Capitulo 2

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As mãos de Afonso e Daryl agarravam os ferros fortemente, que as pessoas lhe haviam dado para trabalharem ali. O trabalho deles era matar os zombies nas grades, e isso significava estarem longe do grupo e não saberem o que está a acontecer com eles, e isso era demasiado angustiante.

Apesar de os terem deixado viver, eles não acreditavam que quisessem manter essa condição para sempre.


Amy, Beth, Andrea e Emily trabalhavam numa pequena cozinha, onde tinham alguma eletricidade para poderem cozinhar.


"Vocês não deviam tocar na mesma comida que nós, não são merecedores disso..." Uma velha que se encontrava sentada a um canto da sala falou para Amy que era a unica que se encontrava agora naquela divisão, visto que as outras três foram chamadas para limpar uns quartos.


"Nenhum de nós é alemão, porque diz isso?" Amy perguntou, pousando afaca com que cortava a carne de algumas galinhas que eles tinham e olhou diretamente nos olhos da senhora que apontava para ela com uma espécie de bengala na mão.


"Porque, há apenas 3 raças, os mortos, os humanos comuns, e nós, os judeus que somos uma raça totalmente superior." A senhora disse, e Amy soltou um pequeno riso para espanto dela.


"Reclama dos alemães, mas está a pensar exatamente da mesma maneira de Hitler e a fazer o que eles fez, sente-se bem assim?" Amy perguntou aproximando-se dela e ficando frente a frente com a velha senhora, que realmente ja devia ter no minimo 80 anos.


"Tu minha menina, espero que cada pedaço de ti seja arrancado por um dos mortos lá de fora, que vejas a tua carne a ser-te roubada e que sofras cada momento, que sofras muito..." A senhora disse, e Amy olhou-a assustada. Não se tinha apercebido tão bem que afinal o mundo se tinha perdido até ao ponto de uma senhora de idade dizer algo tão cruel e sinistro como isto.


"Eu vou sair daqui, vocÊs vão falhar e vai ser ai que nós vamos acertar. Depois veremos quem irá sofrer." Amy decidiu entrar no jogo da senhora, mas estando desconfortavel com o quer estava a dizer, porque apesar de tudo ela continuava a ser humana e não se sentia bem ao falar assim.


"Amy?" Ela ouviu o seu nome ser pronunciado e á porta viu Afonso, parado a olha-la. Amy deixou a velha que resmungava baixinho e dirigiu-se a ele, nao escondendo por um segundo o quão desconfortavel estava.


"Hey, está tudo bem?" Afonso perguntou segurando no seu braço e fazendo-a olhá-la nos olhos.


"Sinceramente não..." Amy disse, mostrando todo o medo que estava a sentir naquele momento pelo olhar.


"Nós vamos sair daqui, eu prometo." Afonso disso beijando a sua testa carinhosamente, tentando tranquiliza-la. E em parte resultou, mas Amy sabia que promessas nunca foram algum que se compria, então agora muito menos.


"Vamos, o Christian chamou-nos a todos." Afonso disse, e Amy tirou o avental branco sujo e segui-o. Ela ainda não conhecia bem este local, mas parecia que Afonso já tinha tido tempo suficiente para o conhecer.

Percorreram alguns corredores até sairem do pavilhão onde estavam. Percorrem a rua, sobre os olhares julgadores das pessoas ali residerntes, até entrarem no que a Amy percebeu ser o quarto do Christian, muito maior que todos os outros.


"Ora finalmente estão cá todos, fico muito satisfeito com a vossa presença." Christian disse com ar de gozo. A verdade é que nenhum deles percebia porque os mantiam ali se não os queriam realmente ali.


"Porque não podemos simplesmente ir embora?" Daryl disse, apontando para a porta de saida e depois para Christian irritado.


"Não, não... a vossa estadia aqui é, como posso dizer... para sempre talvez seja a palavra certa? Haverá uma especie, de churrasco no domingo... vocês iram estar todo presentes, numa mesa destinada a vocês... teremos uma especie de, jantar da morte." Ele disse, e a respiração de cada um acelarou. O que quereria ele dizer com jantar da morte? Na sua cabeça apenas passava uma ideia: matá-los. Ele iria matá-los ai, significa que ele se estava a contradizer na mesma frase, mas isso agora não era importante.


"Vão descansar, hoje estão dispensados... amanhã teremos uma nova hera." ele disse, pondo-os a todos na rua. Alguns homens conduziram-nos até aos quartos, fechando-os lá dentro!


"Porra, eles vão matar-nos! Nós temos de sair!" O Vasco disse alto, lançando as mãos á cabeça.


"Mas como, nós não temos armas, nem nenhuma saida possivel daqui!" A Beth disse, e alguns deles concordaram com a cabeça achando impossivel escaparem á morte desta vez.


"Por isso é que temos de o fazer durante o jantar." Daryl disse fazendo todos olhar para ele. Como iriam eles fugir de um jantar onde estariam todos presentes?


"Amanhã, quando fomos tomar banho... eu, o Afonso e o Vasco iremos programar os cadeados dos portões para abrirem há hora do jantar, então todos os mortos lá fora iram entrar, e será a nossa oportunidade!" O Daryl explicou a sua ideia, que parecia boa, o melhor que talvez conseguissem arranjar, mas havia imensas duvidas...


"E como podemos ter a certeza que os cadeados funcionaram?" Amy perguntou, pondo a duvido de todos exposta.


"Teremos de esperar que resulte, é a nossa unica chance!" O Afonso disse, fazendo como se tudo aquilo parasse a descida para o percipicio e havia apenas uma chance de agarra a corda que os traria para cima, se ela chegasse a vir.

Agora ou era o fim, ou novamente, um começo.



Oii, desculpem o tempo, a escola já acabou mas tenho estudado para os exames e não têm dado tempo.

Desculpem, mas digam-me, o que estão a achar?

Eu estou a adorar escrever e espero que apoiassem.

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amovos muito ok? Voces são tipo, demasiado importantes e significam tanto!

#cupcakekinney


Who Will Survive? 3ª TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora