Capítulo 12

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"Rapido, fechem o portão!" Amy gritou, aproximando-se e tentando segurar o portão assim como Daryl, Afonso e Vasco enquanto os outros se esconderam em casas e se posicionaram para atirar caso eles não conseguissem aguentar o portão.
A verdade é que, por algum motivo ele se tinha aberto e agora estavam uma meia duzia de zombies a tentar entrar.

"Não vai dar, vamos ter de atirar!" Vasco gritou tambem e todos se afastaram até ao cimo da rua. Assim que tiveram passagem os mortos entraram e seguiram na direção. Todos, inclusive os que estavam posicionados nas casas começaram a disparar, mas por muito que vissem corpos a cair no chão, havia sempre mais de pé.

"São demasiados, vamos subir ás torres de vigia!"
Daryl mandou, e subiu com Afonso enquanto Vasco e Amy só conseguiram subir na outra acima. Em principio estavam todos a salvo.

"Se não fecharmos o portão, vão continuar a entrar!" Afonso gritou de uma torra para a outra e por segundos todas as atenções de voltaram para o portão. O muro era fininho, pequeno, mas mesmo assim grosso o suficiente para caber um pé. E Amy pensou nisso.

"O que estás a fazer?" Vasco perguntou quando a viu equilibrada no muro. 

"Continuem a disparar, chamem a atenção deles... eu vou fechar o portão." Ela disse, e antes que alguem começasse a falar ela começou a andar, devagar por cima daquele muro. Mas o que ela não sabia era que o muro já estava detriorado, e ao colocar um pé mais á ponta, ela acabou por cair.
Conseguiu mais ou menos equilbrar-se, visto que caiu na lateral mas foi o suficiente para os mortos começarem a andar na direção dela. Os outros fizeram barulhos, e conseguiram voltar a chamar a atenção da maioria deles.
Amy matou aqueles que se chegaram mais perto com a arma, mas tinha uma frida na barriga  que impedia que ela tivesse forças para se levantar.
Afonso trocou um olhar com Vasco, e no segundo a seguir era Vasco quem estava em cima do muro, andou um pouco e quando viu a parte do muro onde Amy tinha caido desceu antes, e aproximou-se do corpo da rapariga.

"Anda... vamos lá para baixo."
Vasco disse, e apoiou Amy pela cintura. Andavam devagar, e Vasco precisava de matar alguns mortos que continuavam a entrar, até por a Amy na torre de vigia e fechar finalmente o portão.
Subiu tambem á torre, e mandou Amy deitar-se no chão. Começou a ajudar os outros, e sem zombies constantemente a entrar eles conseguiram acabar com eles.

"mostra..." Vasco pediu, e Amy levantou um pouco a camisola e era apenas uma frida, felizmente nenhuma mordia ou algo perfurado.

"Faz pressão ai, eu levo-te para baixo." Vasco disse e pegou nela ao colo.

"Parece que me continuas a salvar..." Amy disse com uma pequena gargalhada fraca.

"Talvez seja o meu destino, salvar-te." Vasco disse, e por momentos a cara de ambos estava muito próxima. Mas Amy queixou-se com dores, e o Vasco começou a descer as escadas, onde cá em baixo estava um Afonso preocupado que tomou o corpo da rapariga nos braços.

"Hey, eu estou bem." Amy disse, percebendo o desespero do namorado.

"Assustaste-me..." Afonso sussurrou, encostando a sua testa á dela.

"Vêm, traz a Amy para a enfermaria... os restantes limpem o resto!" Beth disse, depois de dar um beijo ao Daryl e seguir com Afonso e Amy para a pequena enfermaria.
Afonso sentou Amy na bancada, e a mesma tirou a camisola.

"Hum... está feio." Beth comentou, e desinfetou a frida. Amy viu-se obrigada a agarrar a mão de Afonso, pois aquilo ardia bastante.
Depois de alguns produtos, Beth conseguiu encontrar uma espécie de penso quadrado e largo, e tapar a frida com cuidado.

"Pronto, como te sentes?" Beth perguntou, depois de Amy agarrar a mão dela e se por de pé com a ajuda dos dois. Amy voltou a vestir a sua camisola.

"Eu estou bem." Amy disse, e caminhou o mais normalmente possivel que conseguiu até á porta, agarrando ligeiramente a sua barriga por cima do ferimento. "Obrigada" Ela agradeceu e Beth deu-lhe um pequeno e cuidadoso abraço.

"Eu levo-te a casa..." Afonso disse e colocou a mão na cintura da namorada antes de lhe dar um beijo. 
Ambos caminharam, e Amy conseguiu sentir o olhar de Vasco sobre ela quando passaram pelo sitio dos corpos, mas o Afonso não tinha reparado então ela decidiu ignorar.
Entraram em casa e Amy deitou-se no sofá.

"Eu devia ir ajudá-los..." Amy suspirou, e Afonso riu.

"Não, tu devias descansar. Eu já volto." Afonso disse, e saiu de casa para ir ajudar os outros. Amy colocou o braço sobre a testa, e começou a pensar em como Vasco não tinha hesitado um segundo em se arriscar por ela, mais uma vez... mas desta vez era diferente, porque eles não estavam juntos, tinham "crescido" e pelo que sabiam já não havia nada entre os dois.
Mas poderia um amor de anos ser apagado assim?


Hey, pequeno eu sei... mas ando desmotivada.
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#Cupcakekinney

Who Will Survive? 3ª TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora