8- look what I found

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Aviso: cenas +18

Me levantei ficando de frente pra ele. Comecei a dançar sensualmente passando a mão pelo corpo. Às vezes descia até o chão, o fazendo seguir meus movimentos com os seus olhos castanhos.

Ele tomava despreocupado a vodka que eu havia deixado em cima da mesa. Gavi se levantou andando em minha direção. Me puxou pra perto dele, com seus braços fortes, quase me fazendo perder o pouco de sanidade que me restava naquele momento.

Ele me virou de costas pra ele, tirando meu cabelo do meu pescoço, e depositando beijos por ali. Meu corpo todo respondia aquilo, me fazendo arrepiar. Eu já me sentia quente entre as pernas.

– Você gostou do Jude não foi? – ele começou a me virar devagar me fazendo ficar de frente pra ele.

– Vou logo avisando que se você deixar ele chegar perto de você... – ele ia dizendo beijando meu pescoço até chegar me meu ouvido. – Eu mato vocês dois! Tá me ouvindo? Eu vi o modo que olhava pra ele... Mas não se atreva! – ele sussurrou no meu ouvido.

Gavi depositou as mãos em minha bunda, me levantando pra cima, e eu logo tratei de envolver sua cintura com minhas pernas.

Senti o baque forte de minhas costas contra a parede, não me importando com aquilo. Gavi começou a me beijar intensamente, me fazendo gemer durante o beijo. Sentia meu corpo sendo pressionado contra a parede pelo seu corpo, e já começava a sentir sua ereção entre minhas pernas.

Seus beijos foram descendo por meus seios, cada vez mais. Logo vi minha blusa jogada no chão. Gavi foi me levando pro sofá me beijando. Ele me jogou em cima do sofá, tirando a blusa. Mordi a boca, me sentindo totalmente excitada. Eu não sentia meu corpo, nem pensava em nada. Meu juízo havia me abandonado, devido ao efeito da droga.

Ele se deitou em cima de mim, me beijando rápido e com desespero, meus lábios até doíam com aquela pressão, mas quem ligava? Logo eu só estava de lingerie vermelha em cima dele. Comecei a pressionar minha vagina em seu membro já ereto.

Desci de cima dele, ajoelhando bem a sua frente. Comecei a abrir sua calça, puxando a boxer preta que ele usava junto. Olhei pra ele que apenas balançou a cabeça em um incentivo. Comecei a lamber seu membro de baixo para cima com movimentos bem lentos. Gavi agarrou meus cabelos da nuca me incentivando a aumentar.

– Para de me torturar, Eliza! – sua voz era quase inaudível.

Obedecendo aos seus desejos, coloquei toda minha boca, começando a chupá-lo rápido. Suas mãos foram até as minhas me fazendo masturbá-lo. Senti minha cabeça sendo puxada pra cima, sendo beijada logo depois.

Arranquei meu sutiã o jogando longe, fazendo o mesmo com a calcinha. Senti os olhos do Gavi me olharem de cima a baixo, com um olhar que transbordava luxúria. Me sentei em cima dele, pegando logo um preservativo de dentro do bolso da sua calça. Eu mesma coloquei sentando em cima, sem demoras e fazendo movimentos rápidos.

– Isso, Liz! Continua assim. – ele dizia segurando em meu quadril. Eu gemia o mais alto que eu podia, já que isso eu não conseguia evitar. Meu corpo simplesmente não me obedecia mais, e eu não conseguia parar de pular em cima dele. Vendo meu desespero, ele se deitou em cima de mim, colocando minhas pernas em seus ombros. Suas investidas me faziam gritar seu nome, eu estava fora de controle. Eu estava tão descontrolada que acabamos caindo no chão. Senti uma dor na boca ao cair, mais aquilo não seria o suficiente pra me fazer parar.

Eu me sentia totalmente dopada naquele momento. Ouvi ele soltar um gemido alto, gozando em seguida. Mas pra mim ainda não tinha acabado. Subi em cima dele, fazendo movimentos mais fortes, se isso ainda era possível.

O suor escorria pela minha testa. Senti meu corpo relaxando dos pés à cabeça. Esse tinha sido um dos meus melhores orgasmos em três anos de namoro com ele. Comecei a rir de satisfação em cima dele, caindo sobre seu peito. Eu me sentia totalmente perdida. Nem sabia mais se eu tava bem.

– Você... Se superou... Dessa vez! – Gavi disse passando a mão em meu cabelo.
– Nós nos superamos. – falei bem baixinho. Não sei por quanto tempo ficamos jogados no chão. Senti meus olhos pesarem e adormeci ali mesmo, no chão.

...

Quando eu acordei, já era de manhã. Mas eu não estava em minha cama, definitivamente não. Olhei para o lado e dei de cara com as costas do Gavi. Tentei me levantar, mas arrependi de tê-lo feito.

Senti minha cabeça latejar de repente, me fazendo deitar de novo. Meu corpo todo doía. Senti gosto de sangue na boca, me levantei indo até o banheiro pra ver o que era. Fiquei me olhando no espelho, vendo um corte bem no meu lábio inferior.

Tentei me lembrar da noite anterior, mas minha cabeça doeu mais ainda. Eu não fazia ideia de como tinha acontecido aquilo. Na verdade eu nem me lembrava do que eu havia feito noite passada. Ouvi Gavi me chamar de dentro do quarto.

– Oi. Bom dia!– falei entrando no quarto. – Sabe o que houve com minha boca? Não me lembro de nada. – falei confusa me sentando na cama. Eu estava vestida apenas minha calcinha e uma blusa que era bem maior do que eu.

– Bom dia. Digamos que ontem você estava um pouco descontrolada. Nós transamos na minha sala. Nós acabamos caindo no chão e você bateu a boca no sofá! – ele disse rindo.

– Não ri não! Eu não me lembro do que eu fiz! – falei.

– Quer que eu te lembre como você tava ontem? – ele falou me puxando pra deitar em cima dele. – Você estava selvagem! Acho que vou drogar você mais vezes... Você me fez gozar várias vezes ontem! – Gavi falou me fazendo olhar pra ele.

– Engraçadinho! Eu sou muito capaz de te fazer sentir o que sentiu ontem, sem nem mesmo me drogar, você sabe muito bem disso. – falei beijando seu peito nu.

– É eu sei! – ele falou me apertando.

– Nossa... Não me lembro de nada mesmo! – falei confusa.

– Vou tomar banho. – ele disse se levantando. Fiquei na cama tentando no mínimo me recordar de alguma coisa. Só me lembro da gente na sala, do Jude, e de ter dado uns pegas no Gavi, mas só isso. Depois daí já não me lembro de nada.

Enquanto Gavi tomava banho, fui mexer em suas coisas pra ver se eu achava alguma coisa suspeita. Se o Pedri tinha uma arma, por que ele não teria?

Fui até o seu guarda– roupas abrindo todas portas e gavetas, não achando nada. Corri pra cômoda, onde ele costumava colocar roupas íntimas.

Mexi nas três primeiras gavetas, não encontrava nada. Talvez ele não tivesse mesmo uma arma. Mas mexendo no fundo da quarta gaveta, encontrei algo embrulhado em um pano vermelho. Abri dando de cara com uma nove milímetros. Eu sabia disso porque assisto a muitos seriados policias. Peguei a arma na mão, tirando três balas que tinha lá dentro. Eu ia dar um susto no Gavi, só pra brincar um pouquinho.

Dirty Money - Gavi, Pedri and BellinghamOnde histórias criam vida. Descubra agora