𝟒 𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑

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Ayla Ryunk

- parece que você é doce em outro lugares, docinho. - ele fala no meio das minhas pernas.

Sinto a língua em cada parte do meu corpo, por que ele era tão bom nisso.

- Ayla, abra mais as pernas. - ele fala autoritário.

- Ryunk, vai ficar gemendo meu nome dormindo mesmo? Não pensei que seria tão fácil te ouvir gemer. - começo a tomar consciência.

- o que caralhos aconteceu?! -falo olhando pra baixo pra ver se estava de roupa, nunca senti um alívio tão grande.

- resumidamente você fico bêbada, e sobro pra mim cuidar, te levei pra casa te dei banho e limpei seu vômito, logo depois você simplesmente grudo em mim, e adivinha? Não fui embora, e não a gente não transo. - ele fala colocando os braços atrás da cabeça se aconchegando.

- Você o que?! - falo chocada.

- relaxa, eu não tirei suas roupas íntimas de morango. - ele fala com ironia na voz rindo, infeliz. - mas a parte de você gemer meu nome dormindo não estava nos planos, pode acreditar.

Olho em volta, era de noite ainda, mas que porra de sonho foi esse?

- calma docinho, sem pânico, eu não me importo de você gemer meu nome. - ele fala rindo um pouco rouco.

- Cala boca seu filha da puta tarado! - falo irritada.

- porra em Ryunk, você fala muito palavrão, mamãe não te deu educação? - por que ele tinha que tocar nesse assunto?

Odiava falar sobre minha mãe, e sobre qualquer coisa relacionada a minha infância.

- não fala o que você não sabe, agora saia da minha casa. - falo levantando da cama.

- desculpa senhorita vômito, não queria te deixar sensível. - fico irritada.

- O que você ainda tá fazendo aqui, se não sair agora seu tarado eu grito. - falo já me estressando.

- de nada por não ter te deixado ir com qualquer "tarado" - ele fala indo até a janela - tem remédio na sua mesinha, as 6 estou aqui.

- Stalker do caralho. - assim que ele saí fecho a janela e a tranco, vejo um casaco preto no chão, deve ser daquele infeliz.

Fico pensando se tacava fogo ou pendurava na árvore, estava com preguiça, então por enquanto vou deixar aí.

Quem ele pensa que é? Se intrometendo na minha vida como se me conhecesse, tão irritante.

Pego o remédio, foda-se se for droga também, já tô fodida com esse filha da puta mesmo.

Me deito na cama, pensei que tinha superado isso, todas as letras do Slipknot no meu teto é quantidade de traumas que eu me lembro.

Mamãe era suicida, uma família vizinha praticamente me criava, sinto saudades deles, de mamãe, dele.

A cena da mamãe se tacando na frente de um caminhão, nunca vou me esquecer as pessoas simplesmente só gravavam, não ajudavam.

O que uma garotinha de 7 anos poderia fazer para impedir isso, penso nisso todas as noites.

Por que eles tiveram que sofrer aquele acidente, eles sempre foram tão bons.

Adormeço pensando nisso.

-Meu bem, hoje a gente vai dar uma volta, a rua é um pouco movimentada então não saia de perto da mamãe, ok?- ela fala sorrindo, mamãe tem um sorriso doce.

-ok mamãe - falo abraçando ela com força, hoje o dia está tão bom, tomamos sorvete, formos ao cinema, eu amei, só não amo mais do que amo a mamãe.

- eu te amo meu docinho. - ela fala, parecia sentimental, talvez estivesse feliz.

Ela pega em minha mão me guiando ao uma rodovia.

- mamãe, não gosto daqui, tem muito barulho. - tinha problemas com minha audição, meus ouvidos doíam.

Ela se agacha em minha frente e coloca meus tampões de ruido, sinto um carinho na orelha.

- você sabe que mamãe sempre te amou, certo? Por isso quero que guarde meu rosto e minhas palavras, você é meu tudo, cada batimento meu, é apenas seu e dedicado a você, apenas você, por que você é a única que sempre me amou, e eu te amo mais do que o universo pode explicar, você sempre será meu doce preferido. - logo após concluir isso ela me empurra pra longe e se taca na frente de um caminhão de carga.

- Mamãe... - sentia tudo girar, o que é isso vermelho, o que está acontecendo, por que ninguém tá fazendo nada - MAMÃE!

grito tremendo, antes que eu pudesse ir atrás dela sinto alguém me puxar para longe.

- LIGUEM PARA EMERGÊNCIA, TEM UMA CRIANÇA!! - um homem mais velho fala.

- ME SOLTA!! EU QUERO MINHA MÃE!! - falo me debatendo.

- xii, calma querida, vai dar tudo certo - ele fala me abraçando, me solta, eu quero minha mãe...

Acordo suada e chorando, porra eu odeio tanto isso, eu a odeio, odeio tanto, por que? Eu não era suficiente? Você não disse que seu batimentos era por mim? Por que você me deixou então? Era só ser forte, eu lhe odeio com todas as minhas forças.

Porra, eu odeio tudo isso.

Gente, alguém poderia me ajudar com os hots? Eu sou assexual, então é bem difícil pra mim fazer

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Gente, alguém poderia me ajudar com os hots? Eu sou assexual, então é bem difícil pra mim fazer.

Não revisado.

𝐎𝐃𝐈𝐀𝐃𝐎 𝐀𝐌𝐎𝐑Onde histórias criam vida. Descubra agora