Era uma sexta-feira à tarde. Eu andava em círculos pelo quarto.O Gavi estava me deixando louca. Mas eu não ficaria sem fazer nada. Eu iria com calma, pois não sabia com o que eu estava me metendo. E eu tenho muito medo do que era. Eu estava inquieta.
Não sabia se ficava sentada, se ficava de pé ou se olhava pela janela. Ouvi baterem na porta. Meu coração foi lá na boca e voltou. Quem seria?
– QUEM É? – gritei.
– Sou eu. Sarah. – falou do outro lado. – Menina, tenho uma babado pra contar. – ela falou entrando no quarto se sentando na cama.
– Descobriu alguma coisa? – falei a imitando.
– Eu acabei de vir da casa do Pedri... Eu tava mexendo nas coisas dele e achei uma arma e um tablete de alguma coisa que não sei o que é! – ela falou animada.
– Mas só isso? Isso não prova nada! Ele usa também esqueceu? Ai que saco! – falei me levantando. – O que é? – falei quando bateram na porta.
– Seu pai está aí. Ele quer falar com você! – Beth disse.
– Já tô indo. O que será que ele quer comigo? – falei e Sarah deu de ombros.
– Eu vou lá com você. Só quero dar um beijo nele. – falou me seguindo.
Chegamos à sala, Dylan estava sentado no colo dele. O Dylan era a cópia perfeita do papai. Os cabelos claros e os olhos verdes não negavam. Mariah era a cópia mulher deles.
– Olha aí minhas meninas lindas! – papai falou rindo assim que nos viu.
– Oi, pai. – falei dando um beijo em seu rosto.
– Ei, pai. Só vim te dar um beijo! – Sarah falou dando um beijo no rosto dele. – Vou voltar pro quarto. – voltou a dizer.
– Tudo bem. Aproveita e leva ele com você. Preciso conversar com a Eliza. – papai disse me deixando curiosa. Eles saíram da sala discutindo quem era melhor no Valorant.
– Esses meninos! – papai disse balançando a cabeça. – Sente-se, querida. – ele falou e eu obedeci.
– O que quer falar comigo, papai? – falei curiosa.
– Bom... Eu vim falar sobre o Gavi. – papai começou. – Ele me contou sobre a recente briga de vocês. – disse se escorando no sofá.
– E por que o Gavi falaria da nossa briga com você? – falei desconfiada.
– Porque eu fui o culpado por ela! – ele disse me olhando. O encarei por longos minutos. O que ele quis dizer com aquilo? O que me passou pela cabeça foi que eu poderia estar sendo trocada pelo meu pai e ele veio me contar que está pegando o meu namorado. Eu ri desse pensamento absurdo.
– Co-como assim, papai? Eu não entendi. – e não tinha entendido mesmo.
– É o seguinte... O Gavi tem ido até Essex resolver alguns problemas da empresa, ao meu comando. Mas algo deu errado. E então, ele se viu no direito de tentar consertar as coisas... Mas eu não deixei que ele terminasse. Então ele pediu que o Pedri fizesse por ele. Foi só isso! Ele não quis te contar por vergonha e porque ele era um fracasso e muitos outros nomes. – ele finalizou fazendo uma pausa. Então era isso?
– Nossa, papai! Eu tô me sentindo a pior namorada do mundo. E eu achando que ele tava me traindo ou algo pior. – falei. – Ele só tava com vergonha de me contar! – continuei sentada digerindo tudo aquilo que papai me disse.
– Bom. Eu já fiz minha parte. Vou indo, porque sou um homem de negócios. – papai disse me fazendo lembrar do Gavi.
Dez minutos depois de papai sair, entrei na Mercedes do jeito que eu tava, só com um vestido tomara-que-caia rodadinho e uma havaiana mesmo.
Prendi o cabelo, dirigindo o mais rápido que pude pra casa do Pablo. Subi as escadas correndo, nem batendo na porta, entrando de uma vez. Pedri e Gavi conversavam sobre alguma coisa que eu nem prestava atenção.
– Liz? Por que tá tão ofegante assim? Tá fugindo de alguém? – Gavi me bombardeou de perguntas.
– Eu vim te pedir desculpas, amor. Por ter duvidado de você! O papai me contou o porquê de você ter sumido esses dias. Me desculpe. – falei rapidamente sentada em seu colo com uma perna de cada lado.
– a-aham! Eu acho que eu vou indo. Até mais. Depois me liga, Gavi! – Pedri disse saindo do quarto.
– Eu me sinto tão mal por ter duvidado de você... Diz que me perdoa, vai! – falei ofegante.
– Hey, calma! Eu não te culpo por nada, Liz! Eu deveria ter te contado. Mas eu sou um idiota. – Gavi disse me abraçando. Meu coração batia acelerado contra seu peito.
– Eu me sinto péssima. – falei com a boca na curva do seu pescoço.
– Não se sinta assim. A culpa foi minha! Já disse. Vamos sair pra recompensar você! – ele disse me fazendo olhar em seus olhos.
– Seus olhos não me deixam raciocinar direito. – falei rindo abraçada ao seu pescoço.
– Nem os seus! Malditos olhos verdes! – ele disse encostando nossas testas.
– Malditos olhos Castanhos. – falei o beijando. Um beijo quente, porém calmo.
A vista do London Eye era incrível e linda. E o Rio Tâmisa ajudava naquela paisagem.
– Aqui é tão lindo! – falei olhando tudo aquilo.
– Eu vejo uma pessoa mais linda ainda. E o melhor de tudo... Essa pessoa me pertence! – Gavi falou me fazendo olhar pra ele. E que bela vista.
– Incrível como você fica mais lindo ainda com a luz da lua. – falei me aproximando dele. Estávamos sentados à beira do rio.
– Olha só quem fala. – ele disse me fazendo rir. Encostei minha cabeça em seu ombro, ficando ali calada por uns longos minutos.
– Gavi... – chamei o vendo fazer um som com a boca. – Promete pra mim que nunca vai me decepcionar e que nunca vai deixar de me amar mesmo quando eu não estiver mais aqui? – falei olhando no fundo dos seus olhos. Ele me fitou por instantes que pra mim duraram uma eternidade.
– Por que diz isso? Eu sempre vou amar você! E essa história de quando eu não estiver mais aqui? – ele me olhou confuso.
– Ah! Você entendeu! Quando eu não tiver mais aqui. Morrido. – falei dando de ombros. Fitei o chão.
– Hey. Que papo é esse? Nós ainda vamos viver muitas coisas juntos! – ele disse segurando meu queixo. Seus lábios tocaram os meus bem calmamente. Minhas mãos foram parar involuntariamente em seus cabelos. Gavi me puxou, me fazendo sentar em seu colo com uma perna de cada lado. Aquilo poderia durar para sempre e eu não me importaria.
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Dirty Money - Gavi, Pedri and Bellingham
FanfictionDinheiro sujo, assassinatos, acertos de contas. Três irmãs se veem envolvidas no meio disso tudo. Mais pular fora não é uma boa ideia. Ou fica e participa, ou sai e morre. Fic Gavi.