The Owner - Hualian [ABO]

Capítulo 3 - O Reencontro!

LAN WANJI POV

A vida no morro é boa. Nasci e me criei aqui. Meus pais são comerciantes e meu irmão Lan Xichen mora em outro país. San lang ficou sabendo do sonho dele em ir estudar fora e deu cem mil a ele. E eu sou muito grato a ele e por isso me esforço para dá o meu máximo. Eu olhei para o ômega do meu lado e levantei tirando a camisinha. Não sou otário de vacilar com esses omegas fáceis não. Já me basta o Kaily que tentou me dá o golpe da barriga. San lang me disse para assumir ele e cuida do meu fihote. Mas eu não o toquei por meses e sua barriga não crescia. Ele sempre dava uma desculpa para não ir ao médico e fazer um ultrassom para eu ver.

Mas um dia San lang o chamou e ele mesmo o levou ao postinho. Xue yang já estava aqui. Ele só faltou revirar Kaily de cabeça para baixo e não encontrou criança nenhuma. Eu senti alívio e San lang me perguntou o que eu queria fazer contra ele para pagar a humilhação pública que ele me fez passar. Eu só fui embora me sentindo livre dele e de suas armações que não foram poucas. Mas San lang não deixou barato, Mandou organizar um baile e raspou a cabeça dele na frente de todos. Kaily era lindo e tinha um cabelo de dar inveja. E San lang foi na sua vaidade. E depois ele foi embora do morro. San lang não é carrasco, na verdade ele é bem na dele, diferente de mim e do Luo Bing que não temos pena. Nan Feng e Jixuan são de boas. Pegam um ômega aqui e depois solta por ali. Nada de se amarrar. O que é bom. Eu olhei outra vez para Kakyuu e suspirei. O ômega passou a noite me ligando enchendo o saco e cá estou eu antes das sete da manhã, na casa de foda. Aqui é um lugar que usamos para transar. Deuses me livre de levar omegas para a santidade do meu lar.

_O que você ainda tá fazendo aqui? Vaza! Não me faz te jogar na rua - ele me olhou chocado, Era a primeira vez eu ficava com ele. Mas Kakyuu já estava me dando mole a muito tempo.

_Como é Lan zhan? - eu levantei a sobrancelha para ele.

_Eu disse para vazar. Quer que eu desenhe? Anda porra vai embora. Tenho coisas para fazer. E não me chama de Lan zhan. Eu sou o gerente-geral desse caralho. Vou tomar banho e quando eu sair já é para você ter ido embora - Eu levantei e tirei dois mil da carteira. É só isso que esses omegas querem. Dinheiro e status. Eles arranjam confusão com os outros pelo posto de fiel dos chefes. Eu sou gerente-geral, Luo Bing o sub, San lang o chefe, Nan Feng e Zixuan são os gerentes de carga. Mas isso é para deixar as funções claras. Segundo o San lang nós somos os donos. É engraçado ver o que nos tornamos.

Hua Cheng é herdeiro do morro por causa do seu pai. Eu entrei devido a amizade com ele e o Luo Bing, e a uns dez ou mais anos atrás chegaram Nan Feng e depois Jixuan. Eles são mauricinhos do asfalto mas por alguma razão vieram parar aqui no morro. Hua Cheng não faz as coisas a toa, ele passou anos observando os dois, e pelo visto não encontrou nada. Trabalhamos juntos e não arranjamos encrenca com os outros morros, somos da paz apesar de não ser os caras mais certinhos do mundo, Hua Cheng também nos proibiu de usar drogas, segundo ele seria contraproducente se usarmos a mercadoria, isso ele aprendeu o seu pai o antigo dono

Ele sempre nos falava assim: Não use drogas, só as venda. E isso se estendeu aos que estão no comando. Porém ainda sim eu gosto de um cigarro ou outro. Terminei meu banho e peguei meu cigarro. O garoto já havia ido embora e não deixou rastros, nenhuma notinha para trás. Os omegas daqui são mais caras do que as putas do asfalto. Acendi meu Dunhill e me vesti. Sai da casinha e comecei a caminhar pelo morro. Segui até o carro e fui tomar café na casa de minha mãe. Ela estava acabando de passar o café e meu pai estava chegando com sua inseparável bengala. Ele levou um tiro na perna a uns très anos atrás na entrada do morro e foi levado para um hospital do asfalto. Foi agoniante mas também foi o dia em que me apaixonei pelo seu médico. O Dr.Wei era lindo e seu sorriso me prendeu. Ele cuidou do meu pai pelo tempo em que ele esteve internado. Eu ficava todo retardado quando o ômega falava comigo. Eu ia todos os dias ao hospital arriscando ser preso só para lhe ver. Porém um dia antes de meu pai ter alta, os deuses resolveram atender aos meus pedidos. Eu estava indo embora quando o vi na estrada parado com o carro saindo fumaça, me ofereci para lhe ajudar e ele ficou aliviado ao me ver. Seu telefone havia descarregado e não tinha como ligar para os amigos que trabalhavam no mesmo hospital.