≪The Myth of Dean & Castiel ≫

⋘ Ω θνητή, γιατί είσαι όμορφη; ⋙

Introdução aos cantos I “Oh, mortal, por que sois belo?”

Não lhe recordava a memória ao em que momento se viu a admirar tal mortal. Apenas sabia que estava profundamente cativo por Castiel.

Reles mortal, exímio para os deuses e humanos – tal homem glorioso, tal esse que criara disputa entre os mais sábios, entre os mais tolos. Aquele que Dean, o patrono do sol, deus das músicas e das certas profecias, punha-se a admirar todas as tardes quando fosse banhar-se nas águas cristalinas e abundantes das cachoeiras. Quando o sol pairava por tua pele imaculada, e a água sagrada escorresse por teu corpo inteiro, primoroso e descomunal.

Nas certas horas que invejava o brilho de teu sol, quando o astro poderia facilmente tocá-lo com delicadeza, mas suas próprias mãos não.

— Não devia encantar-te por tal mortal, irmão. – Samuel era claro em sua verdade, o patrono da lua, deus da boa caça. Certo em dizer ao irmão aficionado de que não deveria apaixonar-te por tal etéreo homem. — És ele sinônimo de caos no Olimpo e na Terra, e tu sabes disto.

Sam como todo bom irmão, queria seu bem. Mas não havia como pedir ao sol para interromper seu bruxeleante brilho, como não havia como pedí-lo para deixar de fascinar-se por Castiel.

Sabia que não era o único, no entanto, deslumbrado pelo humano. De fato, tua beleza desigual e basta generosidade cativavam até as mais vils almas perdidas nas labaredas do tártaro.

Dean poderia passar todo seu tempo, todo seu precioso dia, observando seu mortal preferido — sem que ele soubesse. Castiel era seu melhor passatempo; desde que se banhasse no riacho, pescasse habilmente no pélago, caçasse na floresta opípara ou se deitasse à noite em seu leito, antes de despir-se em frente as cortinas esbranquiçadas de teu quarto. Tudo o que Dean fazia era adimirar-lhe em sigilo, pois, por mais que sentisse que ele era seu, mesmo que o jovem Castiel não o conhecesse, o homem ateniense já havia revindicado seu coração a outro homem.