma se tocar mais intensamente, com mais fervor, e a cada centímetro próprio que ela tocava eu chegava mais perto da cama.

Ela estava quase, eu conhecia bem o suficiente a minha mulher para saber que a qualquer momento ela gozaria chamando meu nome.

E era o que eu queria, mas eu também queria que ela gozasse na minha boca, que fosse algo feito por mim, não a imaginação dela.

Sem pensar duas vezes eu me joguei na cama, subia sobre seu corpo e beijei sua boca de forma breve e bruta.

Desci sobre seu corpo beijando cada centímetro dele e fazendo a mesma se remexer por debaixo de mim.

Cheguei onde eu mais queria, sua boceta estava totalmente molhada e pronta para mim.

Antes de tudo, eu chupei seus dedos, sugando toda a sua lubrificação alí presente, seu pré gozo que ela mesmo espalhou veio para todo em minha boca.

Passei a língua levemente por sua boceta fazendo movimentos circulares, descendo até seus grandes lábios, deixando chupadas alí e logo voltando para cima.

Eu estoquei dois dedos nela, o que fez a loira soltar um mini gritinho de prazer. Não demorlu muito para loira gozar em minha boca, me fazendo compartilhar com ela o seu gosto delicioso.

Mas o que eu não esperava era que ela nos virasse na cama, me deixando totalmente a mercê dela.

Ela cruzou meus braços por cima da cabeça e os prendeu alí, sua boca na minha me fez esquecer toda a insegurança que eu estava sentindo até minutos atrás.

Eu estava imóvel, presa a ela, e aquilo estava uma delícia.

Sua mão livre passava levemente pela lateral do meu corpo fazendo eu me contorcer por debaixo dela.

- Eu quero gozar, Arizona..- eu pedi manhosa.

Sua boca desceu para os meus seios, enquanto com sua mão livre ela entrava em mim de maneira firme e forte, eu gemia manhosa para, pedia por mais, eu não aguentaria muito, era tanto tempo sem que eu sabia que não duraria.

Alguns segundos depois eu gozei em seus dedos, a mesma os chupou e me beijou.

Finalizamos com ela fazendo carinho onde era a minha maior insegurança, dizendo que amava minha cicatriz por me fazer mais forte.

E eu fui forte, fui forte por eles. Arizona, Mark e Sofia.

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Volteeeei, gente!

Demorei pq estou com um tremendo bloqueio depois de tudo que aconteceu, provavelmente devo demorar novamente

Eu tava revendo a série e comendo com a gacapshaw_ e ela me deu essa ideia.

Espero que gostem e até a próxima (Ano q vem, rs)


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