9. Corre corre

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Eai, pessoas!
Tudo bom?!

Fic acabando, triste, mas eu tenho unas pergunta pra vcs lá embaixo. Por enquanto, vamo pra história.

Espero que gostem e boa leitura 💕💕🌙

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O grito de Daneil fez os amigos dele ficarem parados. Com toda certeza aquela unha cairia em alguns dias, o rapaz sentia o dedo latejar e podia jurar que a meia estava um pouco umida.

Devagar, para não fazer barulho, as duas se encostaram na parede e se esgueiraram até a escada.

— Tá tudo bem? — Fernando saiu do lugar e tentou ir até o amigo.

— Essa vadia estourou meu dedo. — não precisavam ver o rosto dele para saber que estava com raiva.

— Deve ter sido só a unha. — Lumena suspirou e pegou seu celular no bolso da calça, não iria cometer o mesmo erro duas vezes e não deixou o aparelho na sala.

Tão rápido quanto as luzes haviam apagado, o flash do celular acendeu, revelando um Daneil encolhido próximo da parede e abraçado abraçando a própria perna, um Fernando que tentava se aproximar dele sem que batesse em nada naquele escuro e Sarah e Juliette, já próximas de Lumena, tentando fugir do lugar.

— Achei vocês. — sorriu maldosa indo na direção do casal.

Juliette estava na frente e não se improtou em empurra Arthur na direção de Arcrebiano, onde ambos cairam no chão, e apenas puxar Sarah pela mão, indo na direção das escadas. Elas chegaram a tropeçar em algumas caixas que estava próximas da parede, mas conseguiram escapar sem qualquer machucado além do corte no braço de Sarah, Lumena também era rápida.

— Nando! — virou a lanterna para o rapaz, que agora estava ao lado de Daniel — Puta que pariu, liga a merda desse disjuntor! — o garoto se assustou com o grito dela, mas fez o que foi madando.

Pulando as caixas no chão, Lumena conseguiu alcançar as garotas na escadas. Puxou o pé de Sarah com força, fazendo a loira cair. A cacheda ainda chegou a erguer a faca que estava segurando, estava pronta para craval-la na perna da maior, mas o chute que ganhou no rosto a fez recuar e antes que pudesse recuperar a posição Juliette imitou a Andrade e mandou a outra escada abaixo por causa de mais um chute na cabeça.

Rápidas e desajeitada elas conseguiram terminar de subir as escadas, mas ainda havia Arthur atrás delas. Arcrebiano havia batido a cabeça em alguma prateleira e estava um pouco desorientado, restando para o amigo o trabalho de subir as escadas e ir atrás das duas.

Enquanto elas iam para o andar de cima, outros dois estavam ainda no porão. Daniel tentava concentrar sua raiva para usá-la como um tipo de força mágica, assim poderia levantar e ir atrás das garotas que estavam lhe dando dor de cabeça, enquanto Fernando estava servindo de apoio para o amigo que mal conseguia colocar o pé no chão.

— Eu vou matar elas. — resmunga aí mesmo tempo que tentava se equilibarar de pé.

— É, seu sei. Você vai matar elas. Mas antes a gente tem que subir. — estava começando a se irritar com Daniel, o rapaz parecia não pensar, agia apenas na emoção do momento e isso estava prejudicando todo mundo.

— Aquela vadia estourou meu pé. Ela vai pagar por isso. — subia os degraus dando pulinhos.

Fernando apenas revirou os olhos, não conseguiria conter a raiva do amigo mesmo, então só aceitou a situação na qual havia de metido. Estava começando a concordar com Carla que aquela não era uma ideia muito inteligente e eles deviam desistir do plano, mas ao mesmo tempo se convencia de que era tarde de mais para sair daquela confusão, então apenas continuava servindo de moleta para Daniel poder andar.

Voltando para o andar de cima, Juliette e Sarah correram para a cozinha, precisavam de mais armas. Acabaram encontrando com Carla e Thaís lá, que estavam conversando encostadas no balcão.

— Eles esconderam as facas, se é isso que estão procurando. — a loira mais baixa informou.

— Merda. — Sarah resmungou. Até teria ficando mais tempo ali xingando as duas por não ajudarem em nada, mas os passos atrás de si a diziam para correr mais uma vez.

— Andar de cima. — Thaís nem esperou que o grupinho perguntasse para poder responder. Ela não queria se envolver diretamente naquilo, mas havia também havia concordado com o "show" daquela noite e nada mudava o fato de que Rodrigo estava morto e ela ajudou com aquilo, sua melhor opção era o fim de Sarah e Juliette, mas não queria sujar as próprias mãos.

— Você é terrível. — a de franja deu de ombros.

— Antes elas do que eu.

Lumena corria como se sua vida dependesse daquilo, nenhum móvel era obstáculo para a garota, que conseguiu passar por Arthur e Arcrebiano e estava, mais uma vez, na sua tão querido posição de líder, guiando os dois pelos corredores da casa em busca das duas.

— Cada a merda da polícia que não chega? Eu não quero uma morte por legítima defesa na minha ficha. — Sarah reclamava entre sussurros enquato olhava pela brecha da porta quem andava pelo andar de cima.

Ela e Juliette conseguiram se esconder em um quarto, a ideia era que fizessem silêncio até que a polícia chegasse e pudessem se livrar daquele grupo de vez.

— Fica quieta ou vão achar a gente. — sussurrou de volta, ela estava tentando achar alguma coisa para limpar o braço de Sarah, que estava sujo com o sangue da mesma — Vem cá. — pegou a mão da maior quando achou um tecido, que ela não sabia exatamente o que era por causa da falta de luz no cômodo — Seu braço tá doendo?

— Tá, mas é pouco. Eu ainda posso usar ele. — a morena não podia ver, mas podia jurar que havia um sorriso maliciosa nos lábios da Andrade.

— Bom saber. Vai de bem útil. — sorria maliciosa.

Tomando cuidado e com a ajuda de Sarah ela conseguiu prender o tecido em volta do ferimento, impedindo que ele sangrasse mais.

Elas conseguiram escutar os passas deles no corredor e antes que eles entrassem no quartos elas se esconderam debaixo da cama.

— Pra onde elas foram? — era a voz de Arthur.

— Devem ter pulado pela janela. — Arcrebiano respondeu se aproximando da janela do quarto.

— Ainda me pergunto como vocês conseguiram entrar na faculdade. — acendeu a luz e foi direto para o closet procurar as duas — Olhem no banheiro. — se pudesse não diria seus passos em voz alta, mas seus colegas não eram muito inteligentes.

Diferente dos três, Juliette e Sarah não precisavam de palavras, só foi preciso chamar a atenção da outra e apontar na direção da porta para que a Freire entendesse a ideia e empurrasse a maior, concordando com a ideia.

Da forma mais silência, discreta e rápida que conseguiram elas saíram do quarto e, para a sorte de ambas, não foram notadas pelos demais.

Estavam no corredor quando escutaram o grito de Lumena, ela havia visto uma sombra fora do quarto e iria correr até lá. Desesperadas, foram na direção da escada e estavam no meio dos degraus quando Daniel e Fernando apareceram vindo da sala.

O sorriso maldoso se mistirava com a expressão de dor do rapaz, deixando a cena até engraçada. Ele estava empenhado em machucar a duas e saiu dos braços de Fernando, segurou firme o martelo em sua mão e deu um passo na direção delas, mas então a vieram as batidas na porta.

— Socorro! — Juliette gritou com toda sua força e um baque mais alto que as pancadas de Daniel na porta do porão foi ouvido, levando a porta de entrada ao chão.

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Eai, oq acharam?
Comentem e votem q eu quero saber.

Oq eu queria dizer é o seguinte: essa fic tá acabando e eu tenho dois enredos prontos pra postar, romance e comédia ou drama?

"Contrato de paciência" ou "Dália negra". Eu quero postar uma das duas até o próximo mês, mas quero visualização também, né kkkkkk

Bom, espero que tenham gostado e até mais 💕💕🌙

Beladonas - SarietteOnde histórias criam vida. Descubra agora