4- I'll change, I'll grow, i'll be better

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GAVI P.O.V ON

Eu estava a quase 110 km/h em meu conversível. Há várias coisas que o dinheiro havia me dado, e esse carro era uma delas. Entrei no estacionamento da empresa do meu pai rapidamente. Segui para o elevador já imaginando do que se tratava. Assim que o elevador mostrou o 3º andar, eu saí. Sr. Carter parecia estar uma fera. Meu pai e Tio González pareciam preocupados. O que houve dessa vez?

– Por que me chamaram com tanta pressa? – entrei na sala rapidamente.

– Sente-se! – Sr. Carter disse.– Recebemos notícias da briga na boate ontem... E sei o que houve depois! – papai estava calmo demais.

– Ele mereceu! – falei.– Imagino que foi por causa da minha filha, como sempre! – Sr. Carter disse.

– Foi sim! Mas já foi resolvido. – disse cruzando os braços.

– Não. Não foi resolvido! Você sabia que se deixá-lo vivo, ele pode te denunciar para a polícia, Pablo? – Tio González disse em pé ao meu lado.

– E agora... É melhor você ir atrás dele e acabar com isso. Antes que ele abra a boca! – papai falou com raiva. Seus cabelos meio grisalhos e seus olhos Castanhos me deixavam nervoso.

– Então quer dizer que eu vou ter que ir atrás dele? – falei. – Não podem mandar alguém fazer isso por mim não? – agora era o que me faltava.

– Desde quando a nossa família deixa algo pendente? Faça você mesmo o serviço... E eu não quero ouvir mais nada. Agora vai embora antes que eu perca a paciência com você. – ele começou a andar pela sala. – E eu achava que você era esperto como eu, mas vejo que não passa de um calouro. – voltou a dizer.

Droga, droga, droga! Agora eu tinha que acabar com o cara. Eliza ainda vai fuder com minha vida. Se sem saber de nada, ela já me ferra.

E quando ela souber em que estamos metidos? Ela nunca mais vai olhar pra minha cara. Porra! Eu precisava de ajuda.

– Pedri, você tá onde cara? – falei assim que ele atendeu.

– To em casa, por quê? Aconteceu alguma coisa? – ele falou.

– Aconteceu tudo cara! O papai soube da briga e agora quer que eu termine o trabalho. Preciso de ajuda! – eu falei.

– Hum... Não vou te deixar não mão... Você tá onde? – Pedri disse.

– Faz o seguinte... Me encontra no London Eye. Te espero lá! E traga uma arma. – finalizei desligando.

Porra! Sempre sobrava pra gente. Eu não quero que ninguém mais se envolva nisso. A Eliza é muito intrometida. Tenho medo de ela descobrir algo e fuder com tudo. O que ela sabe sobre a boate não é nada comparado ao que eu me meti.

A Sarah não vai nem se importar, ela já é uma drogada mesmo, pra ela nem vai fazer diferença. Quanto à Mariah ela é mais relax. Ela é de boa.

Fiquei esperando o Pedri estacionado perto do Rio Tâmisa. Eu sempre ficava ansioso demais nessas paradas. Ouvi alguém bater no vidro do carro. Pedri entrou rapidamente.

No caminho expliquei a história toda pra ele. Tivemos um grande trabalho pra saber onde o cara tava. No final descobrimos que ele estava hospitalizado. Nada que o dinheiro não consiga pagar. Mexemos nossos pauzinhos e descobrimos qual era. Pra entrar tivemos que subornar o guarda pra deixar a gente passar.

Entramos no quarto, ele dormia. É claro que arma faria barulho, então, tinha que ser do jeito mais fácil mesmo.

– Me passa o travesseiro. – pedi ao Pedri.

Dirty Money - Gavi, Pedri and BellinghamOnde histórias criam vida. Descubra agora