𝟕 𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑

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Ayla Ryunk

Aqui estava eu olhando para esse maldito teto de novo, pensando em como era estranho, seu antigo amor mais profundo aparece de repente, isso é tão estranho que parece irreal, eu pensava que estava morto.

Parando para pensa, como será que ele sobreviveu esses anos? Foi difícil? Quem o ajudou? Eram muitas perguntas, queria perguntar, me pergunto se ele estava acordado.

"Ei, está acordado?"

"Sim, estou, aconteceu algo?"

"Não, só tinha algumas perguntas."

"Pergunte!."

"Como sobreviveu? Quem cuidou de você nesse tempo?"

Ele demora uns 10 minutos para responder.

"Depois do acidente, não tinha com quem me deixa, apenas fui mandado para um orfanato, rapidamente fui adotado por americanos, eles eram aceitáveis, me tratavam bem, isso já estava bom, depois dos 16 anos fui antecipado, hoje em dia moro sozinho em um apartamento pequeno, trabalhando em uma farmácia."

"Uau, me senti uma criança perto de você."

"Não se sinta, eu só cresci mais rápido por necessidade."

"E você como esteve depois do acidente dos meus pais?"

"Péssima, me tornei oque criticava, meu pai continua o mesmo careca, rico com barriga de shop, e aquela veia corna, está cada vez pior, mas estou bem."

"Hahaha, chega ser engraçado o carinho que você tem pela sua madrasta."

"Xiu!"

"Está com sono?"

"Não."

"Saí aí fora então."

Olho a mensagem por um tempo racionando, como assim? Me levanto pegando uma calça de moletom e um moletom, coloco rápido e saio pela janela, até que não é tão difícil.

Assim que me estabeleço no chão levo um susto.

- Bom dia, docinho. - ele fala com uma calça xadrez e um moletom.

- Puta que pariu!! Vai assustar outro! - falo me afastando dele.

- É 4:00 da manhã e você já tá xingando, que garotinha má. - mostro o dedo para ele.

- Olha quem fala! - falo começando a andar. - onde nós vamos?

- Caso não tenha reparado, faz um frio de 4° graus com sensação de 0° graus. Então vamos para minha casa. - o olho assustada.

- Como é!? Não vou para a casa do meu stalker pervertido! - falo sendo dramática.

- Você não tem escolha, se não ir te sequestro, e ninguém vai saber. - ele fala brincando mandando beijinho no ar, o nego taco no chão e piso. - assim você me machuca Ayla!

- Sério, docinho, olha para minha cara de quem liga - falo mostrando a língua.

Ele vem até mim, fica parado na minha frente, ele aumentou mesmo.

- Você vai vim? - ele fala com uma voz doce.

- Não! - falo brincando.

- Que pena, docinho. - logo ele me tacou nas costas dele.

- Me solte, seu maldito sequestrador!! Eu sou de menor vão te prender por sequestro de menor!! - falo sendo irônica.

- Sério?! Olha minha cara de quem liga. - ele fala imitando minha frase.

𝐎𝐃𝐈𝐀𝐃𝐎 𝐀𝐌𝐎𝐑Onde histórias criam vida. Descubra agora