Between Two Crowns • Larry Stylinson

14. Dubai

Ok, uma att dupla!

Boa leitura🩵

👑

Um gemido manhoso pôde ser ouvido quando pedras aquecidas foram colocadas em suas costas e Harry abriu um olho, vendo Louis na maca ao lado, esticado ali e com expressões prazerosas ao receber a massagem gostosa em suas costas cansadas, o alfa usava somente uma cueca sob a toalha branca, assim como o rapaz. Era o segundo dia de sua lua de mel, o sol se punha no horizonte daquela cidade encantadora e tudo que fizeram naquelas últimas vinte e quatro horas foi comer, dormir e relaxar. Assim que acordaram, receberam um café da manhã digno da realeza, cheio de coisinhas apetitosas, depois foram para a sauna e ficaram um bom tempo ali, suando em bicas e quando se recuperaram daquela experiência intensa, nadaram em uma das piscinas internas do hotel, reservada somente para eles por algumas horas, visto que evitaram a piscina aberta e com borda infinita diante do mar porque queriam privacidade e qualquer clique poderia expô-los e revelar sua localização para o mundo.

Em tão pouco tempo, já aproveitaram muito e no momento usufruíam de uma massagem deliciosa no spa do hotel. Fizeram limpeza de pele, massagem facial, massagem no couro cabeludo e agora estavam ali, deitados ao oferecerem suas costas às mãos habilidosas dos massagistas, que não eram de falar muito, mas faziam um trabalho excepcional. Harry sorriu ao ver como Louis estava gostando da massagem, de olhos fechados e fazendo caras e bocas ao ser acariciado e apertado aqui e ali, se livrando de toda tensão que tinha ao ter de carregar uma Coroa e, consequentemente, ser a figura da monarquia britânica, a cara de um reino inteiro.

O ômega fechou os olhos e relaxou com as pedras em suas costas, bem sobre a coluna, e logo Louis recebeu as dele, quentes e que diminuíam de tamanho à medida que desciam por sua coluna, até a base. Os massagistas saíram dali por alguns minutos e o alfa abriu os olhos, vendo seu lindo esposo deitado ali, esparramado na maca, de olhos fechados e com um pequeno sorrisinho, os cachos castanhos estavam em um coque e sua paz era notável de longe, tranquilo e feliz ali.

- Ômega. - Louis chamou baixinho e Harry abriu um olho. - Você é lindo.

- Obrigado, gatão. - sorriu, coradinho. Aos poucos, eles adotavam alguns apelidos. Bregas, sem dúvida, mas que casal não era brega?

- Você quer jantar comigo hoje? - perguntou, tímido.

- E com quem mais eu jantaria? - arqueou uma sobrancelha. - A lua de mel é um momento só nosso.

- Eu sei. Estou te convidando para um jantar, docinho. - mordeu o lábio. - Em um restaurante de verdade, não na sala do trono de Buckingham. - deu uma piscadinha. - Nunca te levei para jantar como um namorado normal.

- Você não foi um namorado normal, tampouco é um marido normal. - disse e o olhou, calmo. - Você é um rei. Mas, eu aceito sim, gatão.

- Ficarei honrado. - sorriu. - Quando me chama de gatão, eu tenho a impressão que somos um casal de quarenta ou cinquenta anos de idade, acostumados um com o outro e muito, muito, muito brega.

- Gosto de te chamar de gatão. - riu. - Você é um gostoso, um cara muito gato. Às vezes é um gatinho manhoso, doméstico, mas geralmente é um gatão, como um jaguar. Ou leão. - voltou a fechar os olhos. - Pare de ser chato e me deixe te chamar de apelidinhos bregas, Lou. "Docinho" também não é muito original. Tão brega quanto.

- Estou mais para lobão. - murmurou, sorrindo de lado, embora fosse bem estranho porque uma de suas bochechas era amassada por estar de bruços.

- Não gostaria de te chamar de "lobão". - disse tranquilamente. - Muito macho, muita testosterona envolvida. Muito... alfa.