Epilogue

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Aqui vai o epílogo da fic, queria deixar aqui meu mais sincero obrigada a todos que leram e, principalmente, a todos que deram ideia naquele formulário para a gente construir uma fic juntos. Espero que tenham gostado, infelizmente não pude agradar a todos porque algumas ideias simplesmente não encaixavam umas com as outras e dei meu melhor para englobar tudo que foi pedido. Obrigada a todos, espero encontrá-los em mais obras por aqui!

Boa leitura❤️

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As férias com certeza eram um dos momentos favoritos do ano para a Família Real anglo-francesa. Como eram dois meses de descanso e longe de qualquer compromisso público, passaram o mês de julho em um lindo castelo no Vale do Loire e Balmoral tinha sido escolhido como o destino do mês de agosto. A família toda estava ali, seus quatro filhos, a nora e o genro e as duas rainhas-mãe, aproveitando o finzinho do verão antes de as baixas temperaturas dominarem suas vidas.

Era fim de tarde e uma parte da família estava no jardim fazendo piquenique, o sol ainda estava alto no céu pois só se poria por volta das dez da noite, mas não estava tão quente assim. Memórias românticas cruzaram a mente de Harry ao se lembrar de uma das vezes que esteve ali, na cabaninha que Louis havia montado para os dois, falaram "eu te amo" um para o outro pela primeira vez e fizeram um amor tão gostoso e cúmplice, se amaram completamente e se entregaram de corpo, alma e coração. Corou ao pensar nisso e foi alvo do olhar de Édouard, que deu uma risadinha.

- Lembrando de momentos com o papai? - indagou sem vergonha alguma e Harry o olhou, chocado pela pergunta direta.

- Édouard! - ralhou. - Estou me lembrando de um presente que ganhei dele, só isso.

- O papai te dá tantos presentes. - Victoria comentou. - Ele é um marido gentil.

- Seu pai é o melhor marido do mundo todinho, morram de inveja porque só existe um como ele no mundo e ele é meu! - jogou os cachos para trás e pegou um bolinho numa bandeja, todos estavam sentados ao redor de uma toalhinha quadriculada, exceto as rainhas-mãe, que já estavam velhinhas e sentavam-se em cadeiras confortáveis.

- Bem, Majestade, acho que Émile e eu podemos discordar. - Luna sorriu. - Graças à criação que seu marido deu aos filhos, nós temos maridos maravilhosos e tenho certeza que Arthur e Eddy são fortes concorrentes.

Édouard corou quando seu ômega se aconchegou a ele e lhe deu um beijinho na boca. Estavam juntos há quase dois anos e se uniram em matrimônio em fevereiro, há seis meses, na Catedral de Notre-Dame de Paris. Foi uma cerimônia católica, obviamente, já que a Família Real francesa tinha que ser católica, e foi encantadora, a igreja estava toda decorada com luzes e algumas flores, mas Édouard se recusou a transmitir ao vivo. Queria que fosse íntimo dos dois e da família, não que alguém de fora metesse o bedelho, e ainda fez o favor de chamar chefes de Estado, diplomatas e o primeiro-ministro. Disponibilizou a gravação do casamento para o público dias depois, quando já estava em sua lua de mel no Caribe e, do jeito que ele e Émile eram, não era de se esperar muito além de que eles se embebedaram de tequila e transaram como se não houvesse amanhã.

Os dois eram almas gêmeas e Eddy segredou aquilo aos pais pouco depois da cerimônia, não queria que Arthur soubesse porque temia que o irmão ficasse chateado por não ter aquela ligação com Luna, embora se amassem infinitamente. Édouard admirava a devoção que seu gêmeo tinha para com a esposa e se inspirava nele para ser um bom marido e alfa para Émile, que era o seu amorzinho. Seu ômega era tão bom, tinha um coração enorme e adorava ajudar os outros. Era filho de um empresário francês que era um boçal e nunca recebeu muita atenção do pai porque era um ômega e seu progenitor só tinha olhos para o seu irmão caçula, que era alfa. Émile não fez faculdade, ainda estava indeciso quando conheceu Édouard e acabou deixando para segundo plano por escolha própria, ainda nem sabia o que queria fazer e só deixou a vida guiá-lo, acompanhou seu alfa em alguns eventos da monarquia - ainda escondido quando era somente namorado - e seu coração brilhou ao ver que muita gente precisava de ajuda, e tomou aquilo como um propósito de vida.

Between Two Crowns • Larry StylinsonOnde histórias criam vida. Descubra agora