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Olá caros leitores

Já na quadra, Enid sentava distante dos demais, enquanto Wednesday sentava no meio de algumas garotas que se jogavam para ela

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Já na quadra, Enid sentava distante dos demais, enquanto Wednesday sentava no meio de algumas garotas que se jogavam para ela.

O que ambas tinham era puro desejo carnal, sem mais, e mesmo assim elas tinham passe livre para transarem com quem mais tivessem vontade. Era um bom acordo afinal.

Voltando ao que importa, Sinclair estava sentada mais afastada, quando Yoko, uma das amigas de Xavier, se sentou ao seu lado. Não era falta de lugar por que a arquibancada era capaz de abrigar 500 pessoas, então Enid notou que havia algum interesse da parte de Yoko.

— Hey.

— Hey! — Enid disse, com o cenho franzido. Lucy era maravilhosa, não tinha dúvidas disso, então porque ela estava conversando consigo? Quer dizer, ela era A Estranha Enid.

— Como você está? — Okay, foi o bastante para Enid cair na gargalhada.

— Okay, não vamos fazer isso. — Disse, ainda rindo. — O que você quer?

— O que eu quero? — Lucy repetiu, sem entender. — Quero conversar com você.

— Certo, certo. Mas porque quer conversar comigo?

— Por que... bem, eu pensei que talvez pudéssemos sair qualquer hora?!

— Olha Lucy, você parece ser uma ótima garota, excelente mesmo, mas eu  não vou a encontros. — Enid disse séria, e viu o olhar de Lucy vacilar.

— Então não tenho nenhuma chance com você? — A garota perguntou, desapontada.

— Eu não disse isso. — Sinclair sorriu de ladino. — Eu apenas disse que não vou a encontros.

— Então... — Lucy ainda não tinha entendido o ponto de Enid, e Sinclair percebendo isso chegou mais perto da garota, o suficiente para sentir o cheiro de morango nos lábios dela.

— Então, eu quero dizer que se você estiver querendo alguns beijos gostosos, alguns carinhos quentes e um transa inesquecível, temos uma chance disso acontecer! — Enid disse enquanto assistia o rosto de Lucy corar e um arfar sair de sua boca. — Por que você é gostosa para caralho, e eu adoraria provar você.

— Oh! Por favor! — Lucy pediu baixo, e a loira selou seus lábios ao dela rapidamente.

— Vamos fazer assim, eu vou ir até a senhora Molina, e vou dizer que preciso ligar para minha mãe na secretaria, você diz para ela que vai até a enfermaria por que não está se sentindo bem. — Enid disse, com um tom rouco na voz e Lucy assentia à tudo, inebriada. — Mas então você irá para a parte de trás da escola, aquela onde ninguém vai, eu estarei lá esperando por você.

— Okay! — Assentiu antes de Enid selar seus lábios outra vez.

— Senhora Molina, eu posso ir até a secretária? Tenho que buscar informações de um parente hospitalizado! — Enid a fez sua melhor feição de tristeza.

— Claro querida, tomara que ele melhore! — A treinadora apertou o ombro dela em solidariedade, e a garota agradeceu saindo dali. Lucy foi logo em seguida, cumprindo sua parte do plano.

E tudo isso sob o olhar incisivo de Wednesday na arquibancada. Porque estava tão incomodada com o que Enid faria com Lucy?

(...)

— Você veio mais rápido que pensei! — Enid sorriu quando virou o rosto e viu Lucy corando. — Suas bochechas estão vermelhas, não precisa ficar com vergonha, as únicas coisas aqui que terão de ficar vermelhas, serão sua bunda depois dos meus tapas, e seus lábios depois dos meus beijos. — Lucy arfou alto, e Enid, que já estava perto, selou os lábios ao de Lucy.

Bem, e o que aconteceu depois disto você é capaz de imaginar.

Sinclair limpou os cantos dos lábios usando o polegar e o indicador, Lucy havia saído dali a alguns minutos, e mesmo depois de dois orgasmos queria e pediu por mais a Enid, essa que estava igualmente faminta, mas infelizmente, tinha um certo TOC com horários e ele não á permitia chegar atrasada às aulas.

— Ela geme alto. — Uma voz rouca soou de trás da pilastra mais ao longe, e a loira nem precisou levantar o olhar para saber quem era sua visita.

— Certamente, da maneira que eu gosto. — Sinclair levantou o olhar, séria. — Algumas pessoas são capazes de me entender e atender sem que eu precise pedir, mandar ou castigar.

— Isso é algum tipo de indireta para mim?

— Você sentiu como se fosse bebê? — Enid andou até a mais baixa. — Eu simplismente não posso fazer nada se a carapuça lhe serviu.

— Você acha que é quem para falar assim comigo? — Wednesday pegou o braço de Enid com certa força. Enid, por sua vez, devolveu a petulância de Wednesday, com um sorriso.

— Eu acho que a pergunta certa seria: quem você acha que é para falar assim comigo? Quem você pensa que é para me tocar assim?

— Eu... — Wednesday se dando conta do aperto, logo solta e arregala os olhos.

Ela estava ferrada.

— Eu ja disse algumas vezes, mas talvez você seja idiota demais para entender, eu não sou as pessoas com quem você se relaciona. Eu não tenho interesse na sua fama, e muito menos aprecio seu caráter, então o mínimo que espero é que eu receba o mesmo tratamento que dou á você, Wednesday.

— Eu... É só que.. você vai foder com a Lucy agora? — Perguntou com as sobrancelhas no alto, e uma feição enojada.

— Minha vida pessoal não te diz respeito.

— Eu não quero saber da sua vida pessoal, mas pelo menos quero saber onde sua língua enfia antes de enfiar em mim!

— Se esse é o problema nós podemos parar com nossa relação! — Enid disse, despreocupada, e Wednesday não soube o por que de seu peito se apertar. Qual é, elas não namoravam ou coisa do tipo, aliás, Wednesday pegava a metade do terceiro ano.

— Não! Eu não quero parar!

— Okay, então! — Enid passou ao lado da bad girl e inalou profundamente o perfume dela. — Realmente seria uma pena te perder, sua boceta é bastante viciante.

— Oh! — Wednesday sorriu, maliciosa.

— Ah, antes que eu me esqueça. — Sinclair endireitou a postura. — Amanhã eu irei a sua casa estudar não pense que sua atitude de hoje sairá impune. Eu realmente espero que seus pais tenham bons fones de ouvidos, e que você tenha seguro de vida, você vai precisar. Por que eu irei acabar com você.

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Baby oops, bad girl - WenclairOnde histórias criam vida. Descubra agora