𝟏 𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑

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Dedico essa história a todas as pessoas tristes que se afundam mais e mais em livros duvidosos.

Ayla Wang 2:49

Me revirava na cama cada vez mais, os barulhos incessantes na parede me impediam de cair completamente no sono, porra, esse velho é uma máquina?

Desisto de tentar tampar os ouvidos já irritada com os barulhos indecentes. Me levanto da cama indo em direção a porta a abrindo observando o corredor completamente escuro, não sou mais criança para ter medo do escuro. Fecho a porta com força causando um barulho alto que percorreu a casa inteira. Minutos depois, sem mais barulhos, funcionou.

Aquele velho maldito que sou obrigada a conviver, não tem o mínimo de noção de convivência, a mulher dela muito menos.

Me deito na cama a fim de finalmente poder pegar no sono mas sou impedida por uma vibração embaixo de meu travesseiro, uma mensagem.

"Número desconhecido: use fone."

Logo em baixo um áudio de um minuto em ponto. Pego o fone na estante do meu quarto encaixando no celular dando play no áudio.

Tomo um susto quando ouço um gemido alto ressoar em meu ouvido, sinto meu rosto ficar completamente quente.

"Porra querida, eu queria que você estivesse aqui agora..."

Os gemidos continuam até o final do áudio, mas antes que ele acabasse ouço a voz grossa e arrastada ressoar.

"Sabe docinho, é difícil usar a imaginação"

O áudio se encerra no segundo seguinte, estava travada em minha cama, logo reparo que havia outra mensagem.

"Durma bem, princesa.♡"

Estava em choque antes que pudesse ouvir o áudio novamente para checar se conhecia a pessoa o meu celular simplesmente desligou, mas ele estava 89%... Dou um pulo da cama quando ouço algo bater em minha varanda encontrando uma pedra pequena, apenas.

Tiro os fones de ouvido em completo choque, por que alguém mandaria um áudio tão íntimo para mim?! Penso no áudio até pegar no sono rapidamente.

Tiro os fones de ouvido em completo choque, por que alguém mandaria um áudio tão íntimo para mim?! Penso no áudio até pegar no sono rapidamente

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Acordo assustada ouvindo pancadas pesadas na porta, respiro fundo me levantando.

- Ei!! Calma, eu tô dormindo, não morta!. - Falo abrindo a porta, dando de cara com o velho ranzinza me olhando com desdém.

- fale direto comigo, pirralha!! - O olho de cima a baixo, sinto vontade rir.

Fecho a porta na cara dele, parece que fui contaminada pelo seu mau-humor. Me dirijo até o banheiro me olhando no espelho encontrando as olheiras profundas e os cabelos ondulados embolados. Pareço uma morta, significa que estou linda.

𝐎𝐃𝐈𝐀𝐃𝐎 𝐀𝐌𝐎𝐑Onde histórias criam vida. Descubra agora